9 de julho: mais do que nome de avenida em São Paulo, o motivo de não haver uma ‘avenida Getúlio Vargas’ na capital paulista
No aniversário de 81 anos da chamada “Revolução Constitucionalista de 1932”, em que o Estado de São Paulo juntamente com forças militares de Mato Grosso se rebelaram contra o Governo Federal, na figura do Chefe do Provisório Getúlio Vargas, o blog das Forças Terrestres traz uma visão diferente da usual sobre a revolta: trechos que selecionamos do diário de Getúlio Vargas sobre o conflito.
Para quem não é da cidade de São Paulo ou não a conhece, nunca é demais lembrar que na sua paisagem urbana há diversos “suportes de memória” sobre o movimento de rebelião de 1932. O mais famoso é um imponente obelisco e mausoléu junto ao Parque do Ibirapuera, e outros bastante conhecidos são importantes avenidas, como a “23 de maio”, data da morte de 5 jovens (Martins, Miragaia, Dráusio, Camargo e Alvarenga) num confronto com partidários da “Legião Revolucionária” de apoio a Getúlio Vargas no centro da capital paulista, e a “9 de julho”, data do início das operações militares.
A capital paulista destaca-se entre várias grandes cidades do país por não ter nenhuma grande avenida ou via pública principal homenageando Getúlio Vargas. Tenho conhecimento apenas de duas pequenas ruas “Getúlio Vargas”, ambas de poucas dezenas de metros de extensão, uma na Vila Maria, na Zona Leste, e outra no Jardim Rosinha, no extremo norte. E também de uma rua “Presidente Vargas” pouca coisa maior em Perus (Norte), nome que também é dado a uma minúscula praça escondida embaixo de um viaduto, perto da Estação Guaianazes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (Leste). No Jabaquara (Zona Sul) há uma rua “Getúlio Vargas Filho”, em homenagem ao filho do ex-presidente, num bairro cujas casas foram construídas com financiamento do Governo Federal.
A foto abaixo (do Estadão), é um exemplo curioso na cidade de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo, com uma avenida 9 de julho cruzando com outra avenida denominada Presidente Vargas. Mas não há nada com esse grau de importância na capital paulista, envolvendo um logradouro com homenagem a Vargas. Ou quase…
Existe uma espécie de “cruzamento” entre a grande e movimentada avenida 9 de julho de São Paulo e uma via pública com o nome Getúlio Vargas, e isso bem perto do maior símbolo da avenida, que é o túnel 9 de julho. No caso, é uma passarela sobre a avenida, e que também dá acesso a um ponto do corredor de ônibus abaixo, chamada “Passarela Getúlio Vargas”. Mas o nome provavelmente está muito mais ligado ao fato de unir um dos lados da avenida com o lado onde está instalada a FGV, Fundação Getúlio Vargas (Escola de Administração de Empresas de São Paulo). Esta sim, uma instituição de renome que faz uma homenagem a Vargas e que praticamente faz face, do outro lado da avenida, ao “Hospital Nove de Julho”.
Apesar desses exemplos, é certo que as opções memorialistas da Revolução de 1932 respondem por grande parte dessa ausência de maiores homenagens a Getúlio Vargas em logradouros públicos de importância em São Paulo. Afinal, a data de 9 de julho é um feriado estadual, o mais importante do Estado de São Paulo. Para fazer um contraponto interessante para reflexão, decidimos trazer hoje para leitura alguns trechos de outras memórias: as do próprio Getúlio Vargas a respeito da rebelião daquele ano. É uma forma de procurar ver “o outro lado” das memórias envolvidas, com algumas visões pessoais deixadas, para a posteridade (e as intenções de Vargas nesse sentido não podem ser ignoradas), pelo então chefe do Governo Provisório sobre a crise com São Paulo e os combates. Boa leitura!
23 de maio
“A situação de São Paulo agrava-se. Grande exaltação popular percorre as ruas – atacaram jornais, a sede da Legião, provocaram conflitos -, e a Frente Única impôs um novo secretariado.” (…) Nomeei o coronel Rabelo para assumir o comando da Região, e seguiu com instruções para restabelecer a ordem. O general Góis Monteiro será investido no comando da Região, em substituição ao general João Gomes, que pediu demissão. Ficou também resolvido que se enviassem tropas para São Paulo. ”
8 de julho
“O general Klinger mantém a atitude de rebeldia. Recusa-se a atender às razões do general Góis. O general Johnson seguiu para Mato Grosso a conferenciar com ele, com autorização do governo. Este decide-se a tomar medidas militares para reduzir o rebelde.”
9 de julho
“O ministro da Guerra propôs a demissão e reforma administrativa do general Klinger, que imediatamente aceita. Enquanto comunicava os atos aos comandantes dos corpos de Mato Grosso, determinei ao ministro da Justiça que expedisse telegrama-circular aos interventores comunicando os fatos.”
“O general Klinger rendeu-se, passou o comando da Circunscrição. O general Góis, que desenvolveu grande atividade nas medidas militares e aconselhando elementos de São Paulo, empenha-se para que o general Klinger não seja reformado administrativamente. Políticos exaltados, em São Paulo, quiseram aderir ao general Klinger. O comandante da Força Pública, vacilante ou mancomunado.”
