Sisfron: consórcio assina primeira etapa com Exército
Alberto Alerigi Jr
Um consórcio de empresas controladas pela área de defesa e segurança da Embraer assinou contrato de 839 milhões de reais com o Exército brasileiro para a primeira etapa do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) do Brasil.
O contrato foi assinado pelo consórcio Tepro, formado por Savis Tecnologia e Sistemas e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento. A primeira fase do Sisfron contemplará o monitoramento de aproximadamente 650 quilômetros de fronteira terrestre na faixa que acompanha a divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e com a Bolívia.
Segundo a Embraer, no total, o Sisfron compreende a vigilância e proteção de fronteiras terrestres em uma faixa de 16.886 quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por 10 estados e 27 por cento do território nacional.
“A nossa visão é entregar o Sisfron ao Exército brasileiro para, posteriormente, exportar este modelo”, afirmou em comunicado o presidente da Savis, Marcus Tollendal.
As ações da Embraer se desvalorizavam no início das negociações nesta segunda-feira e, às 10h28, caíam 1,46 por cento, a 14,17 reais, enquanto o Ibovespa tinha queda de 0,79 por cento.
Mais cedo, o jornal O Estado de S.Paulo publicou entrevista com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, afirmando que a empresa anunciaria o contrato nesta segunda-feira. No texto, o executivo afirmou ainda que a companhia tem planos para entrar em construção de navios.
FONTE: Reuters
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Como eu gostaria que esta mensagem fosse: “Sisfron: consórcio assina primeira etapa com Policia Federal.”.
Policiamento de fronteira não é função de exército.
Função de exército é impedir que forças armadas estrangeiras invadam o país.
Bacchi
Na esteira da “Operação Porto Seguro”, como eu gostaria que esse contrato fosse cancelado, sob suspeita de uso de informações privilegiadas.
Pois foi a Atech enquanto FUNDAÇÃO, quem modelou o projeto.
“Cabe ao Exército Brasileiro, além de outras ações pertinentes, […]: IV – atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, contra delitos transfronteiriços e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, […].” (Art. 17-A, inciso IV, da Lei Complementar Nr 97, de 09 de junho de 1999)”
A Missão do Exército é a de Proteger a fronteira. Acaba que, cada vez mais, o EB assume missões que, em verdade, já possuem dono… Infelizmente, como garantir que a Polícia Federal não vá “abandonar” o SISFRON caso não tenha algum pleito contrariado? É só lembrar dos recentes incidentes dos aeroportos e da missão de segurança da Rio +20… Sds
Velame!, eu nunca tive duvida de que o exército estava fazendo algo que lhe foi ordenado pela lei.
Você está chovendo no molhado.
Eu, apenas, não concordo com a lei.
Repito: policiametno de fronteira é função de policia ou tropa paramilitar espécializada.
Exército não é policia!!!
Função do exército é lutar contra exércitos estrangeiros que invadem o territorio nacional.
Esta é minha opinião.
Bacchi
Bacchi,
Concordo plenamente com sua afirmação a respeito de que o EB não deve ser empregado em policiamento na fronteira. Entretanto, é muito difícil ocorrer Operações na faixa fronteiriça que não se depare com qq tipo de ilícito. Anteriormente, antes do poder de polícia nos 150 Km, a Tropa efetuava prisões para não se omitir e depois “ficávamos nos incomodando” com a justiça, Assim sendo, julgo que podemos agir com mais tranquilidade, estando respaldados. Mas enfatizo que defendo a utilização do referido poder de polícia quando estivermos cumprindo nosso papel definido no Art 142 da CF e não sendo empregados com papel de polícia.
Quanto a sua afirmação de que “Função do exército é lutar contra exércitos estrangeiros que invadem o territorio nacional”, julgo ser a principal atribuição (Defesa da Pátria). Mas a história de nosso País e a conjuntura atual demonstram que as Forças Armadas não podem descuidar de seu preparo e emprego em problemas internos, incluindo-se GLO. Sds