Suécia deve fechar acordo de mísseis Patriot no valor de US$ 1 bilhão
ESTOCOLMO (Reuters) – A Suécia fechará um acordo nas próximas semanas com a fabricante de armas norte-americana Raytheon para comprar o sistema de mísseis de defesa aérea Patriot, que moderniza suas forças armadas em meio a tensões com a Rússia.
A breve guerra de Moscou com a Geórgia em 2008 e a anexação da Península da Crimeia seis anos depois levou a Suécia, um não membro da OTAN, mas com laços estreitos com a aliança, a reconstruir suas forças armadas após décadas de negligência.
“Agora estamos negociando com os EUA sobre o Patriot e pedimos a permissão do governo para assinar o contrato”, disse Joakim Lewin, chefe do Escritório de Design do Exército da Administração Sueca de Materiais (FMV), que adquire e mantém equipamentos para o militares.
O acordo vale inicialmente cerca de 10 bilhões de coroas (US$ 1,13 bilhão) e é a maior compra militar desde 2013, quando a Suécia comprou 60 caças Saab Gripen E atualizados, um negócio no valor de 47 bilhões de coroas.
O atual sistema de defesa aérea da Suécia, que tem mais de uma década, não consegue derrubar mísseis balísticos inimigos.
De acordo com Lewin, o acordo Patriot inclui quatro unidades de tiro, peças, treinamento e um número não divulgado de mísseis.
O contrato também inclui uma opção para expandir a compra para até 300 mísseis. Se a opção for usada, o projeto final será de cerca de US$ 3 bilhões, disse Lewin.
A entrega está prevista para começar em 2021.
Até agora, outros 15 países compraram os Patriots, incluindo membros da OTAN, Alemanha, Holanda, Romênia e Polônia. A Suíça, neutra, disse que está considerando o Patriot entre outros sistemas.
O governo sueco tem até 10 de agosto para tomar uma decisão final sobre o acordo.
FONTE: Reuters
Patriot + Iris-T na versão SAM + RBS 70
A defesa antiaérea da Suécia vaj ficar completa.
Quem planta colhe….
As políticas agressivas do crápula do Kremlin estão frutificando, com os países da Europa cada vez se rearmando mais e mais rápido
Acabei de postar um comentário no PA sobre o plano de manter 285 A-10 até a década de 2030, falando que p/ mim isso é a prova que a Guerra Fria voltou graças ao Putin e citei as últimas decisões da Suécia p/ comprovar.
Dificilmente o A10 seria usado num conflito de alta intensidade.
Depois de eliminadas as defesas aéreas acho que seria sim.
Uma coisa que percebo em muitas análises é que não se considera o cenário como um todo. Não é porque existe uma tecnologia que pode eliminar determinado tipo de ameaça que ela estará disponível a todos os países, mesmo disponível não será em nº ilimitado, ou seja não poderá ser empregada em todas as situações e também não será impossível de ser eliminada/enganada por algum outro tipo de ataque. Há também a questão da logística p/ manutenção e ressuprimento ( mísseis, projeteis, combustível, etc.), isto é, não é tão simples como muitos pensam.
Ele foi feito pra isso.
COMENTÁRIO APAGADO POR ATAQUE A OUTRO COMENTARISTA
COMENTÁRIO APAGADO POR ATAQUE A OUTRO COMENTARISTA
Desde o século passado que os A-10 estão integrados às bombas JDAM e aos pods Litening e são capazes de atacar em grande altitude. Se brincar vão integrar neles as SDBs já que foram integradas até aos AC-130.
E tem também os tais sistemas de ECM… o dos russos deixa os aviões deles “imunes” aos Amraams e equivalentes. Pau que dá em Chico dá em Francisco.
Bosco,
Só lembrando que essa “imunidade” é bastante relativa… É dito do AIM-120D possuir capacidade de rastrear a interferência e orientar-se por ela ( home on jam ).
RR,
“Ele acreditouuuu….!!!” rsrsss
Brincando RR. Claro que não há nenhum sistema absoluto e com 100% de eficiência. O máximo que os sistemas de ECM fazem é dificultar ou complicar. Até os super hiper fodásticos DRFMs russos também só degradam a efetividade dos mísseis guiados por radar, dificultando a vida do inimigo.
Quanto ao HOJ, só um adendo: todas as versões do Amraam são capazes e também há outros mísseis guiados por radar que são capazes de se dirigir à fonte de interferência, tais como o PAC-2, Harpoon, etc. Basicamente qualquer míssil guiado por seeker radar (ativo ou passivo) é capaz de implementar a técnica HOJ. O que conta é mais no software do que algum hardware específico.
E há fortes suspeitas que o HOJ não é efetivo contra sofisticadas técnicas de ECM tipo DRFM. Nesse caso a “solucionática” é utilizar o data link de duas vias. O data link de retorno (down link) é capaz de informar que há discrepância da informação do radar do caça com o radar do míssil e essa “conversa” de duas vias combinado com o GPS e técnicas de ECCMs podem resultar em quebrar o ECM inimigo e fazer o míssil cumprir sua missão.
O AIM-120D é dotado de capacidade HOJ, data link de duas vias e GPS integrado. Em tese é bem resistente à ECM tipo DRFM.
Não se sabe se o radar do AIM-120D é de varredura mecânica ou eletrônica.
*Até hoje não há confirmação do tipo de radar do AIM-120D.
O futuro aponta para combinar um radar AESA de banda dupla (centimétrica e milimétrica) e seeker por imagem térmica.
Bosco.
Como sempre, uma aula.
A combinação radar + IIR em um único petardo logo torna-se realidade pelos dias de hoje, mesmo que em outros seguimentos ( LRASM ). É questão de tempo até chegarem ao AESA dupla banda + IIR onde se projetar necessário. E logo surgem modelos de mísseis com multiplas funções e elevado índice de comunalidade, bastando apenas dotar o “corpo” de módulos específicos e atualizar software para adapta-los as necessidades da missão.
Só recordando que buscar a combinação infravermelho + radar é coisa de décadas; desde quando os F-102 Dagger lançavam dois mísseis AIM-4 em sequência, respectivamente guiados por IR e radar, para garantir um alvo…
RR,
A lista de mísseis com seeker duplo e triplo é imensa, mas por incrível que pareça não há nenhum ar-ar. Pra mim isso é um mistério!
E também é um mistério o porquê não instalarem o seeker do AIM-9X no bico de um amraam.
Por incrível que pareça já testaram uma modificação do amraam com o seeker do AIM-9X no programa NCADE, que visava um míssil para interceptar mísseis balísticos na fase de ascensão. O seeker seria acionado na alta atmosfera, acima de 40 km de altura, o que não é o caso de um míssil BVR.
Esse aliás, é um dos motivos que eu acho o Ocidente não utiliza seeker IR em mísseis BVR. No Ocidente não existe nenhum míssil com seeker IR com velocidade acima de Mach 3.5. Nem ar-ar e nem sup-ar.
Como sabemos os mísseis BVR e os sup-ar de longo alcance atingem velocidades acima de Mach 4. Não raro chegam a Mach 5. Pelo que já li, na atmosfera mais densa (abaixo de 20 km) não há “janela” capaz de discernir a radiação IR do alvo da radiação IR da “janela” provocado pelo atrito.
Os russos adotam o R-27 T que é um míssil BVR com seeker IR e de modo geral eles dizem que a velocidade da família R-27 seria de Mach 4.5.
Pode ser que no caso específico do R-27T a velocidade seja menor ou pode ser que os mísseis R-27T tenham “janelas” com materiais mais eficientes que permite a eles atingirem maiores velocidades. Vai saber!!