“No Rio (Grande), conspira-se. Tudo leva a crer que, se Klinger conseguisse apoio de Mato Grosso e marchasse em direção a São Paulo, encontraria grande apoio neste estado. Parece que a crise passou. Muito influiu na definição dos acontecimentos a atitude de lealdade e decisão de Flores da Cunha.”
10 e 11 de julho
“Irrompe o movimento revolucionário em São Paulo. Todo o tempo absorvido nas providências para combatê-lo. Morosidades, confusões, atropelos, deficiências de toda ordem, felonias, traições, inércia. Algumas dedicações revolucionárias. Um ato impressionante a solidariedade do Rio Grande, através de Flores da Cunha. A unanimidade do Norte, solidariedade e colaboração dos demais estados…”
“Nomeação do general Góis para comandante da tropa expedicionária. Stock de carabinas no material bélico: apenas 4.700! Os aviões do Exército que deviam voar não têm bombas!”
12 e 13 de julho
“O stock não é de 4.700, mas de 180 mil. Ainda bem.”
“Em Minas, traição de Borba, trazido preso. Em São Paulo, traição de Vasconcelos, de todo o governo paulista, inclusive a velha múmia que exumei do esquecimento, o interventor Pedro de Toledo. Queixas contra a morosidade do Estado-Maior, desconfiança dos revolucionários sobre a atitude do general Góis. Este movimentou as tropas da capital para a frente paulista. Cristóvão Barcelos e Juarez, com um grupo decidido de oficiais, agindo em Minas.”
“Klinger assume o comando das tropas rebeldes e orienta as operações militares em direção ao Rio, abandonando outros setores. Dirijo-me ao Flores para enviar tropas diretamente à capital. Converso com o ministro da Guerra para fazer o mesmo quanto às tropas do Norte. Os interventores da Bahia e Pernambuco demonstram grande capacidade de ação. Bloqueado o porto de Santos.”
29 de julho
“Forte combate no vale do Paraíba, numa extensão de cerca de 40 quilômetros. Há perdas sensíveis de uma e outra parte. O general Góis comunica e pede reforços. Informa que a polícia baiana fraqueou, e que isso daria lugar a um desastre grave se não avançasse um esquadrão de reserva da polícia gaúcha, que preencheu o claro aberto por essa retirada.”
3 de agosto
“O espírito ofensivo das tropas paulistas está em declínio. Nesta capital, continuam as conspirações para amotinar tropas, para destruir aviões e outros recursos do governo, para eliminações pessoais etc. Uma intensa atmosfera de boatos, de que procuro alhear-me para não perturbar a serenidade que preciso manter.”
5 e 6 de agosto
“Chega de São Paulo Maurício Cardoso. Vem convencido da pujança militar de São Paulo. Traz uma fórmula de paz: a manutenção do governo paulista e seus chefes militares, e a substituição do Governo Provisório. Submeti-a ao Ministério reunido. Foi rejeitada.”
“Escrevi ao general Góis, informando-o particularmente de algumas dificuldades de natureza político-militar que conviria evitar. Ele tomou o aviso como falta de confiança e pediu demissão. Neguei-o. Decididamente, o senso comum não é tão comum como se diz…”
8 de agosto
“Continua a situação penosa das forças do general Valdomiro, hostilizadas pelos aviões inimigos e sem armas da mesma natureza para contrabatê-los. A minha insistência tem encontrado resistências ocultas que fazem prever a conivência, com os rebeldes, de elementos da Diretoria de Aviação.”
9 de agosto
“Completou um mês a rebelião paulista. Apesar dos boatos de ameaças que se prepararam na capital, de demonstrações de simpatia aos rebeldes etc., tudo se reduziu a um pequeno alarme na avenida causado pelo lançamento de bombas de dentro da Escola de Belas-Artes por alguns estudantes.”
“Novas vitórias na frente de leste – ocupação de Areias, cerco de Queluz, próxima queda de Cruzeiro. Os rebeldes recuam em toda linha. No Paraná, as forças do general Valdomiro tomam Itaporanga.”
10 de agosto
“Pela manhã, recebi a visita do Maurício Cardoso, com quem palestrei longamente. Ele julga que a situação do governo é gravíssima. Tenho a impressão de que ele carrega as cores para obter concessões de paz. Digo-lhe que, além do que ficou combinado em reunião do Ministério, eu pretendo, após a extinção da revolta, adotar uma Constituição provisória enquanto a Constituinte não votar a definitiva. Ele transmite isso aos rebeldes e pede sugestões sobre a Constituinte (Constituição) provisória. Aguardemos a resposta.”
“À tarde, visito o 14º Corpo Auxiliar organizado em São Borja. Revejo a minha tribo. É como se estivesse em família. Meu filho, Lutero, vai seguir incorporado a essa tropa.”
“Seguiram, afinal, dois aviões de caça para o Paraná.”
11 de agosto
“As encomendas de material continuam retardadas.”
