A FN Herstal recebeu a notificação do USSOCOM Program Executive Office—SOF Warrior (PEO—SW) de que o memorando de aquisição do SCAR foi aprovado e assinado em 14 de abril de 2010, passando este programa da FN para a fase Milestone C. Esta decisão autoriza a produção e a distribuição dos Combat Assault Rifle (SCAR) MK 16 e MK 17 para as Forças de Operações Especiais (SOF), bem como do Enhanced Grenade Launcher Module (EGLM) MK 13.
Mk.16 SCAR-L (Light) | Mk.17 SCAR-H (Heavy) | |
Caliber | 5.56×45 NATO | 7.62×51 NATO basic 7.62×39 M43 and others additionally |
Overall length, standard configuration | 850 mm (max) / 620 mm (min) | 997 mm (max) / 770 mm (min) |
Barrel length | 254mm/10″ (CQC), 355mm/14″ (Std), 457mm/18″ (LB) | 330mm/13″ (CQC), 406mm/16″ (Std), 508mm/20″ (LB) |
Weight | 3.5 kg empty | 3.86 kg empty |
Rate of fire | 600 rounds per minute | 600 rounds per minute |
Magazine capacity | 30 rounds standard | 20 rounds (7.62×51 NATO) 30 rounds (7.62×39 M43) |
Na sequência de uma solicitação em todo o mundo para a indústria de armas militares, nove vendedores apresentaram uma dúzia de modelos diferentes para um novo sistema modular e de grosso calibre. O FN SCAR foi o único sistema de armas a passar em todos os critérios “Go” e “No-Go” e foi escolhido por unanimidade, em novembro de 2004, pelo júri composto por profissionais seniores de cada componente das SOF.
O SCAR é o primeiro fuzil de assalto adquiridos pelos militares dos EUA através de uma competição aberta, desde os ensaios do M16, em meados da década de 1960. Os testes de confiabilidade, precisão, segurança e ergonomia foram administrados a partir de agosto de 2005 a setembro de 2008.
Foram conduzidos em uma variedade de ambientes, inclusive urbano, marítimo, floresta e montanha no inverno. O SCAR obteve sucesso co mais de dois milhões de cartuchos de munição durante estes testes, tornando-se uma das armas mais testadas na história de pequenas armas.
O sistema FN SCAR consiste em duas plataformas altamente adaptáveis, modulares e um lançador de granadas. O MK 16 MOD e de 5,56 milímetros para Forças de Operações Especiais e o MK 17 é o de 7,62 milímetros. Ambas as armas estão disponíveis em três diferentes comprimentos, otimizados para realização de operações de combate aproximado, infantaria padrão e fogo de longo alcance de precisão.
Todos os canos do SCAR podem ser facilmente trocados pelo operador, em apenas alguns minutos, para imediatamente atender aos requisitos de praticamente qualquer missão. O Enhanced Grenade Launcher Module (EGLM) de 40mm é montado rapidamente sob o cano de uma plataforma SCAR, proporcionando capacidade adicional de poder de fogo do combatente individual, e pode ser facilmente configurado para ser usado como uma arma autônoma também.
Por causa do design modular do sistema SCAR, a uniformização ergonômica (100%) e partes comuns (mais de 80%), há uma redução significativa nos custos de treinamento e suporte do ciclo de vida. A arquitetura aberta do sistema de armas é projetada para suportar os avanços dos futuros requisitos operacionais, incluindo novas munições, dispositivos de pontaria, sistemas de mira e equipamentos de missão crítica.
NOTA DO EDITOR: Os fanáticos pela FN SCAR podem adquirir o modelo de Airsoft na QG Airsoft, clicando aqui.
E pela primeira vez em quase 40 anos, os soldados americanos poderão ir para a guerra com um fuzil que não tem medo de água ou sujeira…
Lembra o FAL, principalmente a versão que tem o cano mais longo.
Que inveja!
Nada contra a IMBEL! Mas a falta de notícias sobre os testes com o MD97L indica maus augúrios.
E o tempo passa …
Esse é o melhor fuzil do mundo na atualidade. E ainda mata bem a saudade do FAL. 🙂
Braziliano disse:
12 de maio de 2010 às 10:43
IMBEL? Privatiza!
Imbel é um setor difícil de ser privatizado pelo seu valor estratégico, e ultimamente esta gerando lucro com exportação de cartuchos de vários calibres.