De qualquer forma por que os russos não têm mísseis ar-ar BVR com seeker duplo se de fato o R-27T tem velocidade acima de Mach 4??
Fala-se agora do Stunner, que teria velocidade Mach 7 e contaria com seeker duplo (radar/IR), mas não dá ainda pra saber como ele opera. Como se espera dele ser antibalístico, pode ser que utilize o seeker IR só em grandes altitude, onde o arrasto é menor.
Vamos esperar pra ver o que o futuro reserva.
Um abraço.
Listinha de alguns mísseis atuais com seeker duplo e triplo:
–
Duplo:
–
Radar ativo + radar semiativo:
SM-6
–
Radar (ativo ou semiativo) + HOJ:
Amraam
Standard SM-2
ESSM
Harpoon
etc.
–
Radar semi-ativo + IR:
SM-2 Block III B
–
Radar ativo + LSA:
Brimstone DM
JAGM Block I
Spear 3
–
Radar ativo + IR:
Hsiung Feng II
XASM3
Barak 8
Stunner
LRASM
Tomahawk ASM
–
Radar ativo + antirradiação
AARGM
–
IR + antirradiação:
RAM
–
antirradiação + IIR:
Harop
X58
–
–
–
Triplo:
–
radar ativo + LSA + IIR:
JAGM
SDB 2
Perfeito, Bosco.
Obrigado pela lista.
Saudações.
OFF Topic “investigativo”…
Estava admirando a beleza do Terrex, pensando como esse 8×8 é F…
Aí me veio a mente: “Mas eu já vi essa torre em algum lugar”…
.
Ai eu lembrei onde vi essa torre: http://ares.ind.br//new/img/banner/torc30-mk2.jpg
.
Achei interessante…
Aí descobri que essa é uma torre da Elbit… Uma tal de “Elbit MT30”.
.
A torre é show:
Esse Terrex é muito show e essa pintura ficou muito legal rsrsrs.
Pois é, Bardini…
O máximo que podemos esperar é algo similar a isto:
http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2012/03/IVECO_Hitfirst_30mm.jpg
E se vier, cá entre nós: tá bom demais…
Por hora, ainda penso que a cavalaria mecanizada terá no 6×6 seu único esteio pelas décadas por vir ( o que não é vergonha nenhuma, visto ser um veículo novo e que cumpre seu papel ).
Nem estava pensando em Brasil, apesar da torre estar no portfólio da Ares. Foi só uma curiosidade.
Mas a torre da Elbit/Ares é superior a essa da Leonardo.
.
Se for pensar em Brasil, eu acho que o SuperAV seria o mais interessante dessa foto, mas no tocante ao CFN, se comprovada a capacidade de navegar do navio até a praia.
Bardini,
https://www.youtube.com/watch?v=0XYmuicXdQE
https://www.youtube.com/watch?v=RNgjRFnUy84
Creio que o danado dá conta… Tal como no EB, não penso que substituirá as lagartas. Mas certamente que a adoção de um 8×8 como esse dará nova dimensão a capacidade anfíbia.
Era a proposta para o Land 400 australiano, perdeu pro Boxer, salvo engano o canhão não é 30 mas 35mm.
Um veículo parecido disputa o ACV do USMC, contra o Super AV da BAe.
Interessante a compra de um sistema de defesa AA de longo alcance por parte dos suecos… E isso evidentemente pode representar uma mudança considerável na maneira como pretendem lutar.
Era comum a força aérea daquele país operar suas aeronaves de caça de bases dispersas pelo seu país. Contudo, o advento de satélites comprometeu a localização de qualquer instalação em terra, ao que passaram a desenvolver o conceito de operar de estradas. E até então, conseguiram considerável flexibilidade, tornando difícil a um potencial adversário pegar a caça no solo. Mas ocorre que novas circunstâncias levantaram novos paradigmas.
Por conta de custos e para manter-se na vanguarda, a Fligvapnet será fatalmente obrigada a reduzir-se em números; logo até um ponto onde pode tornar-se impossível montar ações coordenadas de grande envergadura diante de um adversário numeroso como a Rússia promete voltar a ser.
Em outras palavras, é provável que os suecos, que já operam prevendo estarem sempre em inferioridade, pensem agora em operar a sua força aérea apenas de forma reativa, somente aproveitando oportunidades que por ventura surjam, passando definitivamente a prioridade para a negação do espaço aéreo. Assim sendo, justifica-se a defesa AA de longo alcance, para resguardar centros vitais e principais áreas de concentração de meios, além de aumentar consideravelmente o custo de uma eventual empreitada contra seu sistema defensivo.
—
Curioso notar que também parecem ter abandonado o conceito do BAMSE…
Sendo um sistema guiado por rádio, o RBS-23 representa uma exposição já algo excessiva das defesas AA pelos nossos dias, visto necessitar de um radar diretor locado no alvo durante todo o processo de interceptação. Mesmo considerando ser capaz de submeter um alvo ao seu sistema optico, isso é considerado pouco para necessidades futuras.
Já hoje e pelos anos seguintes, sempre haverá a necessidade de se submeter mais de um alvo por vez, o que implica em um pesado sistema composto por radar de aquisição/radar diretor ( caso do Pantsir ), ou um sistema que combine radar de aquisição/míssil ‘lanch and forget’. E os suecos preferiram enveredar para este último caminho, que, pelo advento da tecnologia AESA, promete radares de aquisição cada vez mais precisos e dificeis de rastrear, dispensando o radar diretor em favor de mísseis com seeker, possibilitando unidades de tiro de operação consideravelmente mais segura…
Num outro campo, e talvez mais importante… Por mais que se critique o custo de operação de mísseis com seeker frente aos “teleguiados”, o fato é que a segurança representada pela primeira opção é o que os suecos precisam de fato. Para eles, preservar equipamento e pessoal habilitado tem importância muito maior.
_RR_ 1 de junho de 2018 at 19:33
Perfeito _RR_
A defesa sueca sempre se foi estruturada pensando-se em uma possivel invasao por parte da URSS. E diferente da Dinamarca, Noruega e Islandia que aderiram a OTAN, a Suecia preferiu optar por ser um país neutro, e por isso desenvolveu seus proprios meios de defesa. O ponto de vista sueco é impedir uma possivel invasao ate que reforços cheguem do Ocidente e tbm evitar a perda de pessoal qualificado.
Devido a atual conjuntura economica e aos efeitos da globalização o Governo Sueco esta priorizando a otimização dos seus sistemas e forças de defesa ja que quantitativamente ele não tinha capacidade de fazer frente a URSS e nem a Russia nos dias de hoje.
Analisando o cenario num todo é bem improvavel que haja qualquer tipo de escalada militar por parte da Russia.
Putin tem problemas muito maiores ao lidar com os radicais islamicos no Daguestão, Inguchetchia e Tchetchenia.
Duvido muito que a Russia nos dias atuais iria se aventurar militarmente contra a Europa.
MGNVS,
Bom dia.
Também não acredito que Putin venha a aventurar-se contra europeus em tempos próximos.
Apenas acrescentando o que você já expôs:
Muito embora seja capaz de defender-se, a Rússia não é forte o bastante para conseguir uma vitória decisiva fora de seu perímetro defensivo. E francamente, não vejo como ela venha a sê-lo no futuro previsível, haja visto americanos também não estarem parados, buscando aumentar consideravelmente a parceria com países do leste europeu; e a verdade é que estes mesmos querem aumentar essa relação… Poloneses, por exemplo, estão em vias de entrar em um acordo com os EUA para instalação de uma base permanente destes últimos em seu país, no que provavelmente serão seguidos por tchecos, romenos e outros.
