Modernização dos Esquilo/Fennec da AvEx
Modernização dos Helicópteros de Reconhecimento e Ataque
O objetivo desse projeto é, em síntese, modernizar os trinta e cinco helicópteros HB 350L1 Esquilo e AS550A2 Fennec da AvEx, que são utilizados para as missões de Reconhecimento e Ataque, possibilitando o seu emprego na Força Terrestre por mais trinta anos.
Com essa modernização, o Exército passará a contar com helicópteros de reconhecimento e ataque, atualizados tecnologicamente, com novos painéis de instrumentos; sistema de comunicações avançado e seguro; e sistemas de armas integrados com lançadores de mísseis ar-solo, lançadores de foguetes modernos, metralhadoras .50 e canhões 20mm, elevando, dessa forma, o poder de dissuasão da AvEx.
O apoio das Empresas HELIBRAS e EUROCOPTER nessa empreitada será de fundamental importância para o êxito do projeto de modernização da frota de helicópteros de Reconhecimento e Ataque da AvEx.
As principais mudanças serão as seguintes:
- modernização do painel de instrumentos para os modernos glass cockpit;
- modernização dos equipamentos de rádiocomunicação e de rádionavegação;
- incorporação de medidas de defesa passiva; e
- ampliação da capacidade dos helicópteros de receber armamento, tais como: o míssil ar-solo; o foguete 70mm Skyfire; o canhão de 20mm; a metralhadora .50; e armamento lateral.
Desenvolvimento de Mísseis Ar-solo para os Helicópteros de Reconhecimento e Ataque
O EB está desenvolvendo um projeto para aprimorar o sistema de armas dos helicópteros de ataque AS550A2 Fennec e HB 350 L1-Esquilo, da AvEx.
Esse sistema de armas será composto por lançadores de foguetes com maior alcance e maior precisão, pela metralhadora .50 e por mísseis ar-solo de fabricação nacional.
Esses mísseis, que serão denominados míssil ar-solo MAS 5.1, poderão ser empregados no ataque a alvos terrestres móveis, blindados ou não, e a instalações.
Esse projeto se beneficiará dos conhecimentos tecnológicos e das experiências colhidas no desenvolvimento do míssil anticarro MSS 1.2, de propriedade intelectual do EB e realizado em parceria com a empresa Mectron.
A relevância do projeto é justificada pelo aumento significativo da dissuasão dos meios de reconhecimento e ataque da AvEx, pela contribuição na elevação da capacidade do parque fabril nacional no domínio de tecnologias sensíveis de defesa, na redução da dependência bélica do exterior, na criação de um potencial de comercialização no subcontinente sul-americano e na geração de empregos, todos eles convergentes com os objetivos traçados na Estratégia Nacional de Defesa e nas diretrizes do Comandante do Exército.
FONTE: DMAvEx via Revista Verde Oliva
FOTOS: Guilherme Wiltgen/ForTe
Muito boa essa iniciativa. Tomara que não fique apenas na intenção e que realmente haja execução e planejamento.
Só tem uma coisa que sinto falta em tudo que diz respeito a atualização / modernização de meios aéreos: Ninguém fala em Data Link.
Nem nos A4, A1, Helis, P3 (?), etc
Se temos excelentes meios AWACs por que não elevar o datalink para todos?
Isso eu considero a maior racionalização dos meios.
Vcs discordam?
Cade os ceticos do END?!
Aqueles que em qualquer noticia de compra ou reforma tem sempre um milhão de argumentos e teorias pra discordar e dizer que esta tudo errado!!!
os panteras do EB nao vao ganhar casulos de .50 e misseis? ficaria uma maquina linda e perfeita… minha visão não partiria pra tecnica, sou leigo no assunto, me corrijam se eu estiver equivocado, não seria possivel?
Essa metralhadora nao seria melhor se fosse movel para direcionar o tiro sem ter que movimentar o helicoptero? Mas agora que estou pensando por acaso o recuo dos tiros sao de grande potencia e desastabilizaria a maquina?
Avho que o melhor de tudo além da atualização do meios, é o desenvolvimento do missil ar-terra nos helicopteros. Parabéns!
Não consegui ver a diferença entre o Esquilo e o Fennec, alguem sabe me dizer ?
SdS
Um Hellfire Brasileiro, uns 6 a 8 Km de alcance seria o ideal, um armamento interessante para nossos futuros UCAV’s.
relevante,mais o ideal seria a aquisição de helicopteros puramente de ataque,como os tiger europeu “como exemplo”.Ate a africa do sul possui em seu inventario aeronaves concebidos para ataque.
