Cinco anos depois, caos leva líbios a sentirem falta de Kadhafi
Por Rim TAHER
Muitos líbios começam a sentir falta da época em que o país era governado com mão de ferro por Muammar Kadhafi, cinco anos depois de sua deposição e morte, em um país dividido e mergulhado no caos.
“Nossa vida era melhor sob Kadhafi”, afirma Faiza al Naas, uma farmacêutica de Trípoli, ao se lembrar dos 42 anos durante os quais o líder líbio permaneceu no poder.
Al Naas confessa, em seguida, a vergonha que sente em dizer isso quando pensa em todos os “jovens que deram sua vida para libertá-los do tirano”, referindo-se aos rebeldes que combateram as forças de Kadhafi até sua morte, em 20 de outubro de 2011.
Desde a queda de Kadhafi, a Líbia sofre com insegurança e penúria. A vida cotidiana dos líbios está pautada pelos cortes de eletricidade e pelas longas filas de espera diante dos bancos devido à falta de liquidez.
O país está afetado pelas lutas de influência, tão cruéis quanto impunes, entre as diversas milícias e tribos que compõem a sociedade líbia.
A Líbia, um rico país petrolífero com fronteiras porosas, se converteu em uma plataforma de todo tipo de contrabandos, de armas a drogas passando, sobretudo, pelo lucrativo tráfico de migrantes africanos que buscam chegar à Europa.
Aproveitando o caos posterior à queda de Kadhafi, extremistas de todo tipo, em particular do Estado Islâmico e da Al-Qaeda, se implantaram solidamente no território líbio.
No plano político, o país está dividido entre duas autoridades rivais que disputam o poder.
Por um lado o Governo de União Nacional (GNA), formado após um acordo apadrinhado pela ONU e instalado em Trípoli, a capital do país.
Pelo outro uma autoridade rival instalada no leste da Líbia, uma zona controlada em grande parte pelas forças do marechal Khalifa Haftar, que em setembro passado tomou o controle dos terminais petrolíferos.
Khalifa Haftar assenta sua legitimidade no Parlamento, baseado no leste, mas reconhecido tanto pelo GNA quanto pela comunidade internacional.
Haftar sustenta que é o único capaz de restabelecer a ordem no país, de salvar a Líbia, assim como reconquistou uma parte de Benghazi, que estava nas mãos de grupos extremistas.
Seus opositores acusam Haftar de ter um único objetivo: tomar o poder e instaurar uma nova ditadura militar.
“Os líbios são obrigados a escolher entre dois extremos: o caos das milícias e os extremistas islamitas” ou “um regime militar”, lamenta o analista líbio Mohamed Eljarh, do centro Rafik Hariri para o Oriente Médio.
Khalifa Haftar não consegue, no entanto, acabar com as milícias próximas à Al-Qaeda ainda presentes em Benghazi e, por sua vez, as forças favoráveis ao GNA, baseadas em Misrata (oeste), também não podem liquidar os focos de resistência do Estado Islâmico em Sirte.
Os especialistas temem que, uma vez terminado o combate aos extremistas, os dois grupos se enfrentem diretamente para controlar o país.
“É difícil imaginar que o país possa alcançar a estabilidade rapidamente devido às divisões, mas também à vontade dos protagonistas de controlar as localidades que opõem resistência”, afirma Mattia Toaldo, especialista da Líbia no European Council on Foreign Relations.
Após décadas de “regime autoritário, repressivo e centralizado” de Kadhafi, os líbios se resignam, aparentemente, a “outra forma de autoritarismo, mais descentralizado e caótico, seja sob a autoridade das milícias ou de Aftar”, destaca.
“A situação atual é a consequência lógica de 42 anos de destruição e de sabotagem sistemática por parte do Estado”, sustenta Abderrahmane Abdelaal, um arquiteto de 32 anos, que critica os que sentem nostalgia da era Kadhafi.
Por sua vez, os partidários de Kadhafi afirmam nas redes sociais que a atual anarquia prova que o líder líbio era um “visionário” que havia advertido e previsto que, após sua saída, a Líbia afundaria no caos.
FONTE: Yahoo.com
Planta …. Colhe.
Eu já escrevi aqui antes: a Líbia, antes de ser democratizada pela OTAN era o melhor IDH da Europa.
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Hoje, nem país é. É só uma ex-nação onde proliferam grupos terroristas lutando entre si.