O que poderia ser feito é abrir uma parte de seu capital no máximo 50% para se tornar mais eficiente.
Tem gente contra a Imbel exportar material bélico alguns cartuchos apenas, já imaginou se a empresa for privada?
Se a exportação não for maquiada pelo GF a empresa vai a falência.
É Vader…….
Dinheiro publico no brasil só serve para gastos de governo……. E claro, auxílios gerais para os executivo e legislativo
Shinigami disse:
12 de maio de 2010 às 11:20
E qual o problema dela ser 100% privada e necessitar de autorização do congresso para certas exportações????
Que eu saiba, nos E.U.A sempre foi assim, e sempre funcionou muito bem!!!
E olha só………. Têm a maior indústria bélica!!!!!
Coincidência hein???????????
Agora pra falar do verdadeiro assunto do tópico:
A foto do fuzil desmontado é muito legal!! Mostra sua simplicidade, talvez aí esteja sua eficiência!!
É sempre bom lembrar que os AK sempre estiveram no topo, e sempre tiveram na simplicidade e fácil manuntenção, seu sucesso operacional e de vendas!!!
Isso daí é o conceito MISS (Make it simple stupid!) que veio do KISS (Keep it simple stupid!). Levando esses conceitos pra planta da para fazer coisas incriveis 🙂
Se fosse com novos fuzis seria mais fácil.
http://www.youtube.com/watch?v=DWqgt67L1Pw&feature=related
Vitor disse:
12 de maio de 2010 às 12:06
“Isso daí é o conceito MISS (Make it simple stupid!) que veio do KISS (Keep it simple stupid!).
AHUAHUAHUAHUAHUAHUA! 🙂
É bem isso mesmo.
Abs.
Puxa,seria interessante se o EB substituisse o FAL e o Para-fal por aquela versao 7.62 com cano médio,o curto talvez para pqd e commandos.
Aliás,quando que vamos trocar nossos fuzis hein,estamos utilizando um fuzil com quase 60 anos de idade,quase da época da segunda guerra.
Apesar do Fal ainda ser bem moderno no sentido de ter precisão incrível,confiabilidade notável e poder de destruição excelente,seu conceito já está ultrapassado,não dá pra por um lança-granadas e uma mira Acog ou ponto-vermelho nele sem modificações.
T+++
o Scar é um dos meus preferidos junto do G36, mas seria sonho velo no EB……
Brasiliano, pelo que eu sei e até ja comentei, o MD97 se saiu pior do que o previsto e desistiram dele, visto que a Imbel não tem tecnologia e sim “cabide de emprego”.
Mas não tenho certeza sobre a desistência por parte
da Imbel. Mas o que importa é que nosso EB está muito preocupado com o principal armamento do soldado. lol ahahah
o mais interessante é a possibilidade de troca do cano para ulitizar munição 5.56 ou 7.62. muito bom mesmo.
Bernardo R. disse:
12 de maio de 2010 às 11:31
A diferença é que lá o povo aprova, aqui tem que ser na moita se não a mídia ataca o GF, veja os últimos artigos do Correio.
http://www.alide.com.br/wforum/viewtopic.php?f=24&t=2166&start=75
Vamos aguardar para ver como vai ficar o Imbel A2 a missão.
http://pbrasil.files.wordpress.com/2009/09/notfuz.png
Em minha opinião, o FN SCAR, junto com o HK 416/417 e o G36, é o melhor fuzil da atualidade.
Só de trocar o FAL por alguma arma mais moderna, que possa suprir as necessidades de combates urbanos e mata já estaria de bom grado…
Nem precisa ser o SCAR…um…TRAVOR seria mais barato e cumpriria a missão.
Me dói a língua dizer isso, mas concordo com o Vader, esse fuzil, até onde meu conhecimento consta, é o melhor em operação no mundo! Sem precedentes e sem concorrentes…. Um puta fuzil.
Mas eu pensava que a SOF já o estava operando, ganharam um fuzil incrível, sem dúvida.
Queria saber se o AK participou dessa concorrencia!
Ainda acho ele o melhor fuzil do mundo, pois é simples, letal, barato e facil de usar.
