Helicópteros de ataque: Exército Brasileiro concorda em também testar o Airbus Tiger
Roberto Lopes
Editor de Opinião da Revista Forças de Defesa
A direção da empresa Helibras está tentando viabilizar junto ao grupo europeu Airbus, uma sessão de testes no helicóptero Tiger para os oficiais do Grupo de Ensaios em Voo (GEA) do Comando de Aviação do Exército (CAVEX) do Brasil, incumbidos de avaliar os principais modelos de helicópteros de ataque disponíveis no mercado.
A Força Terrestre brasileira planeja adquirir 36 aeronaves de asas rotativas de ataque em três lotes de 12 unidades cada um – o primeiro no período de 2016 a 2019, conforme o estipulado pelo Plano de Obtenção de Capacidades Materiais definido pelo Plano Estratégico do Exército.
Até agora, os modelos que disputam a preferência dos militares brasileiros são o T-129 Mangusta modernizado – de desenho italiano –, o americano AH-1Z Viper (sucessor do conhecido AH-1 Super Cobra), e o russo Mi-28NE.
Em setembro do ano passado, um piloto do GEA viajou à Rússia, acompanhado do então Comandante de Operações Terrestres, general de exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas – novo comandante do Exército – e do Comandante do CAVEX, general de brigada Achilles Furlan Neto, para testar o Mi-28NE.
O grupo visitou a fábrica das aeronaves e o centro de simuladores, nas cidades de Moscou e Rontov. O relatório de análise do helicóptero russo já foi remetido pelo CAVEX para o COTER, em Brasília.
Há cerca de três semanas, a direção da Helibras obteve a autorização do CAVEX para intermediar o acesso dos oficiais do GEA ao Tiger, usado atualmente em diversos exércitos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O Airbus Tiger é um aparelho bimotor de, aproximadamente, três toneladas, capaz de se deslocar à velocidade de 315 km/h, portanto um canhão GIAT de 30mm. Sua autonomia, a plena carga (de armamento e combustível), é de 600 km.
De acordo com uma fonte do Ministério da Defesa ouvida com exclusividade pelo ForTe, os testes no Tiger dependem apenas do recebimento de uma carta convite assinada pela direção da Airbus.
Acho que o EB vai acabar indo de Mangusta.
Lá vem os france$e$…
Espero que o Exército Brasileiro não escolha o Tiger em hipótese alguma, porque imaginem só: A compra dos 50 EC-725 e produção dos mesmos em Itajubá-MG, custou um absurdo (!) aos cofres públicos por causa daquela ridícula “transferência” de tecnologia, pra inglês ver, onde quem lucrou verdadeiramente com isso, foi apenas a Airbus. Parece até piada de português, mas onde já se viu isso, transferir tecnologia de mim (Airbus) para mim mesmo (Helibras = Airbus)? Só no Brasil é que acontecem esses absurdos.
Apesar de serem helicópteros um tanto diferentes, teria sido melhor que o governo tivesse comprado 50 Black Hawks de prateleira mesmo. Agora imaginem, se o Exército Brasileiro adquirir o Tiger e com a Airbus prometendo “transferir” tecnologia e produzi-los em Itajubá-MG para atender a tal da Estratégia Nacional de Defesa? Com o preço de um Tiger “made” in Brazil, dará para comprar uns dois AH-64 Apache ou uns três MI-28NE ou não duvido muito, até mesmo um F-35 armado e equipado até os dentes.
Além do mais, se não me engano, o Exército Australiano está tendo problemas operacionais com o Tiger.
E outra coisa que fico me perguntando: Cadê a tal da Engesaer que o governo do Molusco de nove tentáculos prometeu criar lá em 2009, após fechar negócio com os france$e$, para receber a tecnologia dos EC-725 e que se destinaria a fabricar outros modelos de aeronaves para suprir as necessidades das FAs Brasileiras? E o tal do helicóptero 100% nacional? Onde foi parar? Ah me esqueci. A “tequinulugia” os nossos “amigos” france$e$ repassaram-na para a “brasileira” Apertaparafusobras de Itajubá, e o heli 100% nacional, bom, somos uma “PuTência” e não precismos disso, já que ninguém se atreveria a bater de frente conosco, não é verdade?
Chega de “parcerias” estratégicas com os nossos muy amigos france$e$.
No que dá termos um MD que não trabalha.