Mais a medìocre “estrategia nacional de def.” se limita a isso,um esquilo armado.
O canhão no pod me lembrou o que o Chacal usou no filme, montado na van.
Boa notícia.
Junto com os Sabres, os Fennec’s e Esquilos certamente somarão forças.
O melhor de tudo, é que contarão com armamentos e eletronica embarcada MADE IN BRAZIL.
De certo um Heli de ataque puro sangue obviamente seria o ideal, no entanto, antes essa modernização para elevar as suas capacidades do que o atual padrão em que se encontram.
É esperar para ver.
Quanto aos panteras, lembro-me de que nos mesmos, estavam sendo testados apenas o emprego de metralhadoras. Não me lembro de ter lido outras notícias a este respeito.
A outra linha de pesquisa interessante seria desenvolver uma cabeça de guerra para os foguetes não guiados…
Mais: http://sistemasdearmas.com.br/pgm/foguetesguiados.html
Abs.
Assim como ha um mix hi-low na FAB, creio que teremos tambem no EB. Caso aqueles boatos do EB estar de olho do Mi-35, ele seria o hi. Ja o low seria por conta dos Fennecs.
Creio ser uma decisao economica, porque a complexidade do uso de um heli de ataque puro nao e exigida para todas as missoes, podendo os Fennecs daem o apoio de fogo necessario por um custo menor.
Andre disse:
14 de outubro de 2010 às 19:40
Boa observação…Andre….!!!
Nenhum País começou de um MI-35, ou de um Apache. Todos os Países começaram de um Helicóptero simples e foram melhorando, o END tem diretrizes que se seguidas levam a modernização dos Esquilos e posteriormente a construção de um Helicóptero melhor.
Sem fanatismo, Por Favor !!! dizer que o Esquilo é um baita helicóptero é um erro enorme. Porém, é um excelente começo o “fato” da Helibras e da Eurocopter colocarem acessórios nele objetivando um futuro Helicóptero 100% Nacional de uso geral, voltado para as Forças Armadas.
Um aspecto não ficou claro….
Eles receberam blindagem e supressor IR(IRCM),sistemas de escape anti míssil(tipo black hole)? isso é fundamental para um Helo no campo de batalha moderno….De qualquer forma será muito boa essa modernização,só o fato de integrarem misseis já um grande salto,o EB finalmente terá um vetor aéreo AT verdadeiro até que comprem um Helo de ataque mesmo….
Abraços!
Esquilo como heli de ataque é piada, quebram um galho mal quebrado, precisamos de um heli de ataque real.
Os esquilos modernizados não faria isso, pegaria os Dakota ou os EC145, aí sm seria melhor.
Abs.
Não sei se fico feliz ou se fico triste.
Fico feliz em ver o EB investindo em tecnologia nacional e dando um upgrade em seus helis.
Mas ao mesmo tempo fico triste, pois isso pode significar que o EB vai continuar sem um helicóptero de ataque DE VERDADE, tipo Apache, MI 35, Tiger, etc…
Acho o sistema de orientação por laser semi-ativo preferível para nosso futuro míssil ar-sup lançado de helicóptero.
Espero que não usem o sistema de orientação por laser beam riding usado no MSS1.2, que obriga o lançador a ficar em linha com o alvo, expondo-o perigosamente.
Mísseis antitanques ar-sup lançados por helicópteros atualmente:
Mokopa (África do Sul) laser semi-ativo
Hellfire (EUA) laser semi-ativo
Longbow (EUA) radar de onda mílimétrica
JAGM (EUA) laser semi-ativo + radar milimétrico + IIR
Spike ER (Israel) IIR com data link por fibra ótica
Pars-3- IIR (Europa) IIR (imagem infra-vermelha)
UMTAS (Coréia do Sul) IIR (fire and forget ou fire and update ???)
Helina (versão do NAG da Índia) IIR
AT-6 (Rússia) CLOS por radiofrequência
AT-14(Rússia) laser beam rider
AT-16 (Rússia) laser beam rider
HJ-10 (China) guiado por laser semi-ativo ou IIR
Bosco,
Vc sabe se a versao ar-sup do Trigat ja esta pronta?
Ao meu ver, nosso futuro míssil ar-sup lançado de heli deveria ter orientação por laser semi-ativo.