_RR_
Perfeito de novo.
Concordo totalmente.
No meu ponto de vista hoje a Russia se preocupa muito mais em fortalecer seu cinturao de defesa estrategica em torno da Eurasia do que intervir propriamente na Europa Ocidental. A Russia procura sim reestabelecer parcerias com a antigas ex republicas sovieticas mas em prol da sua propria defesa estrategica e nao como politica expansionista.
Hoje a Russia nao tem a menor condicao de implementar qualquer tipo de invasao a Europa. Atacar a Suecia colocaria a Dinamarca e a Noruega na guerra pq todos sao da Aliança Nordica, e fatalmente envolveria tbm a Estonia, Letonia, Lituania, Polonia e todo o resto da OTAN.
Putin pode ser um oligarca, mas nao é burro. Jamais envolveria a Russia em um conflito de tal magnitude.
MGNVS ( 2 de junho de 2018 at 12:35 );
Boa tarde.
Pois é.
Antes, nos anos da Guerra Fria, se previa um avanço titânico, com uso massivo de forças blindadas de todos os países do Pacto de Varsóvia, que arrasariam o coração da Europa erodindo principalmente através da região do Fulda. E salvo melhor juízo, havia uma inferioridade de quase 3×1 em relação a forças mecanizadas e blindadas do Oeste para com as do Leste… Era um cenário simplesmente desesperador para os aliados europeus da OTAN, que não tinham perspetivas de contê-los antes que os reforços americanos chegassem. Ocorre que… Se antes os russos estavam a um palmo do Elba, agora estão pra lá do Berezina, com metade do poderio militar que tinham antes, e tendo a sua frente países cujos povos não querem vê-los pintados nem de ouro… O cenário, portanto, mudou…
Enfim, ações como as que vimos na Ucrânia/Crimeia visam exatamente isso; consolidar a dominância da Rússia em áreas cujo interesse lhes é vital, e não necessariamente projetar-se contra a Europa.
Os russos também estão claramente tencionando montar uma força de intervenção a longas distâncias, o que evidencia que desejam aumentar sua influência em zonas limitrofes do mundo, nas quais americanos estão dando menor importância; e mais uma vez, não com o propósito de desafiar a OTAN diretamente, mas oferecer-se como opção viável de aliança e manter canais abertos com o resto do mundo, algo que perseguem desde a época dos czares. Aliás, manter acessos ao resto do mundo abertos sempre foi uma “obsessão” dos russos, o que justifica também a ação na Crimeia, a aproximação com os turcos ( que guardam o Bósforo ), o apoio aos sírios ( o único porto realmente seguro para eles no mediterrâneo ), etc…
Por fim, concordo: Putin ao menos tem uma noção mais acurada de onde seu braço alcança.
Saudações.
Aspoliticas agressivas do crápula da casa Branca vai levar um kct.
COMENTÁRIO APAGADO POR ATAQUE A OUTRO COMENTARISTA. NÃO É O PRIMEIRO AVISO, CHEGA DE EMPORCALHAR A ÁREA DE COMENTÁRIOS.
COMENTÁRIO APAGADO POR ATAQUE A OUTRO COMENTARISTA. NÃO É O PRIMEIRO AVISO, CHEGA DE EMPORCALHAR A ÁREA DE COMENTÁRIOS.
Aos moderadores do site, percebam que, nas últimas semanas, estão migrando, para a trilogia, alguns conhecidos comentaristas lá do PB.
Por favor, não deixem que isso aqui vire o que virou lá. Perderemos discussões interessantes por esse besteirol que esses caras discutem. Prestem atenção nisso!
Felipe,
Num outro blogue que frequentei num post tipo: “Novo Destróier Americano é Lançado” era comum o primeiro comentário ser completamente fora do contexto mas sempre agressivo em relação aos EUA, tipo: “Descoberto que a rede de lanchonetes Mc’donalds utiliza carne de cachorro nos seus hambúrgueres”.
O cara copiava e colava um texto gigantesco sobre a tal carne de cachorro num post sobre destróier só para denegrir os EUA.
E essa atitude/comportamento era recorrente e era plenamente tolerado pelos editores/moderadores que viam isso com a maior naturalidade.
Felizmente nem lembro o nike do MAV (militante em ambientes virtuais a soldo de partidos políticos), mesmo porque não faz diferença eu guardar apelido de ninguém porque ele deve frequentar aqui utilizando outro nome. Mas eles são facilmente reconhecidos pelo comportamento de manada e pela exteriorização da vontade do Pensador Coletivo.
É mais fácil uma manada de zebras em debandada passar no meio de uma loja de cristais sem ser percebida do que um MAV se manter oculto num fórum de discussão sobre Defesa. Eles simplesmente não se contêm. rsrsss
Felipe Morais 2 de junho de 2018 at 10:21
Perfeito Felipe.
Essas briguinhas das Tietes do Tio Trump vs Os Filhos do Putin ja encheram o saco.
De cada 10 comentarios 7 sao sobre baboseira ideologica.
Igual os editores postaram esses chatos made-in-USA e os bitolados pro-Russia emporcalham os comentarios. Da um trabalho danado ficar separando os comentarios serios das infantilidades.
Apoio total aos editores pelo banimento desse tipo de comentarista.
Putin e seus coleguinhas comunas paracem nao ter se adaptado ao liberalismo economico…voltam, assim, às sua raizes expansionistas. Até hoje nao entenderam o porque da URSS terem se extinguido…a liberdade dos fatores de produçao, a competitividade, a busca pela excelencia, tudo isso dentro do livre mercado permite a sobrevivencia de uma naçao. Pelo jeito, o dominio sobre suas estatais monopolistas, ou o medo de ter que compartilha-lo com outros, fez com que as castas comunistas tenham que voltar a um regime ditatorial como unica forma de se manterem no poder com suas benefices a custa do sangue russo.
Parece ate com a historia de um pais do hemisferio sul…cujas castas mamam e mamam nas tetas das estatais do “povo”.
Onde assino!!! Perfeito!!!
Sem mais! Perfeito!
Srs! Basta saber um pouco sobre a economia da Rússia para entender que comentário esta completamente fora da situação.Completamente.
Amigo Alfredo! Sabe , por acaso , que a Rússia tem menor nível de estatização que o Brasil , por exemplo? E esta bem próximo da China? Sabe que o setor agrícola ou venda de alimentos no varejo são praticamente 100% privados? Telefonia , maior parte de transporte, fornecimento de energia, etc . Entre as 600 maiores empresas russas as estatais representam somente … 1/3!!! O problema deles é na corrupção laskada : um tipo de simbiose das estruturas estatais (como policia) com as criminais. Coisa de louco.
Agora essa coisa de comunismo podem esquecer e nunca mais lembrar (desde final das 80 isso já não existia mais virando a terra de ninguém após uma onda de privatização selvagem).
Um grande abraço!
Vide na historia que todos os impérios tiveram o seu momento de glória,o seu apogeu,depois vem a queda,o perigeu.A ação humana foi sempre assim:uns sobem outros descem,é como balão em festa junina,independentes do viés ideológico.
Nas últimas estapas (3 ou 4) da evolução desse sistema tem participação da Israeli RAFAEL.
Os USA consideram a possbilidade de adotar o STUNNER como seu míssil padrão,
há trabalhos em andamento para tal. Os estudos, ensaios, testes etc estão concluídos.
Reitero a enorme capacidade Israeli em armamentos.
