Em ação secreta, Brasil retira opositor de Evo Morales da Bolívia

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Político boliviano não tinha autorização para deixar missão brasileira e foi retirado do país em ação secreta

 

Roger-Pinto-Molina

vinheta-clipping-forte1O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, e o governo boliviano mostraram-se irritados com a ação que retirou da Embaixada do Brasil em La Paz o senador Roger Pinto, que acusa o presidente Evo Morales de assédio judicial. Pinto estava na missão do Brasil, que lhe concedeu asilo, desde maio de 2012, mas a Bolívia se recusava a autorizá-lo a viajar. Na sexta-feira, ele foi retirado da embaixada num veículo diplomático, escoltado por militares brasileiros. Após 22 horas de viagem, ele chegou ao Brasil no sábado. O Itamaraty emitiu nota anunciando que investigará a ação e convocou o encarregado de negócios da embaixada para esclarecimentos.  A Bolívia anunciou que pedirá a extradição do senador.

A fuga do senador boliviano Roger Pinto da Embaixada do Brasil em La Paz para Brasília, na noite de sábado, irritou ontem o Itamaraty e o governo da Bolívia. O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota, que abrirá um inquérito para apurar as circunstâncias nas quais o opositor do presidente Evo Morales chegou ao País, A chancelaria boliviana declarou o político fugitivo da Justiça e acionou a Interpol.

O senador foi trazido ao Brasil pelo encarregado de negócios da embaixada em La Paz, Eduardo Sabóia, que estava no comando da embaixada desde o início de julho. O diplomata foi chamado ontem de volta a Brasília pelo Itamaraty, que, aparentemente, não tinha conhecimento da operação.

De acordo com o relato do presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Pinto viajou em uma comitiva de dois carros da embaixada, com placas consulares, e acompanhado de Sabóia e de dois fuzileiros navais que fazem a segurança da embaixada. Nas missões no exterior, os militares respondem não ao Ministério da Defesa, mas ao chefe da representação consular – no caso, Sabóia.

Ao fim de uma viagem de 22 horas de carro, onde passaram por cinco controles militares, incluindo os da fronteira, o diplomata teria ligado para Ferraço. “Ele me ligou e disse que estava com o senador em Corumbá, mas não tinha como, levá-lo até Brasília. Eu tentei falar com o presidente do Senado (Renan Calheiros) e outras autoridade, sem sucesso. Então, consegui um avião. Fui buscá-lo para levá-lo para Brasília”, contou Ferraço.

Pinto está desde a madrugada de sábado na casado senador brasileiro e dará uma entrevista na CRE amanhã. Ferraço afirma que Sabóia contou a ele que vinha conversando havia algum tempo com o Itamaraty sobre a situação do senador boliviano. “Ele me disse que a situação estava se tornando inadministrável. O senador estava com depressão, que sua saúde estava se deteriorando”, disse. “Ele se sentia frustrado com a falta de uma solução e disse que, se tivesse uma oportunidade, resolveria. Nao sei se o governo acreditou. Conforme o relato de Ferraço, a iniciativa do diplomata foi “ousada e corajosa”.

Na quinta-feira, em audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, o ministro Antonio Patriota – que cancelou ontem uma viagem para a Finlândia em razão da fuga do boliviano – afirmou que a libertação do senador estava sendo “negociada no mais alto nível”, mas que o governo brasileiro se recusava a tirá-lo da embaixada sem garantir sua segurança. No início de junho, o Itamaraty informava nos bastidores que negociava uma “saída discreta” para o caso.

Surpresa. Na Bolívia, a chancelaria do país acionou a Interpol, mas ministros de Evo disseram que o caso não afeta a relação bilateral. “A fuga converte o senhor Pinto em fugitivo da Justiça boliviana. Por isso, serão ativadas todas as ações legais correspondentes ao caso, tanto no direito internacional quanto em convênios bilaterais”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia.

Segundo o ministro de Interior, Carlos Romero, o status de fugitivo da Justiça foi dado porque o senador saiu do país sem passar por um posto de controle migratório. “Por meio da polícia boliviana, o governo acionou a Interpol, não só porque há um pedido de prisão contra ele, mas porque nao há registro de saída da Bolívia.”