Os BatlleHawk seriam mais úteis por serem multimissão, ainda por cima unificando o treinamento e a manutenção entre as Forças, que já utilizam BlackHawk e SeaHawk.
Não é preciso termos uma fábrica para montar/produzir este tipo de helicóptero por aqui, por isto apenas objetivando uma maior padronização de meios e/ou componentes entre os aparelhos já se faz necessário.
A Airbus/Helibras vão cobrar os olhos da cara com a desculpa de ToT, coisa e tal, depois ficaremos com este abacaxi, pois não encontraremos mercado para tentar vendê-lo para manter a linha de produção aberta. Afora o fato de uma concentração de mercado desnecessária.
Com a AgustaWestland a mesma coisa, apesar de eu torcer que ela se instale no país para a produção/montagem de helicópteros do porte do AW-109/119 e 139/149/169/189, não vejo correto usar esta demanda de um aparelho estritamente militar para fomentar isto.
O AH-1Z Viper também não seria interessante, apesar de diversos dos seus componentes (84%) também serem encontrados na nova versão militar do Bell-412 (UH-1Y), não faria sentido sua aquisição, seria mais uma pedra no tabuleiro da já entrelaçada cadeia logística de manutenção. Se o primeiro vier, seria interessante também adquirir o segundo para eliminar tal problema, mas ai outros vetores (BH e Pantera MK2) teriam que dar baixa (o que seria pouquíssimo provável e inteligente de se fazer, ainda mais sendo uma compra de prateleira). Este vetor faria sentido para o EA que tem uma estreita relação com a Bell e os seus 207, 205, 212 e 412.
Se a opção é comprar de prateleira (já que eu não vejo necessidade de produzirmos/montarmos esse tipo de heli por aqui), eu optaria pelo Mi-28NE devido já termos na FAB o Mi-35. O negócio é fazer do limão uma limonada e tentar aproveitar ao máximo este negócio. Com um bom armazém alfandegado, repleto de peças destes dois vetores (algumas, segundo dizem, comuns entre si como motores, rotores e pás, afora os armamentos e sistemas), bem como uma boa estrutura de oficina já me darei por satisfeito.
Temos que ser inteligentes e usar as demandas governamentais para o fomento de novas indústrias para atender, também, ao mercado civil em outros seguimentos, mas esta aquisição não estaria no “cardápio” de opções. Por isto rogo que sejamos mais pragmáticos e menos ufanistas e/ou ideológicos.
Até mais!!! 😉
Concordo,na minha preferência é pelo heli russo!
Posso fazer uma pergunta, o que o Mi-28 faz que o Mi-35 não faz ?
”Se a opção é comprar de prateleira (já que eu não vejo necessidade de produzirmos/montarmos esse tipo de heli por aqui), eu optaria pelo Mi-28NE devido já termos na FAB o Mi-35. ”
Partindo dessa sua lógica também poderiamos optar pelo AW-109, já que a MB já opera aparelhos da fabricante anglo-italiana, ou o AH-1Z já que a MB também opera Jet Ranger.
Caro Wellington Góes, o amigo me perdoe, mas deu a entender que a sua análise foi mais motivada por uma preferência pessoal do que por uma análise técnica. A despeito da qualidade do produto, o EB sabe bem que o pós venda russo é complicado e só vai aceitar esse tipo de material se a escolha for política, como ocorreu com a FAB. Com certeza já tem um certo frigorífico fazendo lobby em prol do equipamento cossaco.
Lá vem descendo a ladeira a empresa “nacional” tentando emplacar o produto da sua “parceira” (leia-se: dona) naquilo que não foi chamada. É cada uma!
E já que pelo que tenho visto ninguém vai na do Mangusta, vou torcer pelo bixim 😀
Delfim
6 de fevereiro de 2015 at 16:18 #
Posso fazer uma pergunta, o que o Mi-28 faz que o Mi-35 não faz ?
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A questão não é fazer ou deixar de fazer. É de qual dois dois é mais otimizado, ou preparado, para fazer tal missão… No caso ataque.
O Mi-28 é um helicóptero de ataque “puro”. Seus sensores e a sua construção é otimizada para essa missão.
Mi-35 e Battlehawk, por exemplo (já q o citam repetidamente aqui), são mais “patos”. São preparados para fazer um variado leque de missões, mas não são tão performáticos, nem tão capazes a fazer missões especializadas, feito um Ah-64 e/ou um Mi-28 fariam.