Diferente do Brasil, a Suecia é um país que leva a serio a sua defesa, o reaparelhamente e otmizacao das sua Forças Armadas. Para se manter a paz é necessario sempre estar preparado para guerra.
Porem observando o cenario atual, dificilmente a Russia entraria uma aventura militar. O ataque a um país europeu do nivel da Suecia levaria a uma guerra total no continente. A Suecia faz parte da Aliança Nordica, entao a Dinamarca, Noruega e Finlandia entrariam no conflito, e por tabela a Lituania, Letonia, Estonia e Polonia tbm seriam arrastados para isso e junto com elesca OTAN e os EUA. Esse cenario se mostra extremamente negativo para qualquer tipo de aventura militar russa no continente e Putin nao é burro pq sabe que a Russia nao é a URSS.
O maior perigo para a Europa hoje é o radicalismo islamico e tbm Erdogan na Turquia. Apesar de ser muçulmana, antes de Erdogan, o Governo Turco separava questoes de Estado da religiao. Erdogan mudou isso e aos poucos esta implementando um governo teocratico. E é esse tipo de situacao que realmente ameaça a Europa.
O melhor é fingir q as zebras (MAV)são crianças em mesas de adultos.
É só não dar atenção.
Eu explico ou comento algo, e quando percebo o pombo batendo asas na mesa de xadrez, ignoro.
Sobre a matéria.
Evidencia o quanto estão levando a sério a ameaça russa.
Além disso, percebemos como a imprensa entende certas posturas.
Eles poe como anos de negligência, a política de aquisição de materiais de Defesa por parte da Suécia.
Mas deve-se entender a geopolítica deles.
Para nós, a compra de 300 mísseis Patriot seria necessário?
Obviamente, devemos melhorar nossa Def AAAe, mas o q é mais prioridade, dadas as ameaças q só aparecem nebulosamente a médio pra longo prazo?
No caso deles a compra dos Patriots é necessária para cobrir o gap existente entre o RBS-70 e os caças. No passado os suecos usavam os SAMs Bloodhound britânicos, por sinal os mesmos que protegiam as bases dos Vulcans da RAF. Contudo, com o fim da guerra fria esses mísseis foram desativados sem substitutos.
Nada a ver comparar comunismo com estatais. Por falar em “castas” grandes grupos oligololistas privados também se aproveitam bastante. Desde que não se aproveitem excessivamente.
Aqui nós temos grandes bancos privados que cobram juros de 400% ao ano.
Mas a culpa é sempre das estatais…
Mas com quem os grandes grupos oligopolistas privados de um pais do hemispherio sul, nao preciso nem citar nomes, se aliaram para poder corromper e roubar???
Tem gente criticando as estatais russas. Como se privatizar fosse solução. Na verdade, cria um grupo de “castas” privadas. Não que ter grupos privados sejam um problema. O Japão tem Honda, Toyota, Kawasaki. A Coreia do sul tem Samsung, LG, Hyundai. E isso deve ser motivo de orgulho. Mas que cresçam por conta própria, não entregando empresas estatais…
Alem de cobrir o Gap de defessas de longo alcance, serve como proteção ballistica, coisa que os suecos não tinham.
Essa opção pelo sistema Patriot é política. O que os suecos queriam era o SAMP/T, que é mais barato e poderia ter maior índice de nacionalização.
.
Os suecos vão ter na sua defesa:
Gripen
Patriot (novo)
Hawk (Sendo despachado)
IRIS-T SLS (novo)
RBS-70
CV 9040 AA
Esqueci do Bamse…
Provavelmente esqueci de mais coisa…
Pensava que os suecos teriam uma defesa antiaérea focada em sistemas nacionais, para mim eles eram capazes de fazer um sistema análogo.
Gabriel,
Em teoria, os suecos podem desenvolver praticamente tudo o que necessitam em solo pátrio. Ocorre que qualquer intenção desta sempre bate no custo/benefício.
Equipamentos cumprindo unicamente requisitos suecos, não é algo que sempre haverá de se procurar no mercado. E termina que um equipamento ora desenvolvido, pode ter um custo/benefício ruim, sem capacidade de recuperar o investimento. Por isso devem pesar bem aquilo que desenvolvem…
Certamente que eles mesmos reconhecem essa situação acima, e buscam apenas desenvolver aquilo que lhes é absolutamente necessário ou lhe dê o devido retorno, comprando de fora o restante que precisam e adaptando as suas condições ( e são bastante engenhosos nisso )… Aliás, o Brasil teria muito a aprender absorvendo esse ‘modus operandi’ para a industria de defesa ( e aparentemente, depois de tando bater cabeça e assistir a falência de fábricas importantes, mesmo que aos trancos e barrancos, o País vem aprendendo ).
Gabriel e RR,
Listinha de mísseis que os suecos desenvolveram e são utilizados hoje em dia:
Míssil antitanque: Bill, Bill 2, NLAW,
Míssil antinavio: RBS-15
Míssil antiaéreo: RBS-70, Bamse
Míssil cruise contra alvos em terra: KEPD 350
Obrigado, Bosco.
Curioso que os suecos não constam como operadores do KEPD 350… Provavelmente estão muito satisfeitos com a nova variante do RBS-15 e resolveram apostar as fichas na futura versão RBS-15 Mk.III+…
Saudações.
Falando em defesa aérea o Qatar está negociando com a Rússia s400 e Riad está espumando pela boca.
Offtopic
https://edition.cnn.com/2018/06/02/politics/north-korea-summit-planning-kim-jong-un-hotel-room/index.html
Kim quer saber quem vai pagar pelo avião e hotel cinco estrelas…
Trump está pensando de chamar ele para a mansão mar a lago e chama-lo para morar lá em troca de sua renuncia
Rs.
Offtopic 2 – hoje no fantástico. Traficantes de drogas no Acre? Como a imprensa descobre essas coisas e a polícia e as forças armadas não? Merece uma matéria. Parece brincadeira…
Quem disse que o EB e a PF não sabem?
E por que não fazem nada?
Quem disse q não fazem nada?
Essa história de tráfico dominando a tríplice fronteira já saiu na imprensa há pelo menos três anos.
Se as facções estão lá brigando entre si, nada foi feito. Nem se percebe o resultado na ponta. De nada adianta intervenção no Rio e nada ser feito nas fronteiras
Nada como 5 mil homens na fronteira.
Um ataque relâmpago com os mi35, grupos de elite, prender ou matar todos os traficantes e todos que dão apoio…
Percebo a falta de barcos adequados. Tamanho, agilidade, poder de fogo e proteção.
Talvez alguns menores e outros maiores com bastante poder de fogo.
Amigos,
.
Entendo que é importante destacar dois pontos.
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1.º) O mapa, é claro:
https://es.distance.to/Kaliningrado/Estocolmo
A distância entre Kalinigrado, enclave russo no Mar Báltico entre Lituânia e Polônia, fica há apenas 534 km de Estocolmo, capital da Suécia, que tem uma população de aproximadamente 2 (dois) milhões de pessoas na região metropolitana.
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2.º) A frase na matéria:
“O atual sistema de defesa aérea da Suécia, que tem mais de uma década, não consegue derrubar mísseis balísticos inimigos.”
Uma indicação clara que existe uma preocupação com os sistemas de mísseis balísticos de médio alcance, inclusive aqueles aerolançados, como o SRBM (Short-range ballistic missile) 9K720 Iskander ou o Kh-47M2 Kinzhal, um hypersonic aero-ballistic missile.
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Importante observar também que a compra é de apenas uma bateria, com apenas “quatro unidades de tiro”, com a possibilidade de expandir a quantidade de mísseis em estoque, mas sem falar em uma maior quantidade de sistemas completos.