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Mas a imprensa atlanticista nunca fala sobre isso. Eles esquecem. Achei até estranho a Trilogia publicar essa matéria.
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E a Hillary, uma das principais responsáveis por isso, será recompensada com a presidência dos EUA. E o poder de apertar o botão nuclear.
correção
Onde se lê: a Líbia, antes de ser democratizada pela OTAN era o melhor IDH da Europa.
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Leia-se: a Líbia, antes de ser democratizada pela OTAN era o melhor IDH da África.
Putin, Xi Jinping, Mukherjee, Nazarbaev têm o mesmo botão em mãos.. Eles são tão melhores que a Hillary assim? Historicamente pacifistas, filantropos e amistosos?
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Sem falar no Kim Jong-Un e no Khamenei que ainda não tem, mas tão loucos pra criarem os seus! Eles sim são muito melhores e humanistas que a besta apocalíptica de todo mal na Terra, uzamericanu…
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Graças a Deus os EUA têm esse botão, não fosse isso, a cultura ocidental cristã estaria e maus lençóis, pra felicidade de alguns claro!
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Sds.
Eu nao sei porque tanta saudade, qualquer um sabe que o Kadhafi nao ia conseguir para a revolucao e a unica coisa que aconteceria era um banho de sangue, vide a Siria que tem um ditador aos modes do kadhafi e saddam e esta afundada num banho de sangue e ainda levaria desestabilicacao ao paises do mediterraneo com gigantescas crises migratorias e a falta de petroleo que a europa é o principal comprador. A Libia hj nao é boa mas é menos muito menos pior que a Siria tudo gracas a intervencao da Otan. O errado foi nao ter continuado com a ela depois da morte do Kadhafi
theogatos 19 de outubro de 2016 at 15:10
Pára de tergiversar, cara! Onde foi que eu falei que os EUA não devem ter o botão?
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o que eu não concordo é darem o poder de apertar para a bruxa da Hillary, porque ela está louca para apertar o botão. Deem para qualquer outro americano, que seja responsável – menos para ela.
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Mas quem vai decidir é o povo americano. E as consequências dessa decisão o mundo inteiro vai sentir.
eu ja tinha previsto isso, a Síria vai pelo mesmo caminho…. Augusto vc tem que lembrar que o Obosta resolveu ajudar os rebeldes, ai Alemanha e UK tambem ajudaram, pra mim os EUA destruiram alguns paises dessas areas o que os EUA ganham………….. NADA, so ganharam mais terroristas no mundo, e a Europa e a que mais se ferrou,,,, eu particularmente defendo o Assad no poder em troca de mais liberdade e desligamento com o Irã, assim, os moderados não comedores de porcos ficam no seu canto e não vem para o Ocidente.
Professor – A OTAN não tem nada a ver se havia uma grande quantidade de líbios revoltosos querendo tirar o Kadhafi. Tem gente que acha ditadura é melhor para eles mas não considera que a própria ditadura seja a responsável por essas guerras civis que acontecem por lá, um cara ficar no poder por décadas pode alimentar o ódio de muitas pessoas e uma hora a bomba estoura porque o único jeito de tirar um ditador é no pau.
Muammar Kadhafi, controlava a Líbia a mão de ferro. Com ele no poder não existia radicais, jihadistas e outros grupos terroristas. A Líbia é formada por vários tribos e para controlar esses tribos é necessário governo central forte.Muammar Kadhafi fazia isso muito bem.A Líbia era um país com IDH muito bom, que investia bastante em educação e saúde.
Ele foi confiar nos EUA e na União Europeia, baixou a guarda e não perderam a oportunidade de se livrar dele e tomar o petróleo Líbio.
Democracia é um sistema de governo que não funcionam em todo lugar, no caso da Líbia era um país que só funciona com um líder central forte, tipo Kadhafi. Agora o país virou uma bagunça, dominados por gangues e terroristas. Virou um país sem lei e sem ordem. O que importava os Europeus e para os EUA era o petróleo, o resto não estão nem ai…. Isso é democracia que tanto falam.
Uma tragédia anunciada assim como no Iraque.
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Kadhafi foi profético quando disse, “Sou eu ou a Al Qaeda”.
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Por que os EUA não vão pregar mudança de regime na Arábia Saudita, inferno na Terra, fonte de recursos e doutrinação para todas as organizações terroristas islâmicas?