Desculpe Douglas, mas toda opção é pessoal, mas isto não quer dizer que eu opto pelo Mi-28 porque gosto da Rússia e/ou tenho um vies ideológico socialista. No mais, a sua comparação não é a mesma da minha, pelo menos não no mesmo nível de entendimento. Como eu coloquei acima há certa padronização entre o Mi-35 com o Mi-28, já quanto ao AW-109 e o AW-129, ou mesmo o AH-1Z e o Bell-206 não pode-se dizer o mesmo.
Quanto ao restante do seus comentário, sugiro que releia o que eu coloquei, até porque é tão somente uma opinião pessoal. Espero eu, também, que a questão do pós venda seja um item importante, que isto também esteja em pauta pelos fabricantes russos e seus representantes no Brasil.
Até mais!!! 😉
Douglas, paradigmas quando mais atrapalham do ajudam, a melhor opção é que seja quebrado.
A Gerentona vai fechar logo um pacotão com nosso cumpanheiro urso pimpão, ou seja, 3 Baterias Pantsir+36 Mi-28NE e os Iglas de brinde (na faxa, de graça mesmo)! Más ainda acho de deveria ser melhor, incluindo algumas baterias do S-500 e T90 ;D!!
Na minha opinião tem que ser o Mangusta…
Torço pelo Mi-28 (claro q o Viper seria massa, e o BattleHawk o ideal pra nosso TO) mas o NE já viria no pacotão da fartura do tio putinski ,somado aos Pantsir e afins.
SDS.
Jamais vi alguma fonte oficial falando mal do Tiger na Austrália ou em qualquer outro lugar.
Quem optou aqui pelo EC725 é que fez errado. Deveriam ter optado pelo Super Puma (AS 532).
A Alemanha recentemente reduziu suas encomendas de Tiger de 80 para 68 e França que inicialmente planejava 220 agora resolveu ficar com 60.
Este helicóptero é MUITO CARO para o EB.
Segundo uma matéria do site Defensenews publicada em 31 de Janeiro de 2015. a versão de ataque do Tiger custa 35,6 milhões de Euros.
O que oferece a melhor relação custo-benefício é o Super Cobra mas se os EUA vão vendê-lo ao Brasil é outra história já que eles o vetaram para Turquia, um aliado e foi somente por isto que o Mangusta foi escolhido, pois foi o único que restou.
Caro Ivany,
Você já viu uma fonte oficial brasileira criticar o EC725?
Wellington, respeito a opinião e a preferência do amigo, mas penso acima de tudo no lado operacional da coisa. Não creio que possa haver algum tipo de ganho em se comprar equipamento russo no momento. A Russia está com a sua imagem devidamente desgastada e praticamente nos chantageou ameaçando restringir a compra da nossa carne caso não comprássemos esses Mi-35 para equilibrar a balança comercial que lhes era desfavorável. Independente de qualquer questão politica ou ideológica, definitivamente não é um parceiro confiável. Aliás, ninguém no mundo o é, porém um país que vive sob sanções e é governado por figura tão asquerosa tende a ser menos confiável ainda.
Do ponto de vista operacional, não vejo nada no Mi-28 que possa fazê-lo se sobressair sobre qualquer outro aparelho ocidental, os quais já conhecemos e são compatíveis com nossa doutrina.
Uma coisa que nao tem nada haver com o assunto e ao mesmo tempo uma pergunta de leigo.
Como anda aquela negociaçao de 36 obuseiros autopropulsados M109A5 plus da prateleira dos EUA e que já foram pagos a primeira “parcela” do carnê em 2012.
Porque eles não concordam também em testar o ”velho indio”?
Desculpe Douglas, mas toda a tua argumentação foi baseada em questão nada operacionais, não leva em consideração, por exemplo, a questão dos custos de aquisição, especialmente se levarmos em consideração uma compra de prateleira desta. Outra questão que ignora é a possibilidade de uso dos mesmos armamentos e sistemas do Hind, por exemplo.
Quanto a você não gostar da Rússia por causa de questões político-ideológicas, devemos levar em consideração que a Rússia é sim um parceiro do Brasil em alguns fóruns Internacionais e questões comerciais são assim mesmo, é ingenuidade achar que pressões deste tipo não existem, temos várias pendengas ainda mais sérias com os EUA e nem por isto deixamos e/ou deixaremos de fazer negócios com os Gringos. Se te serve de consolo, eu sou favorável à aquisição dos Chinooks em contrapartida.