14 de agosto
“A atitude do governo francês, não querendo remeter material já adquirido, alegando fins humanitários, teve um outro motivo: é o ressentimento porque todas as encomendas não foram feitas na França, segundo um contrato que lhes dá preferência. O governo brasileiro mandou o crédito à disposição do governo francês, a fim de que o nosso representante militar possa adquirir em outros países. Contudo, ainda há um trabalho diplomático pelo cumprimento da parte do governo francês. Das encomendas feitas nos Estados Unidos, só se sabe do embarque de cinco aviões. Do resto não há notícia, e isso é o que mais me preocupa.”
16 de agosto
“Há alguma coisa de grave. Rebeldes de São Paulo recusam as propostas de paz feitas por intermédio do dr. Maurício Cardoso, general Tasso Fragoso pede demissão do cargo de chefe do Estado-Maior, e general João Francisco denuncia haver descoberto o preparo de uma traição em proporções fantásticas.”
17 de agosto
“O general Góis continua enviando diretrizes políticas, reclamando homens, munições, máscaras contra gases, aviões etc.”
18 a 21 de agosto
“A rebelião tende a alastrar-se como uma furunculose. Rebela-se o Forte de Óbidos, no Amazonas. No Rio Grande do Sul, Luzardo, Collor, Marcial Terra e outros, formando um grupo superior a quarenta, fazem depredações na linha férrea entre Santa Maria e Tupanciretã. Flores age com vigor, mas o estado de trepidação popular tende a aumentar. Tendências de revolta nas forças rio-grandenses do general Valdomiro: um aviador foge daqui com o avião para os rebeldes, bem como um capitão do estado-maior do general Góis. Este vem à capital queixar-se da falta de homens para substituir os que lutam e da falta de material – principalmente granadas de mão e máscaras contra gases. As encomendas da França ainda não embarcaram.”
“Não foram bons estes dias. Veremos a nova semana o que nos reserva. Anuncia-se para esta madrugada uma revolta da Escola de Aviação, que procura articular-se com a Escola Militar.”
22 de agosto
“Pormenores sobre o combate de Buri. Chega, do front, o general Góis Monteiro. Descreve a mim e ao ministro da Guerra as deficiências da nossa organização, as falhas do Exército, a escassez de material, as tergiversações do governo mineiro, cujas forças policiais não querem atacar. Os rebeldes nos atacam com granadas de mão e gases lacrimogêneos, ameaçam com gases asfixiantes, mandam trazer canhões de grande alcance, tirados dos fortes para a frente de combate, e fabricam capacetes de aço para a defesa da cabeça dentro das trincheiras. Os nossos técnicos, as nossas repartições estão sempre estudando e não produzem. Ele tem razão. Estou providenciando diretamente, mas as coisas marcham vagarosamente. A burocracia, o ronceirismo, a má vontade, a sabotagem, a traição, tudo entrava.”
23 de agosto
“Ainda sem solução o caso da encomenda de armamento para a França, em que o governo francês recebeu o dinheiro, e nem o devolve nem embarca o armamento.”
24 e 25 de agosto
“Continuam as dificuldades para aquisição de armamento na Europa e Estados Unidos.”
27 de agosto
“Combates felizes no Sul. Inicia-se, com êxito, a ofensiva mineira.”
“Estamos ativando a remessa de recursos para as frentes de combate, a fim de acelerar a ofensiva geral. Os mineiros estão colhendo bons resultados na sua ofensiva.”
31 de agosto
“Boas notícias da luta. Tomada de Itapira, avanço da Coluna Amaral, passagem do Parapitanga.”
“Na capital, continuam os boatos, conspirações, derrotismo.”
“Estou apressando a remessa de material. O general Valdomiro promete recomeçar a ofensiva no dia 5.”
2 a 4 de setembro
“Continuam as vitórias em todas as frentes de combate. Começa a chegar o nosso material de encomenda, por enquanto, pólvora e aviões.”
5 de setembro
“Notícias de novas vitórias, principalmente a tomada de Itapira, com apreensão de grande número de prisioneiros e material bélico.”
10 e 11 de setembro
“Continuam os sucessos militares e aumentam as conspirações políticas. Tomamos Amparo, obtivemos vantagens em Silveiras e no Túnel. Recebemos 10 toneladas de pólvora e trotil. Era angustiosa a espera deste material.”
13 e 14 de setembro
“Esses dias foram cheios de acontecimentos de sensação. Na frente de leste, as forças sob o comando do general Góis ocuparam Cruzeiro, o Túnel, a serra da Bocaina e Cachoeira. Houve um retraimento na frente dos rebeldes para encontrar suas linhas. Ignora-se ainda se resistirão em nova frente ou se já é a derrocada final. Os rebeldes não resistem mais: levantam bandeira branca e fogem. Haverá uma nova distribuição de tropas reforçando Minas.”
“O major Néri, em Mato Grosso, resiste ao ataque dos rebeldes, que insistem na ofensiva contra Porto Murtinho.”
“As promoções a general estão me criando dificuldades. O general Góis quer promover seus simpáticos, e manifesta-se contrário à promoção de outros generais, principalmente do coronel Rabelo.”