Otan e os EUA fazendo M. do oriente Médio, qual a novidade?! De boas intenções o inferno está cheio
A intervenção internacional na Líbia foi o maior erro cometido pela OTAN durante a primavera árabe. Primeiro eles disseram que iram fazer apenas um bloqueio aéreo para evitar que as tropas de Kadafi utilizassem aviões, mas logo começou o tal bloqueio as forças ocidentais começaram a atascar tropas terrestres do regime líbio, desrespeitando assim não só a soberania líbia como o próprio acordo firmado no conselho de segurança da ONU sobre o tal bloqueio. Kadafi era um ditador que tratada o seu povo como um rebanho de animais mas a democracia nunca iria florescer na Líbia, como ela nunca floresceu em muitos países de maioria muçulmanas. Ao meu ver o Ocidente deveria ter perdido esse fetiche pela democracia já na malfadada Guerra do Iraque e parar de querer impô-la pelo mundo.
Essa notícia só confirma o que eu dizia em 2011, ainda na faculdade: Kadafi se tornará para a Líbia o que Getúlio Vargas é para o Brasil.
XFF, falou bem, democracia não funciona em todo lugar
cada país tem sua cultura, cada povo seu jeito, o mundo ocidental precisa para de querer impor sua cultura e forma de governo sobre outros povos, pq acaba em desastre.
Não e pq a democracia deu certo nos USA que vai dar certo em todo canto do mundo.
Nem no Brasil a democracia da certo
“Deixa uma crianças escolher seu próprio destino e isso acabara em tragédia”
o povo Brasileiro e essa criança.
Parem de falar besteira! Kadhifi controlava a mao ferro a Libia mas nao evitou a primavera arabe ne, se nao ouvesse a intervencao a Libia viraria uma Siria hoje que tem um ditador que contfala a mao de ferro mas nao consegue vencer a porcaria da guerra
XFF ( 19 de outubro de 2016 at 17:18 );
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No que tange a petróleo, os europeus estavam até melhor arranjados com Kadhafi e não viam lá muitas razões pra tirá-lo. As relações iam de bom a melhor ( notadamente com franceses e italianos ). A Primavera Árabe foi que estragou tudo, pois quando Kadhafi deu a louca, então a única escolha plausível foi auxiliar os rebeldes a remove-lo do poder para manter as relações em dia e reestabilizar o país…. Quanto aos americanos, são os maiores produtores mundiais e logo se tornarão completamente independentes. Foram, na verdade, os menos interessados da coalizão no que acontece na Líbia nesse aspecto; tanto que não se empenharam com o grande “entusiasmo” de sempre na campanha militar líbia e deixaram a bucha pros franceses…
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Em suma, está claro que a guerra teve a ver com petróleo, mas no sentido de manter acesso a fonte, e não de toma-la ( como se já não as controlasse indiretamente antes… ).
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A rigor, a única preocupação dos americanos é manter ao menos algo que possa ser chamado de um governo central na Líbia, e dá-lo aporte. E europeus, de uma forma geral, estão mais preocupados agora do que estavam antes da Primavera Árabe, já que a Líbia está um caos e tudo o que eles fazem por lá está sob ameaça.
donitz123 ( 19 de outubro de 2016 at 17:22 );
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Antes de mais nada, pergunte se eles podem fazer isso…
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Os conflito no OM apenas mostram uma coisa: os americanos não estão na posição de ditar todos os rumos. E se não podem faze-lo mesmo com seu poderio, é óbvio que existem fatores externos que os impedem, e eles estão justamente ao lado deles.
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A estabilidade da Arábia Saudita é a estabilidade do Oriente Médio, que por sua vez é a estabilidade de todo o Islã. Há ali um fino equilíbrio entre as grandes lideranças. Mexa no vespeiro, e verá o caos…
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Aliás, todas as ações americanas estão claramente voltadas a restaurar o equilíbrio de forças entre os poderes do Oriente Médio. Acordos com o Irã, governo xiita no Iraque ( e a luta pela sua estabilidade ), o “despejo” de armas na Península Arábica, a garantia de segurança de Israel… Todos esses fatores estão ligados.
Democracia e Islã não dá certo. O próprio Ocidente teve que abdicar de sua religiosidade cristã e abraçar o Iluminismo laicista, e com isto se tornou o ápice da civilização humana.
junior 19 de outubro de 2016 at 17:16
Professor – A OTAN não tem nada a ver se havia uma grande quantidade de líbios revoltosos querendo tirar o Kadhafi.
