KMW e FFG apresentam proposta para modernização de M113 do EB
A Krauss-Maffei Wegmann (KMW) e Flensburger Fahrzeugbau Gesellschaft (FFG) anunciaram hoje
(12-04) na Feira de Defensa Técnica, LAAD no Rio de Janeiro uma cooperação estratégica para o mercado brasileiro. Para o suporte industrial e o desenvolvimento da frota de veículos brasileiros, a KMW está abrindo o próprio centro de desenvolvimento, fabricação e serviço na cidade de Santa Maria /RS.O ponto principal da participação da feira das duas empresas será a apresentação do tanque blindado M113 em uma versão melhorada do desempenho para o mercado brasileiro.
FONTE: KMW
Ai ai ai, de novo esse papo de reforma de M-113…
Eita lasquera…
Nem bem abriram subsidiária no país, e já estão empurrando uma proposta.
Maurício,
Qual o motivo da Krauss-Maffei Wegmann (KMW) abrir uma unidade no Rio Grande do Sul?
Fazer negócios e ganhar dinheiro, o que é totalmente legal e legítimo no mundo ocidental.
Para tanto precisa fazer propostas de negócios, afinal, não estão no Brasil a passeio.
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MiLord Vader,
Entendo seu trauma com o M-113, tendo o amigo servido na infantaria blindada e conhecer (literalmente) por dentro o referido blindado.
O M-113 é e sempre foi apenas um ‘taxi de batalha’, uma Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) que foi desviada da função para preencher a lacuna no Exército Brasileiro de uma verdadeira Viatura Blindada de Combate de Infantaria (VBCI).
Este era um erro recorrente em todos os exércitos até a década de 60, quando a URSS revolucionou o combate da infantaria blindada com as primeiras Boyevaya Mashina Pekhoty – BMP-1 introduzidas em 1967.
Alemães começaram a produzir o Marder em 1970.
Americanos começaram a receber o Bradley em 1979.
Mas ambos continuaram usando os velhos taxis de batalha M-113 para transportar infantaria entre dois pontos, mas não mais para combater a partir deles.
Até mesmo Israel, sempre envolto em guerras blindadas e mecanizadas, ainda possue nas IDF algo em torno de 6.000 (seis mil) unidades de M-113 de vários modelos e com up-grades ainda mais diversificados.
Sds,
Ivan, o Antigo.
Eu sei Ivan, e é mesmo como você disse. Com a ressalva que os M-113 do EB são do modelo mais antigo e mais “clean” de todos, o que não ocorre com a IDF, por exemplo. E que já passaram por pelo menos duas grandes reformas.
O problema é que se se reformar os arcaicos e obsoletos M-113 do EB, iremos ficar com estes mesmos, “ad aeternum”.
Sds.