15 de setembro
“As forças de leste continuam avançando sem encontrar quase resistência. Consta que já ocuparam Lorena, embora não se tenha confirmação, a Fábrica de Pólvora de Piquete e a estação de Pedreira. Os rebeldes vão praticando devastações inúteis e levando os gêneros de alimentação, deixando os habitantes das zonas abandonadas sem recursos.”
“A nova linha de defesa paulista deve ser na estação Engenheiro Neiva, entre Lorena e Guaratinguetá.”
16 de setembro
“Há uma grande atividade dos rebeldes em Buenos Aires, seu quartel-general, para aquisição de material bélico. Tanto o governo argentino como o paraguaio têm agido com grande correção, não permitindo o comércio de material bélico para os rebeldes. O capitão Riograndino Kruel, nosso representante naquela capital, está trabalhando com eficiência, já havendo conseguido a apreensão de aviões, e o nosso ministro no Paraguai, a de gasolina, aviões e outros materiais, em Concepción. Os rebeldes porfiam em tomar Porto Murtinho, contra o qual já levaram dois ataques, sendo repelidos.”
24 a 26 de setembro
“Meu filho Lutero regressou à frente de combate. Apesar do risco que correu no combate de Eleutério, não o privei de cumprir o que ele julgava de seu dever. Já tinha um irmão e sobrinhos. Foi também o filho. Meus inimigos não poderão afirmar que este aspecto sentimental me desinteressava.”
29 de setembro
“Continuam avançando as tropas dos destacamentos Leste e Oeste, principalmente na frente mineira. As tropas do Sul aguardam reforços em marcha do Rio Grande e um reabastecimento de material bélico chegado da Europa, pelo General Osório, para retomar uma ofensiva fulminante.”
3 de outubro
“Verificada a rendição incondicional dos rebeldes, deposto o governo, assumiu a interventoria o próprio coronel Herculano de Carvalho”
Trechos selecionados do Volume I – 1930-1936, do Diário de Getúlio Vargas, editado pela Siciliano / FGV em 1995.
1 – Sou Paulista, com muito orgulho!!! 2 – Não sou, nem somos, nem nunca fomos, separatistas, bairristas, xenófobos, etc. 3 – São Paulo é a maior Capital Nordestina. Os 3 ítens acima são para evitar os blá blá blá de sempre, vamos lá: Até o momento, temos duas figuras “nefastas” na história política Brasileira: Getúlio Vargas e Luiz Inácio. Ambos usaram/usam da máquina governamental para manter o Povo ignorante sob suas batutas: CLT e Bolsa Voto. (programas oficiais de comora de votos). Tanto a CLT como a Bolsa Voto, doravante denominada apenas como BV, atrasaram e atrasarão o Brasil,… Read more »
Sou paulista. No entanto, vou “desviar” um pouco de comentários sentimentalistas para, neste momento,ressaltar uma característica brasileira que nos persegue até hoje.
O Governo Federal só foi perceber a precariedade (naquele momento) das forças armadas quando precisou, de fato, combater as forças paulistas. Novamente, só lembramos que temos forças armadas no momento extremo de necessidade, arriscando-se assim qualquer eventual vantagem que possamos ter.
Ainda hoje, isso se repete, o que é lastimável.
Sds.
Daglian, De fato, foi a partir da situação absolutamente precária mostrada nos combates de 1932 que programas de reaparelhamento do Exército e da Marinha, há muito adormecidos ou aguardando uma definição, deslancharam. Tanto que acordos de aquisição de armamento no exterior alcançaram o grau de prioridade em meio às diversas negociações de nosso comércio exterior, que passaram a intercalar acordos com os Estados Unidos e a Alemanha. Um fato interessante é que a primeira venda de um produto Boeing ao Brasil foi em 1932, numa situação de emergência. Foram caças Boeing F-4B4 adquiridos às pressas para reforçar a Aviação do… Read more »
A revolução de 32 serviu para mostrar o gênio inventivo do paulista, através da fabricação de armas como a Bombarda, o lendário Trem Blindado (http://www.abpfsp.com.br/noticias/Trem%20Blindado%201932.JPG), assim como os carros blindados:
http://carrosantigoseonibus.nafoto.net/images/photo20120709091528.jpg
http://peregrinacultural.files.wordpress.com/2008/08/1-um-dos-tanques-paulistas.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-2w_X6yTgY-E/Tjx-QDmhatI/AAAAAAAABEs/4sPqRxI4IOU/s400/07.jpg
http://valeriaamoris.files.wordpress.com/2009/07/blindado-chev.jpg?w=468&h=340
http://peregrinacultural.files.wordpress.com/2008/09/1-revolucao-de-1932-canhoes.jpg
Aqui: o Carro Lança-Chamas
http://peregrinacultural.files.wordpress.com/2008/08/1-carro-blindado.jpg
http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/Fts%2019%201.JPG
Se esse talento fosse melhor aproveitado…
E hoje, como seria uma tentativa de reação pelo governo ?