O laser semi-ativo é o mais flexível podendo ser usado tanto contra alvos fixos quanto móveis, além de não ser limitado ao modo LOBL e nem de ter que manter o lançador alinhado com o alvo, oferecendo ainda a opção de trajetória parabólica.
Os sistemas CLOS e Beam Riding não são a melhor opção para mísseis lançados de aeronaves.
Mísseis guiados por “onda mílimétrica” não são adequados a alvos fixos.
Já os mísseis guiados por imagem infravermelha (IIR), apesar de operarem no modo “atire e esqueça”, em geral são limitados ao modo LOBL (travamento antes do lançamento), o que pode reduzir o alcance, ficando o alcance real bem aquém do alcance cinético. Também é pouco flexível, com limitações quanto a alvos fixos.
Uma opção interessante seria a combinação IIR com um data-link (RF ou fibra ótica), mantendo o controle do operador durante todo o percurso, mas isso obriga o míssil a ter baixa velocidade e no caso da fibra ótica impede manobras bruscas do helicóptero.
Ou seja, o ideal é ter todas as cabeças de busca disponíveis, intercambiáveis, ou um míssil como o futuro JAGM americano, que combina vários modos de orientação num único míssil.
Não sendo possível o ideal (nunca o ideal é possível nas forças armadas brasileiras), acho que a melhor opção seria o sistema de orientação por laser semi-ativo.
Um míssil de uns 30/40 kg, velocidade subsônica alta ou levemente supersônica, com diâmetro em torno de 160 mm pelo menos, cabeça de combate multimodo de uns 8 kg com capacidade anti blindagem reativa/auto-explosiva, motor foguete sólido com baixa emissão de fumaça, homing ótico, plataforma inercial, alcance de 6 km pelo menos, opção de trajetória direta ou parabólica.
Tal míssil ainda poderia ser usado em uma versão lançada por veículo terrestre, pequenas embarcações e até pelo Super Tucano.
No futuro poderíamos agregar algumas alterações para poder ser lançado até de aeronaves de alto desempenho (caças) e dotá-lo de cabeças de combate variadas e de variados sistemas de orientação.
Me desculpem pela viajada na maionese. rsrsss
Lucas,
O Trigat-LR tem agora o nome de Pars-3 LR na Alemanha e AC3G na França.
O míssil já teve seu desenvolvimento concluído, mas não tenho certeza de já ter havido encomendas firmes dos futuros usuários.
Foi bom você tocar no assunto que me estimula a dar uma pesquisada. rsrsrsr
Um abraço.
Correção:
onde se lê “auto-explosivo”, lê-se “alto-explosivo”.
Também podemos incluir na lista de mísseis anti tanque lançados de helicópteros o Ingwe sul africano que é do tipo Beam-riding.
Sobre a modernização dos Esquilo/Fennec a noticia é digna de elogios. A unica critica é deveria ter sido feita antes, mas como diz o ditado “Antes tarde do que nunca”.
Quanto a adoção de um míssil nacional, obviamente que é outra boa noticia. Mas tenho meus receios. O MSS 1.2 é um projeto que demorou quase 20 anos para ficar pronto, depois de pronto demorou outros 5 anos para o EB finalmente encomendar o primeiro lote.
Este tipo de programa nunca foi prioridade dentro do EB, espero que desta vez finalmente acordem para o quanto um programa deste tipo é relativamente barato, dificilmente custa mais do que US$ 40 mi seja prioridade finalmente.
Na cultura militar brasileira é mais fácil aprovar uma compra de 1bilhão de dolares com uma empresa francesa, inglesa ou americana do que aprovar 10% deste valor para comprar algo da Avibras ou Mectron.
Não pode se não for Eurocopter???
Nem menciono a Helibrás, pq sem a empresa européia por trás, ela não é nada e não faz nada!!!
Mas então??? Não pode fazer concorrência, avaliar outros modelos, só pode reformar modelo antigo da Eurocopter???
Até qndo continuaremos exportando empregos p/ a França???
Pq é isso que fazemos cada vez que assinamos algum contrato c/ essa empresa.
Igual ao contrato p/ o fornecimento de 50 metades de helos médios, deram-nos uma esmola bem fajuta, mas o principal foi simplesmente negado.
E são nossos parceiros estratégicos…
E o armamento, tb só pode se for da Mectron???
Tá faltando concorrência, tá faltando transparência e sobrando maracutaia!!!