A OTAN tem tudo a ver. Foi a imprensa ocidental que iniciou essa campanha na mídia para despertar a tal “Primavera Árabe”. Infiltraram terroristas e mercenários lá, e apoiaram grupos gananciosos que queriam o poder. O Kadhafi até que conseguiu, em determinado momento, conter os rebeldes, mas os ataques da OTAN fizeram toda a diferença.
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_RR_ 19 de outubro de 2016 at 18:12
Em suma, está claro que a guerra teve a ver com petróleo, mas no sentido de manter acesso a fonte, e não de toma-la ( como se já não as controlasse indiretamente antes… ).
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Teve a ver com manter um governo rico em petróleo subserviente ao Ocidente e não independente. Qualquer país que não for subserviente ao Ocidente será destruído. “Se não for nosso, não será de ninguém” – parece ser o mote do Ocidente.
THEOGATOS penso poder ser cortado , mas sempre combato os Mentes Colonizadas , que não vê que tudo de mal que atinge o mundo ,por detrás estão os EUA, sua economia vive de guerras e de usurpar as riquezas alheias !!
O erro da Otan foi não ter feito uma balcanização da Líbia ala Kosovo e Bósnia depois da intervenção
Professor ( 19 de outubro de 2016 at 19:28 );
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Me poupe…
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Mais “subserviente” do que Kadhafi havia se tornado…? Era tão intimo dos franceses que chegava a dar náuseas…
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“”A OTAN tem tudo a ver. Foi a imprensa ocidental que iniciou essa campanha na mídia para despertar a tal “Primavera Árabe”.””
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E a troco de que despertar um movimento que só iria causar prejuízos ao Ocidente ( como de fato causou )…? Parceiro, o Ocidente nunca teve interesse em acabar com as ditaduras africanas ou no Oriente Médio… Lucrava horrores com elas… Pra eles ( europeus em particular ), tava de muito bom tamanho do jeito que tava…
jose luiz esposito ( 19 de outubro de 2016 at 20:26 )
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“…sua economia vive de guerras e de usurpar as riquezas alheias…”
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A economia americana vive do potencial tecnológico que tem, que fez com que produzissem mais de 80% de toda a tecnologia já criada no planeta e pudessem assim se infiltrar em todas as economias do globo. Tudo o que você consome, você paga nem que seja uma parcela em dolar… Porque acha que todo o país que quer ser alguma coisa investe como louco em cérebros…?
Não confundam minha opinião como propaganda marxista ou algo tirado da teoria das raças. Começo então com a seguinte afirmação: aparentemente os povos são governados pelos governos que merecem.
Uma nação civilizada e integrada por gerações à democracia, ao idealismo e à convivência com instituições sólidas com honestidade de propósito, quando destituída de suas lideranças abraça aquilo que conhece e tende a reconstruir o que foi perdido. Como exemplo temos a Europa Ocidental e o Japão pós WWII (concordo que o Plano Marshall e seu semelhante asiático foram fundamentais).
Nesse sentido, chamo a atenção ao mundo árabe, constituído por ditaduras e impregnado por fundamentos religiosos que contaminam o legislativo. O povo que cresce em ditaduras tende a se curvar apenas pela mão forte do estado e aquele que nasce em uma civilização que não separou a política da religião tende a adotar dogmas religiosos para justificar a razão do estado.
Dessa forma, esse sistema ao ser decapitado abraça aquilo que conhece, os sucessores de Khadafi são senhores da guerra extremamente autocráticos, pois só a mão de ferro do estado gera a compreensão por parte daquela população. Outrossim, os movimentos fundamentalistas encontram terreno fértil pois o povo não aprendeu a diferenciar a lei dos homens da lei divina. Como exemplo além da Líbia sito o Egito que hoje é governado por uma ditadura militar em substituição ao governo quase eclesiástico que surgiu após Mubarak.
Ademais, o povo árabe não é assim por natureza, tampouco sua religião invoca a violência, a questão está ancorada no nível de desenvolvimento da população que aparentemente nunca foi afetada pelos conceitos do século das luzes. Por fim, não adianta empurrá-los ao encontro da democracia, o mundo árabe tem que sofrer o processo de amadurecimento para abraçar por completo os conceitos democráticos e idealistas, amadurecimento que por sinal nem nós Brasileiros conseguimos alcançar, mesmo após mais de 100 anos de república.