Até mais!!! 😉
Em minha opinião se o exército quer um heli de ataque “de verdade” deveria optar pelo AH-64 Apache, simpatizo com o KA-52, principalmente pelo fato de que tem assentos ejetáveis(quase inacreditável) mas EU boicotaria a Russia pelo que estão fazendo na Ucrania, além do mais está cheio de gente russa de alto escalão com sançoes internacionais, e acho que muitos negócios com essa turma seria visto com maus olhos pela UE e EUA, com quem temos muitos negócios. Agora fiquei na duvida, se o primeiro lote é 2016-19 o terceiro é pra 2029, quando ja estará em serviço o Westinghouse M95A1 ?? Acho eu que um prazó máximo tem de ser 6 a 8 anos, depois disso a obsolencia começa a bater a porta.
Caro Vitor, que “pacotão” do tio Vlad em 😀 :D!! S1+NE+S500+T90, com Igla S de Brinde só falta fechar um caça pesado tipo T-50, umas 28 iniciais!!! um abraço.
Tb Acredito q o EB prefira os mangusta… Mas acho q vao de COBRA…. particularmente… para mim a melhor compra…..
Ha muitos no deserto de 2º mao q podemos comprar depois….
O Cobra é o mais provado, suas raízes vem do Vietnam.
Prefiro achar que a Turquia não os recebeu porque os usaria contra os curdos, que combatem o EIiL.
Delfim
E desde quando os EUA se preocuparam com o uso dos seus sistemas de armas?
Os outros Cobras turcos eram usados extensivamente no combate ao PKK.
Houve uma divergência quanto a transferência de tecnologia e por isso o Mangusta foi escolhido.
uma perguntinha de leigo: por que o AH-64 Apache não entrou na lista? O EB nem cogitou a hipótese de comprá-lo ou os EUA vetariam a compra?
Rafael Oliveira
Pelo brasil não, mas pela frança sim, uma vez que não determinaram a causa do acidente em Burkina Faso. Pode ser que nunca ocorra um acidente do caracal no brasil, porque aqui não existe efetivamente combate pra ele atuar, ou seja, ser exigido ao extremo.
Afora isso, a própria Eurocopter (antes de ser incorporada pela Airbus) admitiu problemas no projeto. Porque em um país os gastos tem que ser explicados e as prestações de contas, publicadas.
O brasil não é país.
http://www.flightglobal.com/news/articles/eurocopter-reveals-more-detail-on-ec225-fixes-386725/
Poderiamos adquirir 2000 Robinson R22 e armar piloto e passageiro com com AK-47. Barato e eficaz. Em cada esquina, em cada beco, em cada bar, enfim, em cada birosca desse país existiria um R22 coberto com uma lona pronto pra ação (com duas AK-47 guardadas dentro dele). Treinaríamos 3000 pilotos (1000 de reserva) pelo Pronatec e como passageiro-artilheiro usaríamos policiais aposentados que não apresentassem sinais de Mal de Parkinson. Exigiríamos ToT total e irrestrita e fabricariamos as aeronaves na Zona Franca de Manaus, com kits prontos importados – a nós caberia a dificílima missão de etiquetar os R-22. (principal razão de ser do ToT). Joaquim Levy apóia essa idéia. (Ainda mais podendo incluir a compra dos helis e os gastos com o curso de piloto do Pronatec no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento). É sério.
“Rafael Oliveira
6 de fevereiro de 2015 at 19:21 #
Caro Ivany,
Você já viu uma fonte oficial brasileira criticar o EC725?”
Você já viu alguém falar na cara do patrão:
“Você fez m#¨$@ e vai nos custar uma fortuna”
Depoid de tudo que foi comentado na trilogia por pilotos, militares, Fabianos de PAMA, etc ………….
Jesuixxxxxxxxxxxxxxxx
“O tempo é o senhor de todas as razões” JM
“Ter não significa operar” JM
Seremos a Índia em asas rotativas.
Ahaha, dúvidas que o Sr. Wellington preferiria que o escolhido fosse o mostrengo russo?