Aquela demonstração dele onde o cara pisa, derruba, joga na agua, areia, lama e passa um jeep por cima e o cara simplesmente junta a arma e sai atirando normalmente é muito importante. Acho isso mais util e eficaz do que esses trilhos, empunhaduras, visores, luzes e lança granadas que tem nesses fuzis ocidentais. São importantes, mas isso é como esses acessórios que tem em carros, deixam bonito e chic, mas o que manda mesmo é o triangulo, motor, suspenção e transmição.
O AK foi o verdadeiro suplente da lança, espada e arco na arte da guerra. Esse fuzil acima, como o G36 e o Ak5 estão mais para a Claymore e a Katana do que para a espada larga e a lança.
No Vietnã assim como no Afeguenistão, muitos guerrilheiros ficaram a guerra toda com seu fuzil AK-47, ao passo que o M-16 era trocado a cada três meses ou menos pelos americanos.
Shinigami,
com tudo às claras, bem explanados os benefícios para o povo, ele aceita, é só fazer uma leve propaganda…
Essa é a maravilha da publicidade!!
Deixo claro que quero dizer “lavagem cerebral”, e sim, dotar o povo de informação, para que não sejam entrave para boas articulações e medidas para nossa indústria!!
ops……..
“deixo claro que NÃO quero dizer “lavagem cerebral”……….. etc….
Pedro disse:
13 de maio de 2010 às 10:13
Pedro, o AK-47 não tem precisão, pois não é uma arma balanceada. E isso hoje em dia é essencial ao combate.
Sds.
e quanto ao Ak-103???
Faz boa concorrência?
ak-107/108?
Pergunto por pura ignorância mesmo……..
Um Ak-107/108, que aliás sequer são os melhores fuzis russos (O An-94 seria o “melhor”), nem se compara com esse fúzil. Primeiro porque o SCAR é muito mais fácil de desmontar, significa que por consequência é de manutenção muito mais prática que qualquer outro fuzil. É modular, significa que um mesmo fuzil pode ser utilizado em uma série de ambientes distintos sem qualquer dificuldade.
É ergonômico e pode ser usado por canhotos e destros…
É O FUZIL. Não só melhor que qualquer arma russa como qualquer outra do mundo, não tenho dúvidas.
Contudo, eu acho que a produção desse fuzil ainda deve ser cara. Quando conseguirem produzir em massa esse tipo de armamento a baixo custo vai ser uma revolução nos campos de batalha.
A serie AK é ideal para forças não profissionais, nós.
AK é extremamente robusto, digere munição do jeito que for, aguenta muito mal trato mas justamente seu ponto forte (arma robusta) incide em tolerâncias grandes, prejudicando sua precisão.
É… essa falta de precisão é informação já bem difundida…. Até jogos de tiro reproduzem com perfeição as diferenças entre fuzis…..
Mas realmente não sei nada dos AK “novos”….
Forças russas são profissionais, utilizam-na ou não??
Seriam eles produzidos exclusivamente para exportação??
Bernardo, os novos têm, em geral, sistemas de compensação ativa do recúo, supressores de ruído e clarão orgânicos, feitos de materiais compostos, capacidade para receber diversos acessórios, etc… Em suma, são Ak-47 do séc XXI.
Mas como eu disse, estão numa categoria abaixo do SCAR, são fuzis para produção em massa, bons, mas não hão de ser comparados ao SCAR!
Acho que o EB esta muito contente com o FAL.
As coisas devem ser feitas do simples para o complicado, do facil para o dificil, da maior para a menor necessidade. Acho que a arma do nosso soldado esta para la de defasada, com as devidas ressalvas, tendo em vista o valor do velho FAL, mas convenhamos, seu histórico já conta muito mais de 40 anos em nossas FA.
Então por que não priorizar a atualização de nosso armamento individual mais básico, quem sabe depois pensar em outros projetos.
sds
FighterSkilll disse:
12 de maio de 2010 às 17:04
Concordo com você em genero numero e grau!!!
Se não temos competencia para fazer algo bom, então que aproveitemos que a Taurus já tem um projeto em cima do modelo (travor)e vamos para a luta!!!!
Daqui a pouco o FAL faz 80 anos e nos ainda com este trambolho!!!! É um excelente fuzil, mas sua epoca já passou!!!!! Bola pra frente!!!!
