Exército negocia compra de blindados antiaéreos Gepard

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O Exército brasileiro negocia a compra de 36 blindados antiaéreos alemães Gepard, usados, por 30 milhões de euros. No último dia 20, a Krauss-Maffei Wegmann, fabricante do tanque, promoveu uma demonstração para militares de alta patente no Campo de Instrução de Formosa, em Goiás. Mais que o valor do negócio, o que provoca questionamentos entre alguns generais é a qualidade do blindado. O Gepard, desenvolvido na década de 60, utiliza tecnologia ultrapassada, tanto que a Alemanha, a Bélgica e Holanda o retiraram de operação. Além disso, o Chile encomendou um lote desses blindados há três anos, mas concluiu que não era uma boa compra e devolveu o equipamento após testes com quatro unidades.

FONTE: Veja, via Notimp

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Gueorgui Jukov
Gueorgui Jukov
13 anos atrás

Vamos mudar o nome de exercito para Ferro velho brasileiro, só querendo comprar tralhas inúteis, opções muito melhores se tem no mercado pra adquirir, ao invés de 36 Gepard viessem 36 Pantsyr ou 36 Tor-M2, que vergonha esse brasil que vergonha o exercito só aposta em furada.

marciomacedo
marciomacedo
13 anos atrás

Que o Chile devoveu esses blindados já era conhecido. No site Infodefensa, porém, há a informação de que eles foram modernizados e sairiam diretamente do Exército alemão, que os estaria cortando apenas por questões orçamentárias.

Alexandre Galante
Admin
13 anos atrás

O Gepard foi constantemente modernizado em seus sistemas pelo Bundeswehr. Tem que saber se esses que estão sendo oferecidos são do mesmo lote que o oferecido ao Chile.

Mauricio R.
Mauricio R.
13 anos atrás

Sinceramente entre Gepard, Pantsyr ou Tor-M2; eu ainda prefiria um estilingue.
A letalidade de certos sistemas de armas russos, no YouTube, é uma maravilha; já no mundo real…
Talvez o EB devesse cutucar o escorpião do bolso do Mantegna e procurar adquirir algo como o “Spyder”, o míssil “Derby” já é parte do inventário; pelo menos do da FAB.
Poderiam-no tempera-lo c/ o “Piranha”, arrumando serviço de verdade p/ a Mectron fazer.

Mauricio R.
Mauricio R.
13 anos atrás

E antes que a Avibrás chore as usuais pitangas, montem tdo isso, nos caminhões dela.

marciomacedo
marciomacedo
13 anos atrás

Não se esquece facilmente dos Leopard 1 belgas que o Exército comprou, em mau estado e sem peças de reposição, não é Poggio.

Gueorgui Jukov
Gueorgui Jukov
13 anos atrás

Eu prefiro mil vezes um Pantsyr do que um gepard pelo menos os sistemas russos tem videos muito mais maneiros, no youtube que o Gepard o resto e falatório, o spyder ia ser uma boa mas acho engraçado o pessoal vive descendo o pau na Elbit, IMI, IAI mas mudam de opinião, além do que os Gepard foram projetados no inicio dos anos 60 e foi considerado por muito tempo o melhor sistema de defesa anti-aéreo de curto alcance do ocidente sendo que até os americanos tentaram fazer uma copia com canhões de 40 mm montados no chassis de um… Read more »

Alfredo Araujo
Alfredo Araujo
13 anos atrás

A capacidade anti-morteiros e anti-misseis do Gepard se compara a sistemas como o Phalanx e Goalkeeper ?

Mauricio R.
Mauricio R.
13 anos atrás

Zero a esquerda absoluto, o Gepard não é um sistema C-RAM.
Aliás nem o Goalkeeper, talvez a “versão” chinesa, mas o original não.

