Chegaram à conclusão de que o Brasil é mesmo uma pátria sem dono, dominada por bandidos, com um povo anestesiado, onde não existe patriotismo da parte dos que poderiam tê-lo

Fiquei emocionado ao assistir a entrevista daquela tenente indígena do Exército Brasileiro, Sílvia Wajäpi com o Jô Soares, a tal ponto, que não resisti à tentação de fazer um pequeno comentário sobre os índios e o que vem ocorrendo em nossa Amazônia. Aqui vão minhas perguntas que não querem calar-se e algumas sugestões. Por que os indígenas que são mais brasileiros que nós (com excessão dos yanomami, que foram inventados) e, que tanto se orgulham em vestir a farda verde-oliva, como assim demonstrou a Tenente indígena do Exército Brasileiro, Sílvia Wajäpi em sua entrevista com Jô Soares, são tão enganados e induzidos a renunciar a sua legítima nacionalidade, ou seja, deixar de ser brasileiros, para que suas grandes reservas sejam transformadas em Nações Indigenistas?

Por que essas ONGs estrangeiras, a Funai e os religiosos comunistas os querem isolados na selva, numa vivência primitiva, como se fossem um “zoológico humano, sem as mínimas condições de sobreviver com dignidade?
Por que o próprio Marechal Cândido Rondon, descendente de índios guanás, terenas e borrorós de Mato Grosso, que fundou o SPI – Serviço de Proteção aos Índios e, com eles conviveu toda sua vida, sempre os protegendo, queria que gradativamente eles fossem integrados à sociedade para exercer sua verdadeira cidadania?

Por que o ex-presidente Lula homologou as mais absurdas ampliações de várias reservas – (TIs) que passaram a ter milhões de hectares e, reconheceu perante a ONU, os “Direitos Universais dos Povos Indígenas”, abrindo caminho para uma futura exclusão de todos os aborígines brasileiros da “Nação” a qual pertencem e que sempre os abrigou?

Os jovens índios em toda a Amazônia brasileira, em idade de prestar o serviço militar, deveriam ser convocados pelo Exército, para formar e integrar novas “Brigadas Indigenistas”, em toda a grande selva como ocorre em São Gabriel da Cachoeira no estado do Amazonas. Seriam os verdadeiros guardiões da floresta, sempre comandados pelos sargentos e oficiais do Exército, que os treinariam militarmente. Estando bem treinados, armados e fardados, obedecendo a hierarquia de nossas Forças Armadas, combateriam em plena selva, (que tão bem conhecem) traficantes, predadores da natureza, invasores e bandidos de toda espécie. Ajudariam seu país (o Brasil) a defender sua soberania nas fronteiras do Norte, que estão sendo invadidas e dominadas por estrangeiros que infiltrados nas reservas, vêm dando ordens, impedindo a passagem de brasileiros nas estradas dentro das terras indígenas que já dominam. Garanto que ficariam felizes em servir a Pátria, ao tornarem-se soldados do Exército Brasileiro, porque teriam a oportunidade de viver orgulhosamente sua tradição “guerreira”.

Com a falácia da “Abertura Democrática”, as reservas indígenas – TIs, foram agigantadas, algumas delas inventadas, demarcadas pela Funai e homologadas pelos Ex-presidentes da República, que vieram após os militares. Inicialmente, o Ex-presidente Fernando Collor de Melo que por decreto criou a TI Yanomami com 9.600.000 ha. (nove milhões e seiscentos mil hectares – 96.000 km² – noventa e seis mil km²), para seis ou sete mil índios oriundos dos países vizinhos, Peru, Equador, Colômbia e, que entraram no Brasil através da Venezuela, chegando a última leva em 1945, bem depois de nossos ancestrais, que imigraram da Europa, da Ásia e de outros continentes no início do século passado, portanto, bem antes dos “yanomami”.

A TI – Raposa/Serra do Sol, com 1.700.000 ha.(hum milhão e setecentos mil hectares, 17.000 km², dezessete mil km²) recebeu do STF – Supremo Tribunal Federal, autorização para demarcação em área contínua, ou seja, foi entregue para as ONGs estrangeiras e, posteriormente, foi homologada pelo Ex-presidente Lula da Silva. Sendo ambas em Roraima, aquele Estado acabou ficando com apenas 46% de seu território e, vão entregar ainda mais terras, para serem demarcadas e homologadas neste estado, que em breve (segundo estudos) ficará com apenas 26% de sua área livre das ONGs, da Funai e demais reservas florestais e ambientais.

Criaram, ampliaram, demarcaram e homologaram tantas reservas indígenas na Amazônia, que nada menos que 13% do território brasileiro, equivalente a 1.105.000 km² (hum milhão cento e cinco mil km²), foi entregue para as 200 etnias indígenas com apenas 700 mil pessoas de “mamando a caducando”.

Desses 700 mil, 190 mil, são os aculturados que vivem mais nas áreas urbanas, nas reservas evoluídas sob as ordens do CIR, do CIMI, da Funai e das ONGs estrangeiras. Muitos deles estão constantemente viajando para países estrangeiros para estudar, aprender inglês. São atualmente os maiores latifundiários do mundo, como assim querem as ONGs estrangeiras, a Funai e as alas comunistas da Igreja Católica, representadas pela Pastoral da Terra, pela Teologia da Libertação, pelo CIR e pelo CIMI. Por incrível que pareça, essas ONGs estão querendo mais.

Chegaram à conclusão de que o Brasil é mesmo uma pátria sem dono, dominada por bandidos, com um povo anestesiado, onde não existe patriotismo da parte dos que poderiam tê-lo. Pretendem transformar cada reserva, cada tribo, cada etnia, em “nação indígena” e, em breve, todas elas em nações estrangeiras dentro de nosso território amazônico.

Como piloto que viveu a maior parte da existência na Amazônia, voando por 40 anos sobre aquelas selvas encantadoras, que conhece o sofrimento dos índios dentro do mato, suas carências, causadas pelo devastador atraso cultural, com total ausência do conhecimento, aqui permaneço na minha “trincheira”, lutando para ajudar salvar nossa querida Amazônia que tão bem conheço e que tanto amo.

Luiz José Mendonça (77) é piloto há mais de 50 anos, tendo voado 40 na Amazônia.

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Luis
Luis
13 anos atrás

Assino embaixo.

Depois do regime militar só tivemos crápulas como presidentes. Lula e FHC principalmente.

Cada vez mais o Brasil regride em várias áreas e o futuro será, talvez, o desmembramento do território e o surgimento de outras nações.

Observador
Observador
13 anos atrás

Falei exatamente o que o autor falou em um post que sobre soldados de origem índigena em um pelotão de fronteira. Pena que não encontrei mais.

É bom saber que mais gente pensa assim.