O nome do fuzil é Tavor TAR-21, e não Travor. Esse fuzil foi projetado em Israel pela IWI, e já foi adotado pela IDF. Não é projeto da Taurus, que apenas quer produzí-lo sobre licença para o EB (e talvez a MB e a FAB).
http://www.google.com.br/search?q=tavor&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a
Sobre licença não, SOB licença! Mas ainda prefiro o HK G36.
mas que coronha horrível. destoa do conjunto, tira o equilíbrio da peça e deforma o desenho. Além de ter uma funcionalidade nada prática e nada revolucionária. e os americanos parecem apreciar este conceito, visto que quase todas as armas longas em desenvolvimento para as suas forças armadas, empregam o tipo
Nao existe esta bobagem de melhor arma, mais poderosa, etc.
Caso fosse assim, nenhuma arma eleita como “a melhor”, jamais seria substituída.
Existem conceitos de emprego e cada uma é projetada para se manter na vanguarda do seu nicho. Se fizermos uma análise profunda sobre a origem e o emprego que se pretende de um fuzil de assalto, talvez acabemos concluindo que a série AK é a que mais virtudes possui, desde suas origens fiéis aos conceitos alemães, até os dias atuais. Somente após a batalha de Dien Bien Phu é que o mundo todo (Ocidente e Oriente), pôde ver já plenamente em produção e em uso crescente, uma arma que conseguiu substituir tanto as submetralhadoras, como as carabinas e os fuzis convencionais, suprindo as desvantagens e assimilando as virtudes de todas estas armas com um nível de equilíbrio ainda não alcançado por nenhuma combinação de arma/calibre ocidental.
Esta arma é a Ak-47, óbvio. E por estes e outros motivos é a campeã de vendas desde sua origem e eleita a preferida de quase cem milhões de combatentes.
Nem por isto é melhor ou mais poderosa que um FAL ou um M-16.
É apenas mais equilibrada que estes e por isto ainda é muito copiada.
Luis disse:
15 de maio de 2010 às 12:22
Desculpe pelo erro no nome do fuzil, preguiça de procurar!
Não disse que é um projeto Taurus, disse que a Taurus tem um projeto em cima do modelo. Assim como os Famae, que são chilenos, que são adaptações do projeto de fuzis suiços….e por ai vai!
Assim como nosso querido FAL, um Tavor licenciado cairia muito bem em nossas FAs não acha????
Mais compacto, mais facil de transportar, desenho modular e melhor ainda, novo!!!!!
Eu acho o G36 muito grande! Vi um na LAAD no Rio e achei tão volumoso quanto o FAL (logico que mais leve e mais moderno), mas ainda sim volumoso e estranho de operar. A desmontagem dele parece ser um terror em um ambiente de mata fechada! Tem um monte de peças pequenas e pivos para serem removidos!!! Sei lá, não gostei muito do que vi!
Tenho 1,75 de altura, ou seja, um brasileiro comun, e ao manusea-lo, mesmo que por pouquíssimo tempo, me senti desconfortaval com ele!
Não tive a mesma sensação com o Tavor e com o colt M-4 que empunhei na mesma feira.
Como já disse em outro post, não sou especialista de nada, apenas gosto do assunto!
Servi no EB com o FAL, e tive a mesma sensação ao opera-lo que tive com o G36 (apenas manusea-lo)! Apenas com um peso menor!
Prefiro um projeto um pouco mais compacto!
Sendo está apenas uma opinião pessoal!
Forte abraço!
Se a Imbel é cabide de emprego, a solução não necessariamente é privatizá-la. Muito mais simples seria você só colocar em sua gerência apenas funcionários de carreira e implementar um plano de cargos e salários, avaliação de desempenho, metas e objetivos, enfim, gerenciar a empresa como qualquer empresa deve ser. Se a empresa não for lugar pra colocar apadrinhado político que não entende nada de m. nenhuma já melhora bastante.
Sobre o FAL, ótima arma mas nada dura pra sempre. Minha opinião é simples, se a Imbel não acertar com o a nova tentativa do seu MD (que a meu ver parece o mesmo fuzil só que com outros materiais e uns trilhos), faz-se uma RFI para os principais concorrentes: FN, Barrett, HK, IMI, Rosoboronoexport e quem mais interessar, pega uma meia dúzia, maltrata no campo da Marambaia e escolhe o melhor. Feito isso, compra a licença de fabricação e coloca a Imbel E a Taurus pra trabalhar. Simples não? Basta o governo querer? Garanto que se demonstrar ao povo a economia que isso gera todo mundo aceita.