Vader
13 anos atrás

Pessoal só sabe criticar, pois então digam aí: qual é o sistema antiaéreo autopropulsado de que o Exército Brasileiro dispõe hoje mesmo? É oooo… É o… É… Nenhum? Oras, como? Pelo que o pessoal falou acima achei que tivéssemos montanhas deles! Qualé pessoal… o Gepard pode não ser a 7a maravilha da tecnologia antiaérea, mas PARA O QUE SE PROPÕE, ou seja, abater aeronaves de baixa velocidade, leia-se, predominantemente HELICÓPTEROS, provendo de alguma defesa as armas blindadas do EB, e ao mesmo tempo criando uma doutrina no uso de tais armas, está MAIS QUE BOM. É uma arma, não um… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

Sem querer ser preciosista, mas vocês estão comparando mexericas com laranjas. Eu não sei qual a intenção do EB, mas o Gepard é um sistema antiaéreo tático, blindado, autopropulsado e autônomo, próprio para dar proteção a uma força mecanizada e blindada. Já o Spider é um sistema mais apropriado a defender pontos de alto valor estratégico, embora também possa ser usado taticamente, posicionado à retaguarda do front, provendo cobertura a um sistema de baixa altitude como o Gepard, que vai estar avançando junto com a coluna de blindados. Se adquirirmos os Gepards, combinados com os Iglas, (que poderiam até vir… Read more »

M.A
M.A
13 anos atrás

Lembrando que a confusão é válida também no caso do Tor-M1, que foi muito discutido nos boatos de tempos atrás. Acredito que havia uma confusão, realmente estava sendo discutido -contra- o sistema lendo-se em conta características que, na verdade, não eram desvantagens, mas aspectos de projeto (como o fato de ter radar de aquisição, iluminação, lançador, tudo numa única plataforma e um VLS). Na minha opinião, tanto ele quanto o Gepard são extremamente válidos, caso sejam adquiridos a um bom custo, de forma ponderada, com um bom contrato de pós-venda… Quanto aos sistemas comentados pelo Bosco, apesar dos sistemas baseados… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

M.A, Eu mesmo fiz críticas ao TOR por achar que todos os ovos haviam sido colocados no mesmo cesto, mas estava errado. Minha má impressão é devido à grande dimensão do sistema operando na linha de frente. Um radar de médio alcance na retaguarda não consegue cobrir todas as áreas devido aos acidentes do terreno e o uso de radares de vigilância de menor alcance em veículos dedicados é extremamente benéfico. Meu questionamento é apenas e tão somente no excessivo alcance dos radares russos, que tornam as antenas muito grande e desajeitadas. Um míssil com alcance de 12 km como… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

Quanto à questão dos mísseis ar-ar adaptados à função sup-ar terem desempenho pior se comparado a mísseis sup-ar “puro-sangue”, é questionável. Em geral, mísseis sup-ar dedicados, na faixa de peso dos mísseis ar-ar (entre 70 e 250 kg), são guiados por linha de visada, seja através do método CLOS, seja por laser beam rider, isso obriga os mísseis a terem uma trajetória tensa, portanto, peso por peso, é natural que tenham um melhor comportamento cinético. Já os mísseis sup-ar originados de mísseis ar-ar são em geral guiados por algum sistema de orientação autônoma, seja por radar (ativo ou semi-ativo) seja… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

Agora, se o SA-15 do sistema TOR peca por ter um alcance limitado em relação ao peso, seu conterrâneo, o SA-22, do Pantsir, tem uma relação peso alcance extremamente favorável, sem comparação no ocidente, pesando cerca de 90 kg para 20 km de alcance e 10 km de altitude. Para isso ele adota um sistema de 2 estágios, com um booster impulsor que libera um “dardo” propulsado com baixíssimo arrasto, o que garante o alcance invejável. Vale lembrar que esses sistemas guiados por comando (linha de visada ou não) são bem mais baratos que sistemas que adotam mísseis ar-ar, já… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
13 anos atrás

Eu fiquei tão indignado com a idéia da compra deste veículo, que na minha primeira mensagem sobre o mesmo usei um termo que (muito justamente) foi censurado. Este veiculo é um verdadeiro dinosauro, não um carnivoro e perigoso Tiranosurus Rex mas sim um vegetariano e pacifico Brontosaurio. Este veiculo é uma herança das ameaças dos anos 60: os aviões de ataque e os misseis anti carro lançados por helicopteros. Hoje os aviões de ataque são enfrentados por misseis antiaereo guiados como o Igla, Stinger, Mistral, Blowpipe, RBS-70 etc. Como defesa contra helicoptero lançador de misseis os canhões de 35 mm… Read more »