O senador, de 53 anos, refugiou-se em maio do ano passado na representação diplomática, Ele alega ser vítima de perseguição política por parte do governo, que o acusa de corrupção. Ele recebeu asilo diplomático do governo brasileiro, mas, sem um salvo-conduto do governo de seu país, não podia deixar a missão brasileira em La Paz. / COM EFE, REUTERS e AFP

FONTE: O Estado de São Paulo, via planejamento.gov

 

ATUALIZAÇÃO: A coragem de Eduardo Saboia salvou a honra do país

 

Eduardo-Saboia

CELSO ARNALDO ARAÚJO

Ressalvadas as devidas proporções geopolíticas, a operação que culminou com a libertação do senador Roger Pinto Molina de seu intolerável cativeiro de 455 dias num cubículo da Embaixada do Brasil na Bolívia tem notáveis semelhanças com a história real que inspirou Argo ─ Oscar 2013 de melhor filme. Com o jovem ministro-conselheiro Eduardo Saboia no papel do agente de inteligência interpretado por Ben Affleck, que comandou o resgate de seis americanos escondidos na Embaixada canadense em Teerã, em 1979. Evo Morales como o desprezível lhama-aiatolá que assinou a sentença de morte do perseguido político. E os homúnculos que hoje comandam o Itamaraty no figurino dos beleguins iranianos feitos de pateta na fuga.

O “rigoroso inquérito” anunciado pelo atual ministro das Relações Exteriores, bravata em diplomatiquês de boteco de Brasília, contrasta com a entrevista serena, em português de gente decente, do ministro Saboia ao Fantástico ─ (clique na imagem acima para assistir a reportagem) que, a começar pela presidente Dilma, sempre se jactando de seu inventário de lutas pelas melhores causas, deveria ser exibida repetidamente, como lição de casa, aos altos funcionários públicos que se dizem servidores da pátria e dos grandes propósitos humanos.

Eduardo Saboia arriscou sua vida numa perigosíssima jornada por terra até Corumbá; sua carreira, que provavelmente será ceifada depois do episódio; e a própria família, que ficou em La Paz, a metros do malandro que se faz de chola ─ para solucionar, radicalmente, um impasse interminável que o governo brasileiro não dava a menor mostra de querer resolver. Escoltou o senador Roger ao Brasil, para o asilo a que tem direito.

Disse o diplomata, ao chegar a Brasília:

─ Eu escolhi a porta estreita e lutei o bom combate. Eu não me omiti. Eu optei pela vida e salvei a honra do meu país, que eu defendo sempre.

Mais:

─ Eu escolhi a vida. Eu escolhi proteger uma pessoa, um perseguido político, como a presidente Dilma foi perseguida.

É bastante duvidoso que Dilma avalize com esse mesmo sentido o resgate cinematográfico engendrado pelo ministro Saboia. Não é sua especialidade colocar em prática o que diz que pensa, em termos de valores humanos superiores. O mais provável é que Patriota faça sua cabeça, culminando com a punição de Saboia por alta traição.

No fim de semana, de qualquer forma, Dilma estava muito ocupada lendo a nota de pesar que o pessoal da Secretaria de Comunicação preparou para ela lamentar a morte, quase simultânea, de dois campeões de 58, De Sordi e Gylmar. Uma maria-mole para quem adivinhar a abertura da nota. Na mosca:

─ O futebol brasileiro está de luto.

O Ministério das Relações Exteriores também. Ou nós com relação a eles.

FONTE: Veja.com

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joao.filho
joao.filho
11 anos atrás

Wow!!! Muito bacana essa operacao ai. Parabems, senhor Saboia. Um brasileiro exemplar.

Vader
11 anos atrás

Coitado desse diplomata. Não queria estar na pele dele. Ou de sua família, a propósito.

Pode se preparar para mudar de profissão: os vermelhinhos do Itamaralívia, a começar pelo maldito barbudinho quinta-colunas e vendilhão da pátria que o comanda, irão comer seu fígado com pimenta…

Não irá mais arrumar um posto nem de contínuo no Itamaralívia: a canalha esquerdóide é implacável com quem ousa desafiá-los e aos desígnios da instituição internacionalista apátrida que os comanda, o Foro de São Paulo.