Alguém sabe dizer os prazos? Fico preocupado com a demora na execursão das modernizações no Brasil, pois geralmente demoram uma eternidade. Bem não me preocupo em o Esquilo tomar o lugar de um MI35, pois o primeiro será para reconhecimento armado e desenvolvimento na área de armamento para helis.
Se forem aproveitar o conhecimento adquirido no MSS1.2 no novo míssil ar-sup, tudo leva a crer que tenha o mesmo sistema de orientação.
Sendo assim, pelo menos que façam como os russos, fazendo-os altamente supersônicos (Mach 2+), para que o tempo de exposição da aeronave seja reduzido.
Um míssil como o Ingwe, lembrado pela Elizabeth, guiado por laser beam-riding (igual ao MSS 1.2), se lançado contra um alvo no máximo de seu alcance (5 km), leva mais de 20 segundos (provavelmente 30 segundos) pra atingir o alvo, obrigando o helicóptero a ficar praticamente imóvel até que ocorra o impacto.
Mísseis de geração mais antiga, hoje em franco desuso, como os antitanques filoguiados, adaptados para lançamento a partir de helicóptero, como o TOW e o HOT, são ainda mais limitados por ficarem conectado à aeronave via fio.
Sem duvida Bosco, um míssil supersônico é altamente desejável.
Porem em se tratando deste tipo de helicóptero, pequeno e cujo projeto original é civil, a massa do míssil é muito importante.
Um Esquilo ou Gazele normalmente é armado com 4 mísseis como o HOT ou TOW cuja massa total é de cerca de 100Kg. (25Kg por míssil).
Mísseis de maior alcance como o Hellfire ou Mokopa ou com mísseis supersônicos como o Vikhr-M mudam a referencia que passa a ser 45-50Kg x 8000m.
A menos que se sacrifique alguma coisa, como combustível ou reserva de potência um Esquilo armado com um míssil destes levaria apenas dois deles.
Idealmente a melhor forma de armar um helicóptero desta classe com um míssil leve (até 25Km e 5000 metros) seria um sistema baseado em fibra óptica.
Se o projeto do míssil ar-sup levar em conta apenas o Esquilo/Fennec, aí limita mesmo a configuração do míssil tendo em vista que a quantidade ideal seria de pelo menos 4 mísseis transportados em cada surtida.
Nesse caso acho que o melhor mesmo seria fazer um MSS1.2 mais encorpado, de maior alcance, respeitando o máximo de 25 kg/5 km, apesar das limitações dessa configuração, principalmente sendo subsônico.
É uma pena se for assim, porque novamente estaremos indo contra a tendência mundial, o que representa redução de potenciais clientes externos.
Se quisermos dar um passo realmente ousado, aí teríamos que desenvolver um míssil que possa satisfazer também o mercado externo e isso aponta para um sistema de orientação que prescinde da necessidade de se manter na linha de visão e com um alcance estendido para mais de 6 km, o que leva a um míssil mais pesado e incompatível de ser levado em quantidade pelo Esquilo.
Eu ainda acho essa opção mais sensata já que como vamos levar alguns anos (ou décadas) para desenvolver o dito míssil, muito provavelmente o pequeno helicóptero já estará de pijama.rsrsrr
Um abraço.
“…como o TOW e o HOT, são ainda mais limitados por ficarem conectado à aeronave via fio.”
O TOW tem uma versão wireless.
Wireless TOW (ER)
“A fifth generation of the TOW family, TOW-ER also known as TOW AERO…”
“…are improved aerodynamic profile and elimination of guidance wires, enabling target engagements beyond 4.5 km.”
“…maintain higher velocity throughout the flight which enables the missile to cover the longer distance at almost the same time (21 seconds) as it required to fly to its previous max. range of 3.75 km.”
“The wire guidance system is replaced by a radio command link.
The new guidance system is immune to IR countermeasures which could be used by enemy tanks.”
(http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBUQFjAA&url=http%3A%2F%2Fdefense-update.com%2Fproducts%2Ft%2Ftow-er.htm&ei=C0i6TNjkNMX_lgeb-fX7DQ&usg=AFQjCNEhCPcS1Q34QJx_vCaq0hB9jt3nYg)
O bom e que se usa o sistema skyfire 70 que segundo a avibrás e o mais moderno do mundo podendo disparar foguetes e misseis a uma distancia de 6 a 12 km tendo varias cabeças de guerra como mísseis anti-tanque incendiários e auto explosivos muito uteis tanto em peso operacionalidade quanto em preço 10 % do preço de Hellfire com as mesmas capacidades.