As manifestações que se arrastam pelo Brasil demonstrando a insatisfação popular pelos rumos que a política atual nos impõe, a precariedade das FA e a insatisfação intramuros agravadas pela Comissão da “Verdade”, nos leva a conjecturar que Brasília contaria com o quê, para defendê-la?
Fernando, postei nesse assunto um comentários com links de fotos, mas não apareceu. Sabe dizer se caiu no spam?
Rafael, havia caído na caixa de spam, por causa da quantidade de links. Acabei de liberar.
Grazie a mille!
fabioCrescenti disse:
“Até o momento, temos duas figuras ‘nefastas’ na história política Brasileira: Getúlio Vargas(…)”
Perguntinhas básicas: como era o Brasil (da política café com leite MG-SP) antes do Getúlio e como ficou após?
E como eram as relações trabalhistas no Brasil antes da CLT? Diferiam muito da escravidão?
Figura nefasta? Pelo amor de Deus, que ranço histórico esse que os paulistas tem com o Getúlio…
Sou gaúcho e a verdade é que nós, novamente, vencemos os paulistas. O resto é xororô de derrotados…
“que ranço histórico esse que os paulistas tem com o Getúlio… Sou gaúcho e a verdade é que nós, novamente, vencemos os paulistas. O resto é xororô de derrotados…” Esse tipo de comentário generalizador não vai levar a lugar algum, Tpivatto. Sou paulista e não tenho ranço com pessoas de qualquer outro estado. A pauta é uma questão histórica e não “xororô” disso ou daquilo. Se a conversa for para esse caminho, vai acabar tendo generalização contra gaúcho por parte de algum outro comentarista e você provavelmente não vai gostar – e nem eu, que vou ter que começar a… Read more »
Bom, em que pese Getúlio ter sido, para mim, um bom cretino, o que tenho hoje – odeio admitir isso – devo a ele e ao Gustavo Capanema, Ministro da Eduação, em cuja gestão foi criada a Escola Técnica Nacional – atual CEFET. De onde saí técnico. E cujo diploma possibilitou que eu entrasse para o corpo técnico-operacional da Petrobras. Sem contar que a Indústria de Base e a do petróleo nasceram em seu governo. A CSN foi criada em 1941, e foi fruto de um acordo militar com os Estados Unidos. O Vargas tinha um ditado muito interessante: “Um… Read more »
O Brasil não aprende com seus próprios erros.
Foi assim na revolução de 32; foi assim na Segunda Guerra; é assim hoje.
“…inclusive a velha múmia que exumei do esquecimento, o interventor Pedro de Toledo.”
Rua próxima de casa, caminho obrigatório p/ quem vai ao Hospital São Paulo.
“…e a verdade é que nós, novamente, vencemos os paulistas.”
E em 1964, qndo se dizia que o Brizola havia fugido vestido de mulher, p/ o Uruguai; demos o troco.
Srs só para constar, há uma Avenida de nome Getulio Vargas na zona sul de São Paulo, mais especificamente, no bairro do Jabaquara (onde moro), inclusive chama-se Cidade Vargas; um dos primeiros bairros planejados da capital onde já moraram Emerson Fittipaldi, Gal Costa e outros menos famosos.
“roberto bozzo em 09/07/2013 as 23:06” Verdade, Roberto. Está até na wikipedia. O bairro Cidade Vargas no Jabaquara eu não conhecia (quer dizer, até já estive e tenho amigos morando lá perto, e me lembro de passar pela rua São Borjas, nome que daria uma boa dica disso, mas não me liguei no fato). Porém, pelo contexto, creio que não muda muito a história acima. Pelo que vi rapidamente, entendi que a rua chama-se Getúlio Vargas Filho (homenagem ao Getulinho no bairro que homenageia o Getúlio). Obrigado pela informação! “Cidade Vargas” é uma das poucas homenagens que o ex ditador… Read more »
Roberto, atualizei o texto da matéria com essas informações e acrescentei outra que esqueci: a passarela Getúlio Vargas, que passa por cima justamente da… avenida 9 de julho! Mas eu creio que o nome faz referência muito mais à FGV que está num dos lados da avenida do que ao ex-presidente em si…
Saudações!