Mas o argumento é fraquinho hein Wellington? Comunalidade com o Mi-35 da FAB? Então mostra pra nós o que que em projetos tão distintos são comuns nos dois helicópteros, sem ser o fato de que ambos se utilizam de hélices…
Aliás, a se tomar o exemplo da FAB não seria um “armazén alfandegado” que resolveria o problema, caso essa bomba russa fosse a escolhida: o Exército não teria nem ferramental pra fazer a manutenção: até as voltagens são diferentes das nossas. Até as roscas dos parafusos são diferentes das nossas.
E tem mais: o Mi-35 “troco de carne friboi” é da FAB. Toda a logística e doutrina do EB é completamente diferente.
A não ser que entre PoliTicagem pro meio, o EB irá comprar material Ocidental. Sem invencionices: já não chega o monte de helicópteros de origens distintas que a Força tem ainda vai comprar um trambolho russo que nem as chaves de boca servem!
No tópico, o EB tá fud: de um lado, os abutres franceses e o lobby da Apertaparafusobrás; de outro, os larápios russos e os interesses do frigorífico do filho do novededos.
O que o EB tem q fazer é seguir a famosa filosofia KISS: Keep It Simple Stupid!
Faz o simples: vai no Tio Sam e compra Viper via FMS. Pronto. Sem roubalheira. Sem ToTs. Sem trocar carne por arma no mercado negro de armas via intermediário paquistanês.
Torço pra que a solução adotada seja a mais simples. Viper na cabeça.
Claudio Donitz
6 de fevereiro de 2015 at 19:10 #
Consta que a venda já foi aprovada pelo US Congress, que é quem autoriza este tipo de venda.
Pra mim a Tia já volta com eles na bagagem na visita que fará ao Tio Obama no segundo semestre.
“Vader
Até as roscas dos parafusos são diferentes das nossas.”
Me desculpe mas esta é uma desculpa bem esfarrapada. O sistema métrico é adotado em toda a indústria automotiva nacional desde sua implementação nos anos 50. Ferramental não falta aqui.
Acredita que vá da MI-28.
Precisamos de helis de ataque puro,esse é o objetivo e sem essa roubalheira de tot,troca troca de carne por bugigangas etc etc. Dilmona deixa o exercito escolher,ele sabe o que é melhor para nós,e chega dessa politica enganosa e desgraçada que ta levando nós os “Brasileiros” a ter que pagar a conta desse desastre mais uma vez-Vide Roubobras-Anael etc .! sds
Sobre o AH-1Z Viper, mesmo ciente de dos novos, motores, nova suíte eletrônica, radar Longbow e outras atualizações, o fato de ser uma aeronave que remonta aos anos 60 não o torna inferior aos demais projetos, mais recentes?
Rafael.
A resposta é não. A aeronave foi constantemente atualizada e não tem nada de similar com a aeronave atual. Elas só compartilham a designação.
Em termos de levar tiro e continuar voando, armamento e botar medo nas tropas oponentes, acho difícil os outros candidatos superarem o Mi-28. Mas seria um alienígena em termos de manutenção, e carrega pesada carga política, coisa que também afeta o Tiger, cujos motores são exclusivos (e cujo programa é problemático) e o Mangusta possui motores que são usados pelo Linx, que não é operado pelo Exército.
Já o “Viper” tem a vantagem de usar os mesmos motores do Blackhawk e poder contar com as prestações camaradas do FMS americano, que custeou a compra dos S-70 operados pelas 3 forças, sem precisar mendigar nada ao congresso nacional.
Dito isso, acho que o AH-1Z é o que tem mais chances.
Vader, sugiro raciocinar mais com a cabeça e menos com o fígado, meu amigo. Tu podes não gostar por uma série de razões pessoas, mas o que eu coloquei não é nenhum absurdo hoje em dia, lamento dizer.
Amigo, a integração, padronização e o intercambio entre às forças será cada vez maior, especialmente quando o assunto for asas rotativas. Você, eu, o cachorro do seu vizinho, etc…. gostando disto ou não
De resto, imagino que quando vai ao posto de gasolina você deve comprar combustível em galões, o velocímetro deve está em milhas e as tuas ferramentas em polegadas, não é isto?!?! Rsrsrs
Até mais e um boa final de semana!!! 😉
Pessoal,
Só explicando pela milésima vez que não é só o Congresso Americano que autoriza ou não a venda de armamentos de sua indústria para o exterior.