Caro Bosco,
Poderia esclarecer qual a diferença entre esse sistema de guiagem Laser beam rider e o Laser semi-ativo? E como se daria a aquisição e lançamento do míssil em ambos os sistemas???
[]’s
Maurício,
A versão wireless não foi implementada para lançamento por helicóptero, embora tenha que concordar que não há dificuldade nenhuma em fazê-lo.
Nick,
No sistema de guiagem por laser semi-ativo os sensores óticos do míssil são voltados para frente e percebem a reflexão de um estreito feixe laser codificado de alta intensidade que foi focado no alvo. É o mesmo sistema usado nas bombas Paveway e nos mísseis Hellfire, etc.
Um helicóptero pode lançar um míssil guiado por laser semi-ativo que tem seu alvo designado por uma fonte externa, como por exemplo, outro helicóptero ou mesmo comandos em terra. Outra tática usada é o helicóptero lançar um míssil em direção ao alvo (que segue usando o piloto automático), se esconder e só se expor para iluminar o alvo nos segundos finais antes do impacto, reduzindo a vulnerabilidade da aeronave.
Já o Laser Beam-Riding, sistema usado em mísseis como o ADATS, Starstreak, Mapats, Ingwe, MSS1.2, etc, usa um largo feixe laser de baixa intensidade focado no alvo e que é percebido por sensores voltados para trás.
O míssil é autoguiado (diferente de sistemas como o CLOS que recebe comandos do lançador) e tenta por meios próprios se posicionar no centro desse feixe de baixa intensidade (não percebido pelo alvo) até ocorrer o impacto.
Ele é menos versátil por não permitir a designação externa do alvo, obrigando o lançador a permanecer alinhado com o alvo até o impacto. Também não permite uma trajetória parabólica ao míssil que tem que permanecer alinhado com o lançador e alvo, “cavalgando” o feixe laser, dificultando o ataque por cima, impossibilitando o ataque contra alvos encobertos e reduzindo o alcance máximo.
Um abraço.
Eu acho que essa modernização vem em boa hora,enquanto o EB não se posiciona em relação a helicópteros puramente de ataques.
Quanto ao míssil MSS 1.2 anti-tanque,este utiliza 2 sistemas ópticos.
O míssil MSS 1.2 utiliza uma técnica denominada beam-rider (seguidor de feixe), na qual o Míssil é guiado em direção ao alvo por um feixe laser projetado no espaço pela Unidade de Tiro.
Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados,ou seja,possuem o mesmo objetivo: a óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um feixe laser modulado, que guia o Míssil ao longo de toda sua trajetória.
“…usa o sistema skyfire 70 que segundo a avibrás e o mais moderno do mundo…”
O que a Avibrás fala, não se escreve…
Um foguete Skyfire 70 tem tanta guiagem qnto um Hydra 70 americano, ou seja nenhuma.
Ocorre que no caso americano existem 2 derivados do Hydra 70, que incorporam guiagem a laser semelhante ao Hellfire.
São o APKWS-I/-II da BAe e o DAGR da Lockheed.
Além de sistemas da Coreia do Sul, Israel, Canadá, França e UAE.
(http://www.baesystems.com/ProductsServices/eis_s2_apkws.html)
(http://www.defenseindustrydaily.com/guided-hydra-rockets-program-halts-new-entries-03157/)
(http://www.defenseindustrydaily.com/hydra70-rockets-from-cutbacks-to-the-future-of-warfare-02120/)
Caro Bosco,
Obrigado pela aula 🙂
Apesar que não entendi totalmente, o problema do sistema Laser beam rider é obrigar o lançador do missil, ficar iluminando o alvo com o lase de baixa intensidade. Não pode haver iluminação do alvo por outros meios???
O Laser semi-ativo como você mesmo disse é mais flexível, visto que permite que o alvo seja designado(ou iluminado por outros meios). E teria mais alcance?
[]’s
Seal,
Valeu pela complementação. Muito bom!
Nick,
É isso mesmo.
O sistema “laser beam-riding” é um sistema de linha de visada. Um míssil guiado pelo sistema Laser beam-riding (existe também esse sistema associado a um feixe de microondas, muito usado nos anos 50 e 60, como nos mísseis Terrier, Tartar e Talos) deve se manter dentro do feixe laser de baixa intensidade gerado pela unidade de tiro que está focada no alvo, como bem disse o Seal. Ele obrigatoriamente tem que se manter nesse “corredor” virtual.
Quanto ao sistema de laser semi-ativo prover maior alcance ao míssil, é verdade.