Parabéns Eduardo Saboia! Num momento em que no campo externo só ouvimos desgraça de nossa diplomacia ideológica, o senhor lavou a honra da Pátria Brasileira! Gente como o senhor quase me faz desistir da idéia que prego, de que o Itamaraty tem que ser destruído assim que acabar a era PeTralha.

Com exceção dos quinta-colunas, dos vendilhões, dos extremistas vermelhos financiados e treinados por Havana, está todo mundo de alma lavada hoje.

O povo brasileiro está com o senhor, Eduardo Saboia. Mil vezes parabéns.

Quanto ao senador boliviano, que não duvide que os esquerdopatas o metam a ferros, o joguem num avião qualquer e o despachem de volta à Bolívia, direto para o “paredón” do Evil Morales, apesar de o governo brasileiro haver lhe concedido asilo político.

Já fizeram isso antes, no caso dos boxeadores cubanos que fugiram durante os jogos pan-americanos no Rio de Janeiro. Sem direito a defesa, ou chance de se explicar, na calada da noite mandaram os agentes da Milícia do Tarso Genro sequestrarem os boxeadores e meterem-nos direto para o colo do genocida Fidel Castro.

Irão fazer de novo, se tiverem a menor chance. Mantenhamo-nos de olhos bem abertos.

Pelo menos parece que há gente de culhão atrás dele, dessa vez.

Parabéns ainda ao presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Mostrou que é um homem de coragem e atitude, e que honra o cargo que exerce, ao contrário de tantos “lixos” que já passaram por ali (incluindo um certo ex-presidente “impeachmado”).

Saudações.

Vader
11 anos atrás

A propósito:

“26/08/2013 às 15:06

Episódio do senador boliviano, que fugiu com apoio de diplomata brasileiro, evidencia, mais uma vez, a miséria moral do Itamaraty na era Amorim-Patriota. Ou: Os dois pilares da política do Foro de São Paulo. Ou: O segundo tempo dos megalonanicos

O senador boliviano Roger Pinto Molina estava asilado havia 15 meses na embaixada do Brasil na Bolívia. O governo de Evo Morales o acusa de corrupção; ele se diz um perseguido político e sustenta que o processo é só uma tentativa de dar fachada legal à perseguição, o que é verossímil. É o que faz o governo do orelhudo Daniel Ortega, na Nicarágua. É o que faz o governo de Nicolás Maduro, o “cavalo” de Hugo Chávez, na Venezuela. É o que faz o governo de Rafael Correa, o acoitador de terrorista, no Equador. É o que faz o governo da “Loca” de Buenos Aires, Cristina Kirchner. É o que faz, como é sabido, o governo do índio de araque na Bolívia. E, ora, ora, é o que começou a fazer o governo de Dilma Rousseff no Brasil, por intermédio do Cade, aquele órgão federal dirigido por um peixinho de Gilberto Carvalho, que faz acordos de leniência para punir supostos atos de corrupção apenas em estado governado por um partido adversário, embora os delatores mantenham negócios bilionários com o governo federal. Trata-se de uma orientação, de uma escolha, de uma determinação organizada em foro especial: o Foro de São Paulo. A diretriz tem dois pilares: a) usar as eleições para impor leis que eliminem as forças de oposição; b) usar a Justiça e os órgãos de vigilância do estado para eliminar lideranças do “campo reacionário”.

A história ainda está um pouco confusa. Em princípio, a gente tem certa dificuldade de acreditar que o diplomata Eduardo Saboia, que respondia pela embaixada, tenha organizado a fuga de Molina para o Brasil sem o conhecimento do Itamaraty. Mas parece que as coisas se deram assim mesmo. A irritação de Antonio Patriota, o ministro das Relações Exteriores que imprimiu as suas digitais no trabalho escravo cubano, contam-me, é genuína. Também a presidente Dilma estaria furiosa. Pois é…

A situação do senador boliviano na embaixada era mais uma de muitas das situações difíceis que o índio de araque (“o meu querido Evo”, na expressão de Lula) armou para o Brasil. Desde a sua chegada ao poder, tornou-se um notório criador de casos — e o governo brasileiro sempre a lhe passar a mão na cabeça: quando roubou, com armas na mão, a refinaria da Petrobras; quando impôs, unilateralmente, um reajuste no preço do gás; quando criou novos campos de folha de coca na fronteira com o Brasil; quando decidiu legalizar os carros brasileiros aqui roubados e transferidos para seu país; quando não moveu um palha (muito pelo contrário) para libertar os corintianos detidos no país. “Meu querido Evo” ganhou ainda um presentinho do Brasil: financiamento do BNDES para uma estrada que terá um uso principal: transportar folhas de coca. Mais: como sabe a Polícia Federal, a Bolívia não move uma palha para combater o tráfico de drogas na fronteira. Nada! Negar-se a dar o salvo-conduto a Molina, mantendo-o indefinidamente confinado na embaixada, era só mais uma das patranhas de Evo.