A gente fala muito do Congresso Americano vetar ou deixar de vetar, mas é só por implicância, porque todo mundo da cansado de saber que eles não são diferentes de nenhum outro país.
Todo país para vender armamentos no mercado externo precisa de autorização de seu governo (no sentido amplo). Preferencialmente uma autorização do legislativo, para que não fique só aos humores do executivo essa decisão que têm uma série de implicações extremamente relevantes.
No Brasil é a mesma coisa e há uma comissão permanente no CN que cuida desses assuntos.
Aqui também há parecer favorável ou não para que nossas indústrias possam exportar armas para A, B ou C.
Só uma dica aos desatentos, as últimas RFA tem feito materiais e contido propaganda de qual fabricante/modelo de helicópteros? O atual CM do EB, antes de ser indicado, foi in loco conhecer qual dos helicópteros na disputa?
O resultado pode até ser diferente no final, mas que há indícios isto é inegável. Se vier helicópteros dos EUA, serão mais BHs e/ou Chinooks.
Até mais!!! 😉
Fico com a opinião de meu “colega” na saga StarWars… Lord Vader.
Até porque os aussies deram o recado tempos atrás quando estiveram aqui para colher a opinião da FAB acerca dos C-295.
Sds.
Pra mim vai dar Mi-28 , e estou junto ao Wellington Góes em seu ultimo comentário.
Me ajudem a compreender o que se passa. A Embraer vai Coproduzir um bom avião e passará a ter direitos de propriedade sobre esse vetor, pergunto então se seria muito difícil fazer disso regra para as demais compras militares, pois me parece que não existem regras, principalmente em se tratando de compras de prateleira como foi por um dos leitores deste blog.
Na minha opniao da MI-28 ou Mangusta
Quero deixar claro aos amigos, há muito eu questionava a decisão da FAB em licitar a aquisição de helicópteros de ataque, em especial o próprio Hind, sempre achei que o mais inteligente a se fazer seria artilhar os BHs e tentar ganhar escala para aproveitar algum ganho técnico e industrial, infelizmente, por motivos “maiores do que a minha compreensão”, optou-se por tal escolha.
Agora Inês é morta, então é fazer para melhorar esta relação custo-benefício e aprimorar o conhecimento sobre esses vetores e sobre o uso de equipamentos russos, que não somente mísseis de ombro. Acho sim que se optarem pelo Mi-28EN o EB terá um ganho operacional significativo, assim como terá se vier operar os Chinooks. O resto é torcida futebolística.
Até mais!!! 😉
Senhores joseboscojr e Clésio Luiz,
Vocês que são bons entendedores aqui do blog poderiam me explicar uma coisa?
Ainda não entrou na minha cabeça, o porquê do AH-64 Apache não estar participando dessa licitação do EB? Poxa, será que ele é tão caro assim que o EB não conseguiria operar uma mixaria de 36 unidades do Apache? Ou os motivos são outros?
Eu gostaria muito de vê-lo nas cores do EB. Assim como é um sonho meu ver alguns esquadrões de F-15 Strike Eagle nas cores da FAB e alguns Super Hornets na MB! Sou um grande admirador destas três aeronaves.
Em fim, o que posso dizer. Os EUA são altamente competentes e eficientes no fazem, não é atoa que são a maior potência econômica e militar do mundo e na minha opinião, o Brasil tem mais a ganhar ficando do lado deles, do que fazendo uma oposição tosca, que mais parece birra de criança mimada, como essa, que a quadrilha que nos governa vem fazendo ultimamente, em especial, a gorducha da peruca de laquê.
Sds.
Baschera, meu amigo, está se bandeando para o lado negro da força?! Rsrsrs
Silva,
Eu só posso imaginar que o motivo do AH-64 não estar na hipotética lista do EB seja porque o único modelo na linha de produção do AH-64 é muito caro e talvez não esteja mesmo na lista de opções do Departamento de Defesa, não sendo liberado para exportação salvo para aliados preferenciais.
Não creio que o EB queira de cara um helicóptero com radar milimétrico e que opere mísseis guiados por radar.
Provavelmente interessa ao Exército um que “só” tenha sensores eletroópticos e mísseis, digamos, mais tradicionais, guiado por laser ou algo parecida.
Sendo isso o atual AH-64E seria mesmo “muita areia pro caminhãozinho do EB”. rsrsss
É só chute!!
Um abraço.