Ate os iraquianos sentem falta de Saddam. Mas é bom ver a Europa sendo inundada por muçulmanos. Assim eles pagam o preço de invadir e saquear outros países, é um castigo merecido.
PauloR 19 de outubro de 2016 at 21:07
Concordo 100%, bagunçam os outros países da nisso .
RR_ 19 de outubro de 2016 at 18:13
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A estabilidade da Arábia Saudita é a estabilidade do Oriente Médio, que por sua vez é a estabilidade de todo o Islã.
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Não fosse a Arábia Saudita a mesma que financia os terroristas que cometeram o 11 de Setembro, o Massacre de Beslan, os atentados na França, Madri, Londres entre centenas de outros que não se ouve falar, que dá mesada a clérigos fundamentalistas wahabistas que dizem que os xiitas não são muçulmanos e devem ser exterminados, que manda terroristas ao Iraque e Síria para degolar os homens e estupr@r as mulheres eu até acreditaria em sua teoria da estabilidade.
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Se ela não fizesse nada disso não teria havido interferência ocidental no Oriente Médio, pelo menos não na intensidade que vemos hoje, o que se traduziria em menos animosidade para com o ocidente.
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Imagina se a ditadura saudita no final da década de 70 tivesse se recusado a embarcar nas operações da CIA para alimentar o fundamentalismo nas repúblicas soviéticas de maioria muçulmana, se não tivesse endossado os ataques terroristas dentro de território soviético com terroristas partindo do Afeganistão antes da invasão. A invasão soviética nunca teria acontecido, o Afeganistão seria um país pobre mas não um “failed state”, o talebã nunca teria alçado ao poder, a Al Qaeda nunca teria sido criada e as ramificações são infinitas.
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A Arábia Saudita não representa a estabilidade na região, ela representa a instabilidade no mundo.
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Já passou da hora dos Estados Unidos fazerem bom uso de suas bombas e tornarem a Arábia Saudita “safer for democracy.”
Tenho uma impressão que em breve o filho do Kadhafi é quem vai assumir o poder e muita gente vai se consolidar em volta dele.E isso vai ser bem esquisito em todos os sentidos…
Amigo Augusto!
Nem fale do Kosovo pois este é um exemplo da desgraça e indecência da política moderna.Uma vergonha e um horror que desencadeou a maioria dos impasses etnico-políticos dos últimos tempos através de precedente absurdo e imperdoável de aplicação dos padrões duplos e decisões errados.
Um abraço!
Ora, ora, ora, o falecido parceiro de charuto do ex Czar Brasileiro Molusco I, dizem algumas línguas que o din din da propina dos Mi 35 foi repassado pelo contrabandista de armas paquistanês ao falecido por conta de dívidas de apoio ao partido.
Em breve vão se encontrar para mais um junto com o capeta no quinto dos infernos.
G abraço
Se a OTAN e os EUA não têm sua parcela de culpa então porque no YouTube é repleto de vídeos de ataques aéreos desses conta as forças líbias?
Já sei, foi Putin que plantou isso para incriminar o Ocidente.
_RR_ ,
Só faz manipular a informação e esconder a safadeza que a Europa e os EUA fazem…
jose luiz esposito @ 19 de outubro de 2016 – 20:26
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Não há motivos pra ser cortado, não de minha parte. Respeito seu ponto de vista, apenas discordo de você e tenho outro ponto de vista completamente diferente, sem ofensas claro!
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Como diálogo saudável convido você a refletir qual país no lugar dos EUA (com sua hegemonia e poder em várias esferas, econômico, militar, social, jurídoco) agiria de maneira melhor que os EUA? Qual deles seria mais “legal” com o resto do mundo em detrimento dos interesses da sua sociedade? A Rússia (czarista ou comunista)? A China? O Japão? Reino Unido? França? Olhe para o histórico do mundo e verá que a pax americana, apesar dos pesares, trouxe uma redução de conflitos e mortes por este motivo nunca vista no mundo. (há dados que sustentem este meu argumento).
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Então, precisamos antes de mais nada contextualizar e buscar evoluir, mas entendendo melhor o processo e de onde viemos antes de apontarmos os dedos para esse ou aquele país e dizer que ele é malvado ou algo assim.