Saboia diz em entrevista que o seu hóspede forçado está com depressão; que isso é atestado por laudo médico e que corria o risco de se suicidar na embaixada. Não dá para saber a gravidade do quadro, se isso é verdade ou não. O que se sabe, em regra, é que o estresse do confinamento pode levar as pessoas a fazer tolices. O fato é que Saboia, tudo indica, decidiu correr o risco e resolveu por sua própria conta o que este incrível Itamaraty — depois de Amorim, não pensei que pudesse ficar menor, mas ficou — não resolvia. Segundo o diplomata, as negociações não eram para valer, e a comissão bilateral criada mal conversava a respeito.

Cabia a Saboia manter Molina sem contato com o mundo exterior. Atuava como uma espécie de carcereiro. Por alguns dias, vá lá. Por mais de um ano? Em entrevista à Folha, ele deixa claro que não recebia orientação nenhuma. Reproduzo trechos de sua fala:

“Veja bem: nós, da embaixada, mandamos muitas comunicações sugerindo várias formas de ação. A única coisa que existia [até agora] era um grupo de trabalho do qual a embaixada não faz parte. Nós éramos apenas informados. (…) você imagina ir todo dia para o seu trabalho e você tem uma pessoa trancada num quartinho do lado, que não sai. E você que impede ela de receber visitas (…). Falavam [no Itamaraty] que era questão de tempo. Daí eu perguntava da comissão, e as pessoas me diziam: ‘olha, aqui é empurrar com a barriga’. Ninguém me disse isso por telegrama, eles não são bobos. Mas eu tenho os e-mails das pessoas, dizendo ‘olha, a gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando e a gente finge que acredita’”.

Retomo
Eis aí a face mais crua da atual diplomacia brasileira, tomada pela ideologia, pela vigarice intelectual, pela mistificação. Também o Itamaraty passou a funcionar como uma espécie de polícia continental a serviço dos bolivarianos. É evidente que isso deveria ter sido resolvido de outro modo. O Brasil não tinha, é claro, como obrigar a Bolívia a conceder o salvo-conduto, mas que diabo? Dilma não conseguiu resolver a questão num bate-papo com Evo, o seu amigo de fé, irmão, camarada? Que coisa, não? A turma de Evo nem soltava os brasileiros presos em território boliviano nem permitia que um boliviano, confinado em território brasileiro, ganhasse a liberdade. Esse é o governo sonhado por Chico Buarque: fala grosso com Washington e fino com La Paz! O desfecho, ainda que tivesse contado com o suporte do Itamaraty (e não parece mesmo ter sido o caso), seria vergonhoso.

Em outras situações
Em outras situações, no entanto, Dilma e a nossa diplomacia decidiram mostrar as garras e arreganhar os dentes. Como esquecer o caso de Honduras? Lula e Hugo Chávez, com o entusiasmo do Itamaraty, tentaram levar a guerra civil àquele país, que depôs, segundo as regras de sua Constituição, um psicopata. Manuel Zelaya buscou refúgio na embaixada brasileira em Tegucigalpa e, contrariando as leis internacionais, usou o prédio como base de resistência: concedia entrevistas e pregava a deposição do governo legal. Quando deixou o prédio, mandou entregar uma carta de agradecimento a… Lula.

O Brasil demorou para reconhecer o governo eleito democraticamente. Num episódio não menos escandaloso, puniu o Paraguai — que depôs Fernando Lugo também de modo democrático, segundo as leis do país —, suspendendo-o do Mercosul. Aproveitou o ensejo para integrar a Venezuela ao bloco. Entenderam? O Brasil acusou o Paraguai de transgredir regras democráticas e abrigou a Venezuela! Antes, não custa lembrar, Banânia cobrou que a OEA punisse a Colômbia por ter atacado uma base terrorista das Farc em território equatoriano, na fronteira. Quando ao fato de o Equador abrigar os terroristas, não disse uma palavra.