Diferente de um míssil guiado por laser beam-riding, um guiado por laser semi-ativo não é obrigado a manter uma trajetória tensa para ficar alinhado com o alvo e a unidade de tiro e pode implementar uma trajetória parabólica, atingindo alvos no limite de seu alcance cinético, que aumenta significativamente quando o propolente é usado para fazer o míssil “subir” e ele desce de forma balística, após a queima do mesmo.
Tal método em geral dobra ou triplica o alcance se comparado ao mesmo míssil que tenha que se manter em uma trajetória tensa.
No caso de um míssil de linha de visada, como os guiados por laser beam-riding, acabou o propolente, o míssil perde rapidamente sua velocidade e sustentação, e cai, não conseguindo se manter dentro do feixe.
Ou seja, o alcance do míssil é determinado pela quantidade de propelente capaz de fazer o míssil manter uma determinada velocidade que produz sustentação e gera uma trajetória tensa, assim como pela sensibilidade dos sistemas ópticos da unidade de tiro, já que o míssil opera no modo LOBL (travamento antes do disparo).
Já um míssil guiado por laser semi-ativo pode ser lançado fora do alcance dos sistemas ópticos/térmicos da unidade de tiro, já que ele, ao contrário do míssil guiado por laser beam-riding, pode ser lançado no modo LOAL (travamento depois de lançado). Ou seja, o míssil guiado por laser semi-ativo pode ser lançado “cego” na direção geral do alvo, e é capaz de travar de forma autônoma no reflexo de um feixe gerado externamente (outro heli, comandos em terra, etc)
A combinação desses dois fatores, poder adotar uma trajetória parabólica e poder operar no modo LOAL, determina um maior alcance.
Vale lembrar que essas características inclusive tornam possível a adoção de projéteis de artilharia guiados por laser, como por exemplo o Copperhead, com 20 km de alcance e lançados contra alvos fora da linha de visão.
Um abraço.
“Seal disse:
17 de outubro de 2010 às 13:08
Eu acho que essa modernização vem em boa hora,enquanto o EB não se posiciona em relação a helicópteros puramente de ataques.”
Caro Seal,
EB está em negociações para adquirir 18 MilMI35 igual aos da FAB.
Vamos aguardar após as eleições como vai ficar as coisas e o andamento das negociações, já que tudo deve ficar por conta do próximo Presidente.
Abs.
Alguem saberia informar o porque da FAb e EB terem escolhido o MI35?
A visita dos russos? Não assinaram nada?
Caro Bosco,
Valeu pelos esclarecimentos!
[]’s
que noticia boa, finalmente o exercito esta recebendo um pouco mais de atenção.
Acho que escolheram o MI-35 porque alem da capacidade de armamento dele ele pode levar 8 soldados totalmente armados ou no caso de uma missao de resgate o proprio MI-35 estaria apto a fazer o resgate.
Além desses fatores, Falcon, a Rússia concordou em transferir a tecnologia do Crocodilo para o Brasil.Quanto a modernização do Esquilo/Fennec e do Pantera, já estava na hora: o Esquilo é usado para missões de ataque e reconhecimento, mas o único armamento que levava eram as metralhadoras .50 e foguetes, já longe dos melhores dias, o sistema de reconhecimento da FLIR é até moderno, mas a aeronave não tinha com o que se defender caso fosse atacada, e se tratando de uma missão de reconhecimento, é óbvio que ela seria atacada! Acredito que os sistemas de defesa passiva sejam dispensadores chaff/flares, sistemas de guerra eletronica e MAWS. Os Panteras também serão modernizados, no prazo absurdo de 10 anos, tendo os motores substituidos pelos Arriel 2, mais potentes, além de modernização da aviônica e comunicação, glass cockpit e possivelmente armamento para a autodefesa.
Caros, sabem me dizer a que distancia um Apache ou Cobra pode engajar uma pessoa ou grupo sem que ele seja visto/notado ?
SdS.
Sopa disse:
22 de outubro de 2010 às 22:35
Operando a noite, tais aeronaves podem engajar um alvo a quilômetros de distância, graças ao armamento, camuflagem e baixa assinatura acústica.De dia eu diria que fica mais difícil atacar algo sem ser visto.
É um bom avanço, o brasil esta cada dia ficando mais forte militarmente, mas é necessario o EB comprar um helicoptero de ataque puro.
Agora só falta sair o resultado FX-2 e a compra das novas fragatas da MB