desculpem, leia-se “especificadamente” onde escrevi especificamente…
Assim como os gaúchos exaltam o 20 de setembro e a sua Revolução Farroupilha, os paulistas tem todo direito de exaltar a sua revolução. São episódios que uniram seus povos em torno de uma causa que achavam justa. Os gaúchos em 1845 não se sagraram vencedores assim como os paulistas também não em 1932. A revolução de 1932 assim como a de 1835 caracterizou-se pelo levante de um Estado em vista de tropas da União, de forma que é equivocado falar de vitória de um estado federado em vista do outro. Nem foram os gauchos que venceram os paulistas em… Read more »
Aqui em Campinas, cidade que esse verme anelídeo do GV teve o desplante de mandar bombardear, no primeiro e único (junto com a Capital, Jundiaí e Santos) caso de bombardeio aéreo de população civil no território nacional em TODA a História do Brasil, a única referência ao mesmo é a Avenida com seu nome, que fica nos fundos da EsPCEx, com acesso fechado ao trânsito, e liga nada a p. nenhuma. No mais, não deixa de ser curioso alguns gaúchos que fazem tanta festa para sua revolução separatista derrotada do séc. XIX, que lutou contra um governo legalmente constituído, virem… Read more »
PS: o exemplo do crápula Getúlio (única coisa realmente boa que ele fez) deveria ao menos servir de inspiração para uns e outros vermes populistas da atualidade, que estão vendo o mundo cair à sua volta e se mantém caladinhos e escondidinhos sabe-se lá aonde…
Mas parece que infelizmente não se fazem mais nem vermes como antigamente…
Não me é surpresa vc o odiar, Vader, afinal, Getúlio desafiou, no segundo mandato, o Império. Para vc todos aqueles que desafiam Washington são os inimigos da humanidade, não é mesmo ?? Ele bateu de frente com os interesses das oligarquias nacionais, no segundo mandato, atreladas aos Estados Unidos e a escória da UDN. Não sou getulista, e concordo com o Nunão nesse ponto : ele fez coisas boas e coisas ruins, exagerou, mas também acertou. Legado positivo ? por um lado, sim. Negativo ? também, muita gente morreu. Ele não foi o pior de todos, também não foi um… Read more »
Nunão, nem precisava de atualização o texto, o original já estava bom, só fiz a observação como complemento, para conhecimento dos demais foristas.
Mas agradeço a menção ao meu bairro… rsrsrsrs
akhorus disse: 10 de julho de 2013 às 14:22 Ora Wágner, deixa de ser bobo rapaz, quem foi o grande gênio que disse pra você que Getúlio “desafiou” os EUA meu caro? NUNCA, em período ALGUM da história das relações Brasil-EUA estas foram tão boas quanto quando GV estava no poder… Basta ver quem assinou o acordo-quadro de fornecimento de armamentos para as Forças Armadas. Basta ver o que era o nosso Exército “francês” de 1920 e o que virou depois que começamos a comprar do “Império”, obra e graça essa TODA de Getúlio… Que “oligarquia” que GV bateu de… Read more »
Aliás, um estancieiro pecuarista e latifundiário como GV ser considerado “Pai dos Pobres” e um “Herói da Pátria” é só mais uma das totais incoerências que a historiografia oficial e a propaganda governamental faz em nosso país.
Obrigado Lula, e obrigado PT, por sujar o “Panteão da Liberdade e da Democracia” com o nome de um ditador facínora fascista e totalitário desses.
Nesses termos, melhor mesmo que os Marechais Cândido Rondon e Mascarenhas de Morais, estes sim dois dos maiores heróis que esse país já teve, continuem de fora do “Livro de Aço”…
Só mais uma curiosidade no artigo: Esse Capitão Riograndino Kruel (gaúcho) a que o tirano GV (gaúcho) se refere como adido militar na Argentina, que bloqueou a compra de material bélico pelos paulistas, vem a ser ninguém menos que o irmão mais velho de Amaury Kruel (também gaúcho), o General Comandante do 2o Exército (SP) durante a Revolução de 1964, que com a sua adesão ao movimento decidiu a parada a favor dos militares. O detalhe curioso é que o General Amaury Kruel apenas aderiu à Revolução de Março após ter feito uma proposta pessoal a Jango (mais um gaúcho)… Read more »
Vader disse:
10 de julho de 2013 às 16:09
“Ô gente sempre metida em golpes e contragolpes estes gaúchos…”
Felipe: menos… Vc, como bom “ex-comuna” declarado, deve saber bem que posições politícias são dinâmicas e não inertes. O que se acha certo hoje, pode mudar amanhã.
Errata: posições políticas
Senhores, vamos parar com essa “rixa” gaúchos x paulistas, sem muito sentido?
Já pedi antes pra mudar o disco e vou começar a deletar de vez.
Creio que há outros assuntos relacionados à matéria que merecem discussão (e alguns comentários, mesmo com trechos trazendo essas provocações, trouxeram informações interessantes sobre o conflito de 32 para discutir).
Por mim tudo bem, De Martini. Não fui eu quem continuou com as provocações e adjetivações. E, para me manter restrito aos aspectos históricos (o que, sinalo, outros comentaristas não fizeram), eu te pergunto: qual o VERDADEIRO OBJETIVO (usei maiúsculo apenas para destacar) da Revolução Constitucionalista de 32? Lutar contra a ditadura? Olha o que consta da wikipédia (apenas para citar uma fonte mais informal): “Esse fato levou à união de diversos setores da sociedade paulista em torno do movimento de constitucionalização que se iniciara em janeiro de 1932. Neste movimento, liderado pelo MMDC, se uniram o PRP e o… Read more »
Vader disse: 10 de julho de 2013 às 13:57 “Os paulistas e os mato-grossenses lutaram contra Getúlio e o resto do Brasil pela DEMOCRACIA.” Felipe, vou lhe ser sincero: tenho sérias reservas quanto às intenções de SP na Constitucionalista de 32. Vargas dizia que SP buscava dois objetivos: a independência ou a predominância sobre os outros estados. A primeira, acho difícil, pois bastava a Marinha bloquear o Porto de Santos (e bloqueou) e São Paulo estaria privada de quaisquer recursos externos. A segunda, acho mais plausível. Fala-se pouco sobre as lideranças por trás da Constitucionalista. Tenho dúvidas se eram os… Read more »
Vader disse:
10 de julho de 2013 às 14:54
“Antes de você admirar o crápula do GV você deveria é tomar tenência do que ele fez com seus amiguinhos adorados da Intentona Comunista…”
Aliás, é uma ocasião em que Vargas mereceu aplausos. E o Exército, mais ainda.