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Mesmo a Rússia e o criticado (inclusive por mim) Putin, está defendendo os interesses da nação dele segundo a visão que ele tem do mundo (nós concordando ou não), assim como a Merkel e toda lambança econômica criada pela sua ânsia em controlar o bloco economicamente, já que militarmente não teve mais capacidade depois da 2a. Grande Guerra! Aliás e a Alemanha dominando o mundo? Já vimos esse filme não?
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Sds.
doenitz123,
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O colega não entendeu. Eu não disse o contrário do que diz. O que eu quis dizer foi que a estabilidade do OM está ligada aos sauditas. E é justamente por isso que digo: se é ruim do jeito que está, imagine o tamanho da encrenca se resolverem chutar o balde… Não se engane. Atacar a AS é atacar todo o Islã… Se alguma mudança deve ocorrer, deve ser por dentro. Qualquer intervenção externa é suicídio.
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Não a toa os americanos tentam jogar em todas as frentes, com xiitas e sunitas, para tentar neutralizar a ambos e forçar as mudanças de comportamento.
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Um problema é que boa parte do “establishment” americano está diretamente comprometida com as lideranças árabes, em particular as da Arábia Saudita ( que tem sua liderança garantida pela “costa quente” que os americanos representam ). Nisso, há o choque com a parcela de poder nos EUA que quer claramente uma intervenção mais direta nessas questões, gerando ruídos na cadeia de comando americana. E isso inibe ou retarda boa parte dos esforços pra consertar as cacas. Por isso a resposta dos americanos parece ser tão lenta a tudo o que ocorre no Oriente Médio.
XFF ( 19 de outubro de 2016 at 23:02 );
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Estou apenas tirando minhas conclusões dos fatos. É, evidentemente, direito seu não concordar com elas.
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E lamento… Mas eu realmente não acredito que os EUA sejam o grande mal do mundo, menos ainda que tipos como Kadhafi e Saddam sejam coitadinhos; e muito menos ainda que exista alguma espécie de “fortaleza moral” entre os outros “grandes” ou algo que os torne melhor que os EUA em algum quesito…
Duas coisas:
http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2012/09/der-spiegel-na-libia-prisioneiros-e.html
Viram ?
Não foram uzamericano nem a NATO, simples assim.
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A derrocada do Ditador começou internamente, nada de uzamericano e NATO,
foi na primavera árabe.
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/03/veja-mitos-e-verdades-sobre-libia.html
Deixa queimar! Certos povos não sabem, não podem e não devem viver debaixo de seus próprios arreios!
Não fosse a ação salvador de nossos militares em 64 estaríamos em situação pior! Com o Brasil separado por ideologias descabidas, povos indígenas auto declarados donos de este ou aquele pedaço, tropas da ONU em solo pátrio.
O que discordarem do que eu disse que vão ás favas! Para não dizer o que já todos sabem!!!
Eu vivi e sei o que poderia ter sido, um Brasil governado por Lula, Brizolla, FHC, tendo vadios como alguns da MPB como ministros (se bem que houve um certo afro-brasileiro que foi ministro da cultura e eu pergunto: O que foi mesmo que ele fez?)
CM
Enquanto isso aqui na Baixada a família inteira de um Sgto. PMERJ foi morta, inclusive os primos de 5 e 7 anos.
E todo mundo se rasgando por Síria, Líbia, Palestina…
https://www.youtube.com/watch?v=XorKTwkFPDU
Impressionante a quantidade de absurdos e barbaridades ditas até aqui! Com exceção de alguns poucos sempre muito sensatos, como é o caso do sempre lúcido RR, a maioria veio aqui apenas destilar retórica lixosa terceiro-mundista e esquerdista do tipo que se discute em Centro Acadêmico de faculdade de humanas, regada a calabresa frita e cachaça barata e com direito a discurso raivoso de feminista do grelo duro que não se depila.
A verdade meus caros é que Kadafi é o verdadeiro responsável pelo caos que ora se instalou na Líbia afinal governou por mais de 40 anos com mão de ferro, reprimindo todo tipo de oposição e impedindo o surgimento de um clima de pluralidade de ideias e por conseguinte de liberdade política. O Estado se confundia com ele de forma que, quando as pessoas se encheram e o depuseram, houve um vácuo politico tão grande que terminou preenchido dessa forma absurda que vemos. E não custa lembrar que ele foi o maior patrocinador do terrorismo que existiu. Foi por meio da mala diplomática da embaixada libia na Alemanha Ocidental que foram contrabandeadas as armas usadas no lamentável ataque à delegação israelense na Olimpíada de Munique, ele deu armas e dinheiro para o IRA e para as FARCS, financiou os guerrilheiros que quiseram derrubar o governo do Chade sem falar nos atentados contra o 747 da Pan AM e o DC-10 da UTA, que mataram mais de 500 pessoas inocentes.