Esse Itamaraty, que agora justifica o trabalho escravo dos cubanos no Brasil, é o ponto mais baixo da história da diplomacia brasileira, que é, sim, cheia de méritos. Quando vi aquele senhorzinho se fazendo de indignado porque o governo do Reino Unido reteve um brasileiro que transportava documentos que tinham sido roubados do governo americano, perguntei: “Quem é esse cara?”.

Esse cara é Patriota.

É a segunda etapa da diplomacia megalonanica.

Por Reinaldo Azevedo”

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/episodio-do-senador-boliviano-que-fugiu-com-apoio-de-diplomata-brasileiro-evidencia-mais-uma-vez-a-miseria-moral-do-itamaraty-na-era-amorim-patriota-ou-os-dois-pilares-da-politica-do-foro-de-sao/

Cinquini
Cinquini
11 anos atrás

É sério mesmo que vocês estão dando parabéns para um Senador que cagou e andou para a Constituição da República Federativa do Brasil? Eu posso não gostar de muitas coisas na nossa constituição mas luto através dos meios legais para mudar o que não concordo. O que não dá é pra compactuar com um cidadão que tem como obrigação zelar pela nossa carta constitucional passar por cima dela!

Que ele receba todo o rigor da lei!

Oganza
Oganza
11 anos atrás

Vader disse:
26 de agosto de 2013 às 16:02

É isso mesmo Vader, vi a declaração dele ontem no Fantástico. É esse o Pacto de que falo algumas vezes aqui em meus comentários. E ele não precisa ser necessariamente consciente, porque não é possível que o CERTO e a VERDADE em algum momento não prevaleçam diante do ERRADO e da MENTIRA descarada.

Me recuso a acreditar que nossa alma de brasileiros seja tão vil e omissa, tão corruptível e que não tenha algum limite.

Parabéns ao Sabóia, Ferraço e a todos os envolvidos.

E que venham mais merda jogada no ventilador.

Sds.

Oganza
Oganza
11 anos atrás

Cinquini disse:
26 de agosto de 2013 às 17:54

Prezado, não entendi? Poderia ser mais claro?

Cinquini
Cinquini
11 anos atrás

Ele utilizou de recursos do Estado Nacional sem prévia autorização e fazer um resgate em terras estrangeiras, isso na minha época era crime!

Mas vai ver mudaram a constituição e deram plenos poderes a um senador da república e não estou sabendo 😉

Oganza
Oganza
11 anos atrás

Cinquini disse:
26 de agosto de 2013 às 18:13

Como eu estava imaginando, é algo que não tem relação ao caso Roger Pinto, e de forma alguma estou defendendo o Ferraço aqui, mas o que ele se dispôs a fazer no episódio do Boliviano, é sim muito louvável, mesmo que seus interesses sejam apenas angariar algum capital político dentro da situação que no mínimo, classificaria como ridícula e que não tinha nenhuma perspectiva de solução por parte dos pulhas do GF e do Itamaravílha.

E concordo com você. Processem, prendam e joguem a chave fora. Acredito que enquanto não vivermos sobre o Império da Lei, muita coisa ou nada vai mudar.

Sds.

Vader
11 anos atrás

Não entendi caro Cinquini, a que caso exatamente está você se referindo? Como assim “cagou e andou para a Constituição da República”?

Espero que não esteja se referindo ao caso do Senador Roger Pinto, uma vez que o Senador Ferraço apenas apoiou o “resgate” do mesmo após a chegada ao território nacional (o diplomata assumiu total responsabilidade), e assim mesmo com recursos de particulares.

No mais, desta feita os PeTistas provaram do próprio veneno: os fins justificaram os meios.

Leonardo Crestani
Leonardo Crestani
11 anos atrás

Parabéns Saboia, resgatou a honra dos brasileiros frente aos malditos índios esquerdopatas bolivarianos!

Mauricio R.
Mauricio R.
11 anos atrás

Leonardo,

Com a devida licença:

Parabéns Saboia, resgatou a honra dos brasileiros frente aos malditos índios esquerdopatas bolivarianos!(2)