Vader, quase sempre endosso as conclusões dos teus comentários, ainda que não necessariamente o método com que são expostas as idéias. De qualquer forma, neste das 13h57min sou obrigado a divergir pois incorreste no erro da generalização. Um juízo acerca do mérito da Revolução Farroupilha ou de Revolução de 1932 cairá sempre em um grau de subjetivismo. Assim como você afirma que a revolução de 1932 lutava contra um ditador fascínora, se pode muito bem dizer que a Revolução Farroupinha lutava contra a opressão de um Império centralizador.Em ambos os casos se pode afirmar, por outro lado, que oligarquias locais… Read more »
“tpivatto disse: 10 de julho de 2013 às 20:30 …qual o VERDADEIRO OBJETIVO…” Tpivatto, eu não “singularizaria”. Há verdadeiros objetivos e não apenas um verdadeiro, interesses de oligarquias cafeeiras e industriais emergentes. Da mesma forma, uma generalização como voltar à política do “café com leite” é algo também um tanto livro didático demais para meu gosto, não se volta na história, a Revolução de 30 tornou o caminho sem volta, mudou o contexto e o equilíbrio / acomodação de forças. Mas se quiser eleger um ou dois motivos principais, é uma questão de disputa de poder / retomada de poder… Read more »
O que eu realmente gostaria de ver em detalhes é a tática empregada nestes combates e poder traçar um paralelo como que se praticava na Europa no mesmo momento.
Esta mesma curiosidade tenho em relação á Guerra do Paraguai. Como se distrbuiam taticamente as tropas? Como era a tática das pequenas frações? Haviam defasagens doutrinárias significativas em vista de outros paises?
tpivatto disse: 10 de julho de 2013 às 20:30 Rafael M. F. disse: 10 de julho de 2013 às 20:57 Colombelli disse: 10 de julho de 2013 às 21:33 Três contra um é sacanagem, mas vamos lá, abaixo a preguiça: “Por mim tudo bem, De Martini. Não fui eu quem continuou com as provocações e adjetivações.” Não, você só a iniciou, adjetivando os paulistas de “chorões” e “derrotados”. Aqui não parceiro, que aqui tem café no bule ok? 😉 “para me manter restrito aos aspectos históricos (o que, sinalo, outros comentaristas não fizeram)” Me desculpe amigo, mas dados históricos foi… Read more »
Vader disse: 10 de julho de 2013 às 23:48 “Vargas era um ditador fascista que caçou seu inimigo Prestes até a exaustão e mandou a mulher deste grávida para morrer na câmara de gás na Alemanha Nazista. Mais tarde beijou e abraçou esse mesmo sujeito, em palanques públicos Brasil afora. O que esse cara falava merece crédito?” Foi apenas uma exemplificação. Quanto à Olga Benário, recomendo o “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, que ajuda a desmistificar um pouco a Olga Benário romanceada por Fernando Morais. E você sabe que Olga recebeu treinamento militar na Rússia. O que, obviamente,… Read more »
Vader, não se trata de ser três contra um, mas sim de discordar de algumas colocações radicalizadas que tu fizeste. Veja-se que não foram os paulistas que descobriram e colonizaram o país. Foram os bandeirantes “portugueses”. Na época não existia uma identidade em Estados, como tu bem sabes. Aliás, estas entradas e bandeiras tem o seu outro lado também, como opressoras de quem ja vivia aqui, mas isso é outra história ( mais uma vez tudo tem dois lados ao menos) Não faço juizo aqui acerca do mérito delas, mas também em relação a elas pode ser apontado um outro… Read more »
Vader, o Rafael falou no vício dos advogados e promotores de se expressar? Por acaso estas em uma desta categorias?
No quarto parágrafo meu acima, faltou um “afirmas” na primeira linha.
Ah, ainda tem mais um fato interessante sobre Prestes:
A aproximação do mesmo com Vargas começou quando este reprimiu o levante integralista de 1938. Prestes estava na prisão e mandou inclusive uma carta a Vargas elogiando sua postura.
Aliás, eu tenho uma curiosidade imensa em saber por que as esquerdas cultuam tanto alguém que as reprimiu com tanta brutalidade. Masoquismo?
E digo mais, Felipe:
Embora a revolução de 1930 de certa forma deslocasse – por pouco tempo – São Paulo do centro do poder, convém lembrar que o Ministro da Fazenda de Vargas era paulista. As exportações de café absorviam apenas 2/3 do que era produzido, os outros 1/3 sendo comprados pelo governo e queimados. O governo não largou o setor cafeicultor ao deus-dará, já que isso significaria quebrar a principal fonte de divisas do país, o que seria desastroso.