M.A
M.A
13 anos atrás

Bosco, Contudo, os mísseis supracitados são da nova geração, sabe-se que seu alcance nominal é devido, em grande parte, ao fato de engajarem seus alvos em trajetória parabólica, mesmo contra alvos ar-ar. E o fato de realizarem uma trajetória parabólicas e LOAL não muda o fato de estarem saindo da inércia, com um propulsor feito para operar em máxima eficiência a médias/altas altitudes, sendo lançados a partir de uma alta velocidade relativa em relação ao alvo (por isso o alcance nominal dos mísseis é sempre contra alvos “head-on”). Logo, é praticamente inquestionável que o desempenho de um míssil ar-ar, sendo… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

Valeu M.A.
Excelentes considerações.

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

M.A. Só uma dúvida: Você tem certeza que o sistema de foguetes para controle de atitude do SA-15 atua inclusive durante a trajetória rumo ao alvo? Pra mim ele usava o sistema de foguetes de controle de atitude apenas na fase pós ejeção e depois se comportava como um míssil “convencional”, dependente de superfícies aerodinâmicas. E uma consideração: No meu comentário já havia dado o “desconto” acerca da deterioração do alcance de um míssil ar-ar quando lançado do solo, que em geral, como você está cansado de saber, há uma redução de 3 a 4 vezes se comparado ao alcance… Read more »

M.A
M.A
13 anos atrás

Bosco, desculpe mesmo, eu passei direto por essa consideração, não teria batido na mesma tecla se eu tivesse visto isso em seu comentário. Quanto ao sistema do SA-15, não tenho certeza, sinceramente… Mas, eu não imagino outra alternativa para as imensas proporções do míssil. Digo, seria estranho para mim se ele não pudesse utilizar o sistema após o lançamento. Se você achar informação conclusiva a respeito disso… Mas aí eu teria de pensar em outra explicação pro VLS, e pras dimensões do SA-15… Mas uma coisa que queria perguntar, eu não isso ainda, mas… No caso destes três proeminentes sistemas… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

M.A, Os mísseis sup-ar de primeira geração ou eram guiados por seguimento de feixe ou por comando de rádio. Os guiados por comando de rádio precisavam de um radar de acompanhamento do alvo e um para acompanhamento do míssil, como você mesmo descreveu, de modo a que pudesse haver a correção via rádio e se desse a interceptação. No início da era do míssil guiado não existiam radares de varredura eletrônica que podiam fazer as duas atividades simultaneamente. Como não havia um cabeça de busca na fase terminal, ou se usava uma pequena ogiva nuclear ou uma grande ogiva convencional.… Read more »

M.A
M.A
13 anos atrás

Sua suposição sobre o SLAMRAAM é bem pertinente e lembra um pouco a guiagem do ganef. O radar de iluminação ficava desligado e o de guiagem do míssil funcionava de forma intermitente. A posição do alvo era atualizada via canal de data-link com o radar de aquisição e comparada com a posição calculada pelo computador do sistema. Se houvesse diferença muito grande, o radar da bateria poderia iluminar rapidamente o alvo e atualizar sua posição. Acrescentando à fórmula um míssil que possui um radar autônomo como o AIM-120 e temos um sistema com uma taxa de atualização mínima do míssil,… Read more »

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

Independente de saber ao certo qual o sistema adotado pelo SA-15 do sistema Tor, se usa o radar de varredura eletrônica ou se usa radares independentes para acompanhar o míssil em sua trajetória parabólica, sabemos que o sistema o faz. Já em relação ao SLAMRAAM pairam dúvidas de qual método foi adotado para atualizar o míssil, só sabemos que o único radar envolvido é o radar 3D giratório Sentinel AN/MPQ-64. A resposta pode nos ser fornecida por quem sabe se quando usado no modo ar-ar contra alvos distantes e usando atualização por data-link se ele precisa estar sendo acompanhado pelo… Read more »