Por fim, é risível que venham desclassificar Hillary Clinton quando o oponente dela é muito pior, especialmente por sua amizade e admiração com o Déspota corrupto do Kremlin.
Não moro na Líbia e nem sei porque tiraram Muammar Kadhafi do poder e sei foi o povo ou a OTAN.
Alías como disse Delfim Sobreira 20 de outubro de 2016 at 10:08 temos uma guerra civil “não declarada” em Porto Alegre, Rio e outros locais e ninguém se importa porque a água ainda não bateu na bunda.
Mas tem uma coisa sobre essa pesquisa. Quem eles entrevistaram? Qual a quantidade de pessoas? Qual a faixa eletária?
Se você perguntar pra alguém que teve sucesso financeiro (porque a maioria mede a felicidade pelo poder aquisitivo) em 1966 ele vai dizer que era melhor com os militares, se for em 1999 que era melhor com FHC e se for em 2002 que era melhor com o Lula.
Essas pesquisas dificilmente levam em contam a opinião das pessoas e o pior são direcionadas.
Se ela é a favor de dizer que tudo era ótimo com Muammar Kadhafi nunca divulgara completamente os insatisfeitos não importando se são a maioria ou a minoria.
Hawk
A água já bateu na bunda faz tempo, mas tudo aqui vira “indústria”.
Se tudo fosse pacificado, como as ONGs de DH, os representantes de armas e sistemas de segurança, a imprensa marrom, os polítiCUzinhos de esquerda e os “ixpeçialixtax” de Segurança Pública, como iriam prosperar ?
Sugestão de leitura para as viúvas carpideiras do Kadhafi: “O árabe do futuro”, de Riad Sattouf. É uma leitura bem leve e engraçada, não tomará muito tempo.
Ah, sim, caso discordem do ponto de vista do autor, se acharem que ele é um colonizado subserviente aos interesses do Ocidente, tragam alguma sugestão de leitura que demonstre que a Líbia do Kadhafi era um paraíso sobre a Terra. Mas não vale relato de exilado político da esquerda caviar, que tem Roma como o ponto mais próximo da Líbia em que já esteve.
Kadhafi foi um acouguero e um assassino, claro que na visão ecogaysocial dos ilumiados a esquetda, elefouexplorador peluzamericanu malvadu.
Este foi o tipo de que o PT, o Molusco e o boca podre do MAG cultuaram e protegeram.
G abraco
Se Kadhafi estivesse no poder a Líbia seria uma Síria hoje que tem seu ditador mão de ferro mas não consegue reprimir os rebeldes. E ainda tem gente que fala que a finada urss invadiu o Afeganistão para sua segurança kkkk eita quantidade de m… tem gente que precisa voltar a ter aula de historia
O Ocidente só chegou ao atual estado pela feliz coincidência das Revoluções Americana, Francesa e Industrial. Colocamos a religião no foro individual e com isso conseguimos o progresso com tolerância.
Tal até agora não aconteceu no Islã.
O outro diz que o kosovo foi um desastre não não foi a Otan salvou aquele povo. E so lembrar da Bosnia onde demoraram para interver e os Servos fizeram um extermínio .
HMS TIRELESS ( 20 de outubro de 2016 at 11:25 );
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Caro HMS,
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Apenas complementando, basta observar o que aconteceu em outros países que passaram pela Primavera Árabe, como Tunísia e Argélia, onde os líderes locais souberam fazer concessões ou entenderam que deveriam retirar-se.
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Será que Kadhafi estaria morto se tivesse organizado um governo de transição…? Será que haveria guerra na Síria se Assad houvesse renunciado em 2011…?
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Saudações.
RR
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No Oriente Médio ou na América Latina, esperar que um ditador saia apenas porque a população faz cara feia é querer demais.
o que aconteceu na Líbia foi puro revanchismo do partido democrata dos EUA como pode ser comprovado nesse post: http://oglobo.globo.com/mundo/cia-torturou-opositores-de-kadafi-no-governo-de-george-bush-diz-ong-6014078