Achei um link interessante, e acho que você vai gostar: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/face/article/viewFile/8043/6698
Vader: Eu não queria pessoalizar, mas já que você fez menção ao meu comentário para um dos moderadores, creio ter o direito de resposta à tua consideração. A despeito da tua já consabida verborragia, percebo que continuas com problemas de leitura básica. Eu usei o verbo CONTINUAR, portanto não neguei que tenha usado alguma adjetivação ou cometido alguma provocação. No entanto, quem primeiro adjetivou o GV como uma das duas “figuras nefastas” que até então temos na história do país foi outro comentarista A QUEM ME DIRIGI DIRETAMENTE no meu comentário das 20h44min de 09 de julho (e não a… Read more »
Nunão:
concordo que uma “singularização” não é o ideal e deveras imprecisa.
Não obstante, tendo vc reconhecido que, entre os principais motivos da RC de 32, constavam “uma questão de disputa de poder / retomada de poder perdido, assim como a disputa entre poder centralizador e federalização / regionalização, como continuidade das diversas negociações que permearam toda a República Velha e vinham desde o Império” e que “Exigir à força uma constituição era menos um ‘clamor antiditadura’ do que uma forma de reagir à imposição do Governo Central de interventores nos Estados”, dou-me por satisfeito.
Sauds.
Amigos, Já falei o que tinha pra falar sobre o tema e creio que a tréplica pouco acrescentaria ao debate. Excelente que se tenha instaurado a controvérsia. Essa dialética é a que constrói o bom debate e faz este espaço valer a pena. Vocês não me convenceram e eu certamente não os convenci. De maneira que quem nos leu que tire as conclusões que achar válidas. Colombelli, sim me enquadro em uma dessas categorias, na realidade sou advogado de contencioso militante na área e especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Me desculpe(m) se me expresso de uma… Read more »
Perfeito, Felipe!
Ninguém conseguiu convencer ninguém. Acredito que nem era esse o objetivo.
Mas todos ganharam com isso. É o que importa.
Foi uma imensa satisfação participar dessa conversa.
Saudações!
Bom como Nacionalista e Anti-Comunista, Anti-USA, Anti-UE, Anti-Otan, Anti-Sionismo e Anti-Sociedades Secretas.
Em relação a Olga Benario ela era Alemã TRAIU seu pais foi para URSS treinar guerrilha e depois veio para o Brasil praticar terrorismo.
Enfim pena de morte foi pouco.
Assim eu sou Getulista e lutaria na época contra São Paulo ou qualquer outro estado que tentasse se separa da Federação.
Atenção não estou atacando ninguém é somente minha opinião e espero que respeitem…
Agradeço
Vader, nunca desconfiaria que tu trabalhasse na área jurídica. Grande surpresa. De fato hoje, a CLT se presta a gerar uma verdadeira extorsão processual contra o empregador na maioria das vezes. Por voltas do destino, eu, por natureza um cientista das exatas, acabei também caindo no Direito. Tenho ate um blog na área jurídica, com textos meus e materiais de aula. Fica convidado a visita-lo: http://mcolombellim.blogspot.com.br/ Também se sinta convidado a vir conhecer o RS, se ainda não conhece, e experimentar um costelão assado 10 horas em fogo de lenha e braseiro, regado a vinho tinto Merlot ou com uma… Read more »
Boa Noite, Parabéns à todos, no meio dessas discussões, aprendi mais um pouco sobre a nossa História. O que pude observar, é que as Regiões mais desenvolvidas do país, cada uma à sua sorte, tentaram em algum momento dar um basta quando se sentiram exploradas e cerceadas pelo GF. Longe de querer ser separatista, mas é um fato que até hoje, SP despontado na frente, seguida pela região Sul do nosso país, carregam nas costas o restante do País, isso de fato é triste, porque vivemos numa Grande Nação, mas devido aos interesses dos políticos, esses recursos são pulverizados conforme… Read more »
Sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 eu sabia apenas o básico. Agora, lendo e relendo os comentários aqui, além do texto da matéria, me sinto mais instruído.
O meu Estado também se orgulha da Insurreição Pernambucana de 1817, lembrada na atual bandeira do Estado.
GUPPY
Colombelli disse:
11 de julho de 2013 às 18:40
Grande Colombelli, excelente seu blog, parabéns pela iniciativa.
Infelizmente ainda não conheço o Rio Grande. Estou tentando arrumar um tempinho para dar um pulo aí, até para visitar meu irmão, que mora em POA.
Quando eu for sem dúvida compartilharemos um costelão com a famosa Polar.
Grande abraço.
Só agora tomei conhecimento deste Blog …Muito interessante e valioso para melhor se aprender fatos da nossa História! Embora sendo gaúcho, reconheço o valor que a Revolução de 1932 teve para com os destinos do país…Creio que – no fundo – até o próprio Getúlio Vargas reconheceu isso, pois teve que ceder em vários pontos para poder continuar governando o país…Se GV fez um bom governo ou não nos 15 anos de ditadura, creio que isso fica a critério de cada um…