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Acredito que esta compra se destina a cobrir a região administrativa e industrial principal da Suécia, em torno de Estocolmo, talvez englobando a ilha de Gotland, que fica na linha com Kalinigrado.
Um sistema de capacidade singular – enfrentar mísseis balísticos – que não é contemplada pelos outros sistemas disponíveis nas forças armadas suecas.
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Outrossim, antes que alguém venha falar que os russos não lançariam armas nucleares sobre a Suécia – que seria uma visão acertada -, devemos ter em mente que os SRBM e HABM (inventei agora a sigla para hypersonic aero-ballistic missile) podem ser usados com ogivas convencionais e disparados em quantidades contundentes com grande precisão.
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Forte abraço,
Ivan, o Mapento.
Tovarish ScudB,
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A questão no Báltico não é mais de comunismo versus capitalismo.
Este assunto está razoavelmente superado… em que pese a visão de uma esquerda festiva e barulhenta que ainda permeia as instituições de ensino e intelectuais bem remunerados.
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A questão no Báltico passa pela eterna tensão russa de ver tolhida sua saída para o mar, consequentemente seu desenvolvimento comercial, que vem da época czarista. Pelo menos na visão dos seus governantes e pensadores nos últimos séculos.
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Acontece que os governantes russos sempre foram autoritários, sendo um traço claramente identificado, usando a força em inúmeras oportunidades, no passado mais longínquo ou recente.
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Na visão dos estados bálticos, a ameaça do urso é real.
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A Suécia, em tela nessa matéria, pode ser colocada em cheque com uma ameaça de ataque com mísseis SRBM e HABM com ogivas convencionais, na medida em que não possuem defesas contra estes sistemas de armas. E xadrez eles jogam…
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Todos os outros países ex-soviéticos e ex Pacto de Varsóvia do leste europeu lembram o peso da bota de Moscou. Os países escandinavos, por sua vez, já tiveram seus embates com os russos, sendo que a Finlândia tem memória recente.
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Se preparar para o urso é natural para eles, pois entendem que se não estiverem prontos e dispostos a cobrar um preço alto, poderão estar estimulando uma empreitada russa… como outras vistas no passado.
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Forte abraço,
Ivan Ivanovich. 😉
Nem discordo , nem concordo..
Os países bálticos hoje fazem de tudo para mostrar que são independentes e auto-suficientes.
So que do leste do mar – estão 100% dependentes da UE pois eles mesmo não conseguem se sustentar (sempre quando podem fazendo caretas e chorando após perder o próximo pedaço de bolo dos serviços prestados para Império do mal).
Jo do Oeste a relação é tão “ruim” que aumentam exportações para a Russia em 30% por ano (isso provavelmente devido aos sanções pois sem elas o crescimento seria 100% ou mais).
Como sempre – padrão de fita 3M (aquela de dupla face)..
Um grande abraço!
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Este mapa, um desenho simplificado, pode dar uma noção da ameça representada pelos SRBM russos instalados em Kalinigrado.
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Forte abraço,
Ivan, o Mapento.
hehe ..
Desenho muuuito simplificado (assim os jornalistas fazem show de pânico).
Mal chega na Estônia (Pjarnu e Tartu ja estão bem mais longe que 500km). Quase não toca na Suécia Menos ainda fecha toda a Polônia. Etc..
O mestre Ivan! Temos como fazer um circulo com centro em cidade Chernjahovsk?
Um grande abraço!
Circulo não tenho recursos agora…
… mas no sítio que linquei antes é possível calcular distâncias:
https://es.distance.to/Chernjahovsk/Estocolmo/57.961503094284794,17.358398437500004
Partindo da cidade Chernjahovsk – que fica no meio do Oblast de Kaliningrado – até Estocolmo – capital da Suécia – são cerca de 570 km em linha reta.
Para Berlin são cerca de 602 km em linha reta.
Para Varsóvia são menos de 300 km em linha reta.
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Em tempo:
“Mal chega na Estônia…”
Não precisa.
Estônia está ao alcance de São Petersburgo, na verdade é vizinha ao Oblast Leningrado (nem sei se é ainda assim que chamam). Para detona-los não precisam de Iskanders – em que pese a 26ª Brigada de Foguetes estar em Luga, ao sul de São Petersburgo.
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Sds.,
Ivan.
Em tempo:
Quer dizer que Chernjahovsk é a base mais ou menos secreta dos Iskanders no Oblast Kalinigrado?
😉
Em tempo 2:
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Fui checar as distâncias.
Partindo de Chernjahovsk – supostamente a base dos Iskanders no enclave de Kalinigrado – e partindo de Luga – sede da 26ª Brigada de Foguetes – ao sul de São Petersburgo, os 3 (três) pequenos países bálticos, Letônia, Estônia e Lituânia ficam totalmente ao alcance dos SRBM modernos russos.
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Entretanto, estes 3 (três) países são facilmente ocupados por forças mecanizadas com apoio de artilharia convencional.
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Basta olhar o mapa…
https://br.depositphotos.com/64825951/stock-illustration-baltic-states-political-map.html
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Sds.
Então mestre Ivan…
Suécia? Com mais de 500km? Furada.
Lembrando que eles tem Kalibr-NK em numero bem maior que Iskander fica claro que os alvos principais (de fato, sem histeria e mimimi) as bases dos sistemas anti-míssil , bases da OTAN e centros logísticos da Polônia.
OBS : obviamente que ninguém vai gastar Iskander para destruir 3 picapes e 2 carrinhos de mão do micro-exercito da Estonia.Mostrei so para expor o grau de incompetência ou “competência paga” dos jornalistas interessados.
Um raio real é bem diferente.
E sim. A base “nem um pouco secreta” é CHernjahovsk : la tem toda a estrutura pronta. Brigada numero 152 (pela ironia tem nome “Brest-Warshavskaja”) , numero de campo – 54229. Quem quer escrever a carta – tenho ate endereço.
Um grande abraço!
Errado, não há mais kalibur que Iskanders, nem contando com os misseis de cruzeiro nucleares, o numero é maior que o de Iskander.
Os Iskander russos ngm sabe ao certo o alcance, apesar dos russos alegarem 500km, há documentos de inteligência que alegam que as características do missil apontam para um em torno de 800km.
Amigo Augusto!
É bem obvio que tem muito mais lançadores (e mísseis Kalibr , logicamente) que ameaçam a Suécia que os modestos 12 unidades da brigada 152 de Chernjahovsk. Somente os que estão no mar Baltico ja é suficiente para fazer essa paridade.E ainda tem a frota do Norte.
E não precisa ser tímido. 800km acredito que é pouco. Podemos contar com 1000 ou mais 🙂 .Mas neste caso vamos contar tb os Mk 41 como contrapartida valida.OK?
Um grande abraço!
Como parece que os russos se retiraram do tratado INF que proíbe mísseis com alcance entre 500 km e 5500 km na Europa, os americanos já começam a mover suas peças.
Em 2022 já estarão operando o PrSM (míssil de ataque de precisão), com 500 km de alcance (possivelmente 700 km), alta precisão, capaz de atingir alvos móveis terrestres e navais, lançável terra (MLRS e HIMARS), aeronave e navios; já voltam a pensar em ter mísseis de cruzeiro lançados do solo e estudam o desenvolvimento de mísseis “estratégicos” (até 2500 km de alcance) e ogiva convencional. Não se sabe a forma que esse “Strategic Fire Míssile” assumirá, se balístico, etc. mas fato é que os EUA estão acordando do marasmo do 11/09 e voltando a investir em guerra convencional de alta intensidade.
Só de curiosidade, existem cerca de 4500 Tomahawks disponíveis no USN, cerca de 3200 ATACMS disponíveis ao USA e USMC e cerca de 6000 mísseis cruise lançados por aeronaves disponíveis na USAF e USN.
A menos que armados com ogivas nucleares (ou química ou biológicas) os cerca de 130 Iskanders existentes e 150 Kalibr não fazem nem cócegas numa guerra de verdade. Haja vista o recente suposto lançamento de 105 mísseis cruise contra a Síria nem a arranhou.
O que se ganha guerra convencional é “bota”, artilharia e bombas. Mísseis desses, seja balístico, semibalístico ou de cruzeiro (subsônico, supersônico e hipersônico) , lançado por navio, submarino, avião ou de terra, são caros e têm função específica, mas não têm número suficiente para mudar um quadro tático de maneira consistente, salvo alguns situações muito particulares (ex: um Iskander cair num pátio onde está estacionado 50 Gripens dos Suecos) difíceis de ocorrer, pra não dizer, impossível.
ScudB,
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Por partes.
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“Suécia? Com mais de 500km? Furada.”
Mais ou menos.
A distância da 152ª Brigada em CHernjahovsk para Estocolmo é pouco maior que 500 km, mas a verdadeira questão é o alcance do Iskander, ‘formalmente’ limitado aos 500 km (pelo INF), mas possivelmente com maior alcance (senão hoje, no futuro próximo).
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“A base “nem um pouco secreta” é CHernjahovsk…”
Kkkkk… Obviamente o ‘mais ou menos secreta’ foi uma provocação…
…que funcionou.
Havia encontrado na internet a localização de boa parte das Brigadas de Foguetes Iskander, notadamente a 26ª de Luga, pertinho de São Petersburgo, cobrindo a frente noroeste. Mas não sabia qual unidade e qual endereço dos Iskanders em Kalinigrado.
Com suas melhores informações o leitor do FORTE sabe que no enclave está a 152ª Brigada de Foguetes, na cidade de Chernjahovsk, com uma dúzia (12) veículos TEL (transporter-erector-launcher), que ainda é uma dotação parcial.
Em tempo:
O chassis ainda é o 8×8 MZKT-79306 ASTROLOG?
Para cada TEL acompanha 1 (um) ou mais veículos transportadores carregadores?
Obrigado.
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Mestre Bosco,
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A suposta pequena quantidade de Iskanders é relativa.
(Até porque penso que é maior…)
A existência do sistema, bem como a brilhante capacidade logística dos russos de deslocar suas armas por dentro da Russia europeia por hidrovias, ferrovias, rodovias e/ou tudo junto (‘que inveja’), permite às suas forças armadas concentrarem recursos rapidamente em qualquer frente da Europa.
A ‘bronca’ está na Ásia.
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Por outro lado, voltando ao centro da matéria, os Suecos estão comprando apenas uma bateria de SAM Patriot, com 4 (quatro) unidades de tiro. Cobre no máximo a região metropolitana de Estocolmo. Possivelmente até a ilha de Gotland ficará fora da cobertura.
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Russos colocam um punhado de Iskanders em Kalinigrado para dissuadir os ‘imperialistas ocidentais’…
Suecos colocam um punhado de Patriots por trás da Gotland para dissuadir o ‘poderoso urso’…
E segue o jogo.
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Entretanto, após preparar uma infraestrutura que supostamente recebe apenas uma dúzia de TELs Iskander em Kalinigrado, os russos podem aumentar (triplicar, quadruplicar) rapidamente suas forças…
O mesmo vale para os suecos, que ao operar um ‘mísera’ bateria de Patriots com 4 (quatro) veículos lançadores, pode ampliar seus recursos com uma ajudinha ‘dusamericanusfeiubobo’…
E o jogo é jogado.
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Forte abraço a todos,
Ivan Ivanovich…
… ou seria Ivan Ivanson. 😉
Ivan,
Como parece que os suecos querem compor uma defesa antimísseis (balísticos e hipersônicos) muito provavelmente eles irão adquirir o míssil PAC-3 (16 unidades por laçador) ou PAC-3 MSE (12 unidades por lançador). Portando, a cada momento terão 64 unidades (ou 48 ) prontas para uso.
Não é tão pouco assim não.
Um abraço.
Bosco,
É verdade.
“Não é tão pouco”, mas também não está sobrando…
Abç.
Amigos Bosco e Ivan!
Por partes:
Sim , são mais que 130 Iskander (hoje estão disponíveis 144 nas brigadas e mais 4 – no centro de treinamento). Cada lançador conta com 2 misseis (9M723X ou R-500).
Nao. Tem bem mais Kalibr disponíveis (por ano é entregue entre 200-250 unidades). Contando que estão sendo fabricados desde 2014 a conta fica bem longe dos 150. E tem ainda X55, 101/102 etc..
Sim. Chassi é bielo-russo – MZKT 7930.
E por ultimo. Alcance de míssil 9M723 varia e depende do tipo da ogiva.
Um grande abraço!
Esqueci …
Amigo Ivan!
Cada brigada Iskander conta com 51 veiculo.Entre eles – so 12 são lançadores duplos. Os demais – carregadores , CC, apoio técnico , etc
So para comparar : uma brigada SCUD contava com 8-12 lançadores , 800 soldados e oficiais , 500 veículos (guindastes, compressores, hospital móvel, bombeiros, regimento de forças especiais)..E numa certa época a USSR operava 650 unidades.
Um grande abraço!
Ivan, esses mísseis balísticos também poderiam ser lançados de território russo, não?
Dá uns 2.000 km?
Como você falou.
Num eventual ataque desses com mísseis balísticos, poderiam ser atingidos tipo sistemas de defesa antiaérea, bases navais, bases aéreas.
Bastava atingir dez alvos grandes e importantes para acabar com metade do poder de fogo e deixar o país de joelhos, com o objetivo de fazer invasão por terra ou não.
Acredito que esse tipo de ataque seria o mais eficaz contra a Coreia do Norte.
Para a Coreia do Norte não ter tempo de reagir, nada como uns 400 mísseis de cruzeiro que atingiriam o país quase simultaneamente em coisa de 10 minutos.
Mísseis de cruzeiro ou aviões, basta um atacar para soar o alarme e a Coreia atacar Seul.
Acredito que mísseis balísticos com ogivas convencionais seriam a tática mais eficaz.
Inclusive EUA x Venezuela, Brasil x Venezuela..
Grande alcance, rapidez, eficiência…
5 tonelada de explosivos…
Quem sabe explosivos de alto poder…
Nonato,
Vale salientar que a OTAN não opera mísseis balísticos convencionais, nem de terra nem de navio. Salvo os ATACMS (que são semibalísticos) com alcance máximo de 300 km e ogiva de 230 kg ou de dispersora de submunições.
Em relação aos mísseis cruise a OTAN só os opera a partir de navios, submarinos e de aviões.
A partir de navios e aviões o alcance pode superar os 500 km, que é limitado pelo tratado INF a mísseis lançados de terra.
Vai entender!!! Os caras não deixam você lançar um míssil com 1000 ou 2000 km de alcance, de terra, mas se colocar esse mesmo míssil num avião e lançá-lo, aí pode.
Foi o que fizeram com o Iskander que parece virou o Kinzhal.
Os americanos colocaram um turbofan no JASSM (com 400 km de alcance ) e virou o JASSM-ER (com 1100 km de alcance).
Os americanos se retiraram do tratado que limitava os mísseis antibalísticos há vários anos e criaram o tal temível “escudo antimíssil” e agora parece que os russos vão se retirar do tratado INF, que limita as armas ofensivas instaladas em terra com mais de 500 km e menos de 5500 km de alcance. Os russos “parece” que instalaram mísseis cruise com pelo menos 1500 km de alcance em alguns lançadores Iskander, numa clara violação do INF.
Os americanos pelo menos anunciaram que iriam e quando iriam sair do tratado de mísseis balísticos mas pelo jeito o Putin tá saindo do INF de fininho, sem avisar.
O problema é que isso vai gerar uma resposta do outro lado e aí poderemos ver uma corrida aos mísseis nucleares em território europeu. Os europeus não irão se contentar em ter dissuasores nucleares só em submarinos e vão criar seus próprios sistemas de mísseis móveis.
Voltando ao assunto, os EUA poderia atacar a Venezuela com mísseis Tomahawk lançados de navios e com mísseis JASSM e SLAM-ER lançados de aviões. Os EUA só opera 2 mísseis realmente balísticos, ambos, nucleares: Minuteman III e Trident II.
Só de curiosidade, para se colocar 500 kg de aço e explosivos num alvo a 1500 km com um míssil cruise subsônico, o míssil não vai pesar mais de 1,2 t. Se o míssil for supersônico isso já pula para 4 ou 5 t, se for hipersônico, para 6 ou 7 t e se for balístico, vai pra 10 t.
Por isso navios preferem levar mísseis cruise subsônicos, que aliás, são mais difíceis de interceptar. Se levassem mísseis balísticos convencionais teriam que levar poucas unidades.
Agora, enquanto um míssil cruise leva 2 hora para percorrer esses tais 1500 km, um balístico o faz em menos de 10 minutos. Em estando liberado pelo cancelamento do tratado INF sem dúvida a OTAN irá querer ter seus próprios mísseis balísticos convencionais em terra firme, onde espaço e peso não é problema.
O que talvez segure um pouco a “onda” é a possibilidade de um sistema de alerta informar que está em curso um ataque nuclear já que mísseis balísticos entre a OTAN e Rússia/VarPac é ligado a armas nucleares.
Infelizmente (ou felizmente) o lançamento de mísseis hipersônicos de cruzeiro também poderão ser interpretados como o lançamento de misseis balísticos porque até eles nivelarem na altitude de cruzeiro (40 km??) eles são impulsionados por motores foguetes em nada diferente dos de um míssil balístico.
Perdão se me empolguei. rsrsss
Calma Nonato,
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Não precisa atingir;
basta poder atingir.
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Não precisa abater;
basta poder abater.
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Ameaça e dissuasão.
Quem é quem depende do ponto de vista.
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Outra questão.
Kalinigrado hoje é Russia (no passado era outro de outro país).
Mas considerando um ataque de misseis com ogivas convencionais partindo do território em torno de São Petersburgo, seria o caso de usar os novíssimos e decantados Kh-47M2 Kinzhal, um hypersonic aero-ballistic missile – HABM 😉 – lançados a partir dos MiG-31K.
O alcance do Kinzhal está sendo apontado como 2.000 km, ao menos nas declarações.
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Em linha reta, de São Petersburgo para Estocolmo são apenas 700 km.
https://es.distance.to/S%C3%A3o-Petersburgo,RUS/Estocolmo,SWE
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Abç.,
Ivan, o Mapento.
Kinzhal hoje (não sei como vai ser la no futuro) esta posicionado como míssil anti-navio.Somente..Tem poucos (compatível com o numero dos MIG-31K disponíveis).E vão ser distribuídos em kits de 4 unidades pela toda a costa da Russia visando primordialmente como arma “definitiva” contra NAe dos yankees.
Um rande abraço!
Misseis anti-navios podem ser usados como misseis ar-sup.
Harpoon pode
Exocet block iii pode
O proprio Kalibur pode
Sobre o Khinzal, não há ainda nenhuma informação de qual será sua função ainda, tudo que dizem é so suposições, dada a natureza de desinformação que são as notícias vindas e sobre a Russia.
O Kh-47M2 Kinzhal é descrito com um ‘high-precision hypersonic aero-ballistic missile’, que atrevidamente passei a chamar de HABM.
Velocidade hipersônica e trajetória balística não combina com cabeça de guerra (warhead) com sensores anti navio. Acredito que o destino é outro, ataque convencional de precisão em profundidade contra alvos de oportunidade, sem levantar criar um alerta nuclear do lançamento de IRBMs.
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Matéria do AEREO sobre o assunto com debate construtivo:
https://www.aereo.jor.br/2018/05/07/russia-dez-cacas-mig-31-estao-equipados-com-misseis-kinzhal/
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As armas ASuW russas são bastante fortes, com doutrina clara, em torno dos magníficos Tupolev Tu-22M, codinome OTAN Backfire, com vários mísseis para ataque naval. Talvez, no futuro próximo, estes bombardeiros empreguem o míssil hipersônico 3M22 Zircon… Entretanto sou um tanto cético quanto a conciliação entre hipervelocidade e sensores anti navio.
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Em março na TASS foi descrito o sistema Kinzhal – MiG-31, mas sem fazer referência a eventual capacidade ASuW – http://tass.com/defense/992375 -, apenas a capacidade de superar defesas aéreas.
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Abç.,
Ivan.
Enquanto a Europa for a Europa e a Russia for a Russia, os 2 vão sempre ser armar uns contra os outros, só no momento que um ou outro deixar de ser o que é, que será quando os “conflitos” acabarão, até lá quem tiver o c#%$@$ maior ganha, ou fica na vantegem, de poder ameacar o outro.
É tão simples entender como é entender como 1+1 é =2.
Só complementando para aqueles que não entenderam a metáfora, no passado isso já aconteceu, vide a Alemanha vs a França e o RU.
Mass a França e o RU continuam sendo o que sempre foram, o RU então nem nunca foi invadido, seu governo nunca foi destituido por um poder estrangeiro, já à Alemanha.
”O atual sistema de defesa aérea da Suécia, que tem mais de uma década, não consegue derrubar mísseis balísticos inimigos ” Quem dirá o Brasil, mais de Decadas. Relaxa ai Suécia 😉
Ultima vez que chequei, inventorio russo de misseis de cruzeiro e balisticos taticos, eram:
400 Kalibur/Iskander-k.
250 Kh-101/555.
550 Iskander-M que são os misseis balisticos.
350 tochka.
Isso sem contar cerca 150 Kh-55 que são somentes armados com ogivas nucleares.
E isso foi ano passado.
Sendo que a maioria dos KH-101/555 é de emprego nuclear, ou seja, pra complementar o Kh-55.
Eles tem o mesmo papel do AGM 86.
Algumas observações (se me permite):
1. Kh-101 não é de emprego nuclear.Seria Kh-102. E essa la é oooutra matemática.
2. Kalibr (Kalibr-NK), Club, R-500 – são misseis diferentes.E cada tem números bem significativos na “lista de compras” dos últimos anos. Como comentei antes SOMENTE Kalibr-NK esta sendo produzido em ritmo de 250 unidades por ano.
3. Sistema Tochka(U) esta sendo retirado do serviço e substituído pela Iskander (basicamente as mesmas brigadas que estavam equipadas com Tochka-U estão recebendo Iskander. A ultima delas , se não falha a memoria , em Kursk).
Abrcs!
https://www.worldatlas.com/eu/ru/krs/where-is-kursk.html
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Kursk, vizinha da Ucrânia pelo sudoeste, Bryansk Oblast pelo leste e Belgorod Oblast pelo sudeste. Palco da maior batalha de blindados da história, entre 5 de julho de 1943 e 23 de agosto de 1943.
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Distante mais ou menos 500 km de Kiev, capital da Ucrânia.
Se me permite, refutar, Kalibur e club são todos a mesma coisa, da mesma família, é clara há varias versões, só citei as de cruzeiro, não contando as Club-A de ataque ao solo, aerolancadas.
O Iskander-K apesar de ser meio uma incógnita, ele tem porte semelhante à um Tomahawk, assim como as versoes K e T do Kalibur por isso coloquei juntas.
Agora se são produzidas 250 por anos, eu nunca ouvir falar disso, em nenhum site e em nenhum forum.
Augusto,
O Scud exagerou um pouco na tinta. 250 por ano é meio demais mas ele tá perdoado. Uma vez eu disse que a bomba de nêutrons tinha alcance de 5 km e ele me corrigiu. Ficam elas por elas. rsrssss
Srs!
Vocês estão procurando nos lugares errados 🙂 ..
Conforme o site das licitações do MD russo a producao dos motores turbo-fan TRDD-50x (Izdelie 37 e modificações) esta no nível de 1500 por ano. Basta somente dividir nos grupos pois somente Kalibr (3M14) usa TRDD com código 37-01. Os demais (02 , 03, 04 , M) estão equipando Kh-55, 101 e um novo míssil 9A5015 (Izdelie 715).
Um grande abraço!
Augustão,
Acho que essa sua lista tá equivocada!
Em diversos sites russos a quantidade de Iskander M é de 108 unidades.
O Iskander K é uma incógnita.
Já o kalibr tem diversas versões. A versão que me refiro, análoga ao Tomahawk, é a 3M14 (K e T). Esse não tem mais que 200 unidades lançáveis por unidades de superfície e unidades submarinas.
Mudo meu nome pra Nabuco!!
Amigo Bosco!
Iskander-K não existe.Simplesmente não existe!
Existe um míssil R-500 (9M728) de complexo “Iskander-M”. Eu pessoalmente entendei o que nosso colega quis dizer (sem apontar um equivoco),Igualmente sobre classe dos mísseis 9M723X que nosso amigo chama de “Iskander-M”.Tb entendi.Sem crise.
Mas os seus números estão completamente equivocados.Diria MUITO mais equivoco que numa percepção do Augusto: ou Você esta desatualizado (seria possível?), ou não aceita a realidade..
Hoje (pelas avaliações brutos e tímidos) a Russia esta contando com mais de 2000 unidades de mísseis atualizados de vários tipos e modelos.
Conta comigo : Iskander (144 lançadores) com 2 misseis cada. Mais 2 num carro de recarregador.Mais 4 (um numero mínimo aceitável do exercito Russo para considerar uma unidade operacional) num raio de 30min para reabastecimento da brigada.
Multiplique…E isso somente sobre 9M723.Ainda tem R-500.
Um grande abraço!
Scud,
Não existe um míssil chamado Iskander K, mas existe um sistema chamado Iskander K que tem um lançador de um par de mísseis R-500. Nesse “nosso” ramo é normal denominar o míssil com o nome do sistema.
Mas valeu pela correção.
Na wiki russa sobre o Iskander M (sistema) fala que existem somente 120 unidades. Eu entendo que são “unidades” de mísseis e não de lançadores ou qualquer outra coisa. https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%98%D1%81%D0%BA%D0%B0%D0%BD%D0%B4%D0%B5%D1%80_(%D0%9E%D0%A2%D0%A0%D0%9A)
Um abraço.
Mestre Bosco,
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Acredito que ao se referir às “unidades” são lançadores e não mísseis.
Lembrando que a pratica é que nas baterias de mísseis/foguetes existam unidades lançadoras (transporter erector launcher – TEL) e unidades transportadoras e remuniciadoras (transporter-loader).
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No caso do sistema Iskander eles usam o veículo 8×8 MZKT-79306 ASTROLOG tanto para montar o TEL como o transloader.
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Assim sendo, acredito que as contas do ScudB são coerentes, inclusive porque ele dispões de outras fontes diferentes das suas.
Vale a pena anotar e conferir.
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Mas, sem dúvida, os russos tem bem mais que apenas uma centena – ou uma centena e meia – de mísseis 9M723.
É a atual bala de prata…
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Em tempo:
Cada TEL (transporter erector launcher) transporta e lança 2 (dois) SRBM;
Cada remuniciador (transloader) transporta e maneja 2 (dois) SRBM.
Se são – ou serão em breve – 144 (cento e quarenta e quatro) TELs em 6 (seis) Brigadas de Foguetes com Iskanders, são no mínimo 288 (duzentos e oitenta e oito) mísseis balísticos disponíveis para uso.
Se todos não estiverem disponíveis, estão a caminho.
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Outro detalhe.
As forças armadas russas tem usado vários mísseis de cruzeiro de diversas gerações, porém não lembro do disparo em combate de nenhum Iskander…
Estariam guardando os ‘dandados’ para quando o carnava chegar?
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Forte abraço,
Ivan Ivanovich.
Scub, eu so levei em conta misseis de cruzeiro no alcance do Tomahawk e misseis ballisticos táticos.
2000 é um numero muito acima, só chega lá se vc considerar, misseis ‘stand off’ como misseis de anti-navio, seus deverivados de ataque ao solo mas com mesmo alcançe, misseis anti-radiação e outros misseis de ataque da velha USSR que ainda estão em uso, principalmente com os bombardeiros.
Sobre o Kh101/555 eu quis dizer a família.
Me baseio nos Comentarios do BInkov, no quora, autor muito conhecido, e tem amplo trafico sobre as informações russa.
por mais 2 anos que ele divulga essa lista, a diferença da de 2016 e bem pequena muito menor que 250 mísseis.
“…550 Iskander-M que são os misseis balisticos.”
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Faz sentido considerando 144 TELs com mais 144 transloaders.
Cada unidade com 2 (dois) mísseis são 576 SRBM.
Ok pessoal!
Estou convencido que há uma quantidade bem maior de mísseis 9M720 (rsrss) que o que havia dito.
A respeito do sistema achei esse artigo bem esclarecedor e mais detalhado. https://thesaker.is/detailed-description-of-the-russian-iskander-m-missile/
Mestre Bosco,
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Ok!
Alinhamos nossos entendimentos sobre o Iskander…
… inclusive com os russos. 😉
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Mas tenho dúvidas sobre uma bateria SAM Patriot:
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– Quantas ‘estações de lançamento’ M901 cada bateria deve ter?
Encontrei formações de 6 (seis) estações por bateria, mas os suecos estão comprando apenas 4 (quatro). Penso que eles podem expandir, no futuro, a sua única bateria com mais 2 (duas) M901 ‘Launching Stations’.
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– Quantos mísseis uma bateria pode gerenciar?
Isto impacta diretamente no número de ‘estações de lançamento’ e de alvos que podem ser acompanhados e enfrentados ao mesmo tempo.
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Forte abraço,
Ivan, do Recife.
Amigo Ivan!
1 bateria pode ter de 4 a 8 lançadores com 4 tubos cada. Pode “gerenciar” ate 125 alvos.
As outras informações o mestre Bosco pode complementar melhor.
Um grande abraço!
Ivan,
Salvo engano uma bateria é composta por até 8 lançadores (32 a 128 mísseis) , um radar multifuncional e uma estação de controle.
Tem esse artigo aqui: https://www.ausairpower.net/PDF-A/FM-44-85-Patriot-Battalion-and-Battery-Operations.pdf