A Forjas Taurus acertou uma associação com a Israel Weapon Industries (IWI), fabricante das submetralhadoras Uzi, para produzir no Rio Grande do Sul um novo modelo de fuzil de assalto destinado às Forças Armadas. A formalização do acordo depende da homologação, pelo Exército brasileiro, do Tavor, nome da arma desenvolvida pela israelense, disse o vice-presidente da Taurus, Jorge Py Velloso.

A expectativa de Velloso é que o Exército autorize ainda em abril o início dos testes, que deverão durar seis meses no campo de provas de Marambaia, no Rio de Janeiro. Se o produto for aprovado, as duas empresas vão investir US$ 22 milhões numa linha de produção específica na fábrica da Taurus em São Leopoldo (RS).

O executivo explicou que a intenção é constituir uma nova empresa, com 50% do controle para cada um. A nova fábrica começará a operar num prazo de dois anos após a homologação e vai exigir a contratação de 80 pessoas. O volume estimado de produção não foi informado, mas a ideia é também exportar o Tavor para outros países da América do Sul, disse Velloso.

Conforme o vice-presidente, o Tavor é um lançamento recente da IWI e começa a substituir os fuzis americanos M-16 usados pelo Exército israelense. Fabricado com polímero, o modelo é mais leve e mais curto do que outras armas similares.

Mais conhecida como fabricante de pistolas e revólveres, a Taurus vai apresentar o novo fuzil na feira Latin America Aerospace & Defense (Laad), que começa hoje no Rio de Janeiro. A empresa vai mostrar também a nova submetralhadora MT9, com calibre nove milímetros, desenvolvida em parceria com a chilena Famae.

Segundo Velloso, a submetralhadora, que será produzida no Rio Grande do Sul, é mais adequada para uso da Marinha e da Aeronáutica e também poderá ser exportada. A Taurus já fabrica um produto similar em parceria com a Famae (modelo .40, que usa projéteis de dez milímetros de diâmetro), destinado às polícias civis e militares e que responde por cerca de 5% das vendas totais de armas da empresa.

A nova linha de produtos deve ajudar a consolidar a participação do segmento de armas em torno de 60% da receita líquida consolidada da Taurus, que produz ainda capacetes para motociclistas, máquinas industriais, forjados, contêineres em plástico e ferramentas. No ano passado, as armas responderam por R$ 355,3 milhões da receita líquida consolidada do grupo, de R$ 599,2 milhões.

Até o fim do ano, a Taurus vai investir de R$ 8 milhões a R$ 9 milhões para produzir um revólver que utilizará munição de caça e até US$ 4 milhões na subsidiária em Miami (EUA) para fabricar uma pistola calibre .380. Os dois modelos serão destinados ao mercado americano. Conforme Velloso, os projetos vão exigir a contratação de 500 pessoas. O grupo emprega mais de 5 mil funcionários.

FONTE: Valor Online / COLABOROU: Edilson Moura

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jota
jota
15 anos atrás

Eu também prefiro os HK 416/417

RL
RL
15 anos atrás

Isso que eu acho um ponto muito relevante na questão do PND.

A indiscutivel participação das indústrias nacionais em qualquer aquisição que seja, até mesmo quando o material é de origem extrangeira.

Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

Essa, pelo jeito, vai ser a melhor “LAAD” de todas (a maior já é), não só pelas concorrências das FFAA que estão sendo destaques na feira, como pelo volume de importantes notícias de interesse para a área de segurança e defesa do pais. São muitas notícias e novidades, todas elas muito boas, como esta do lançamento deste fuzíl. Tá mais do que na hora do exército substituir o veterano FAL 7,62. Há 31 anos eu utilizei esta arma no exército (16º GAC, em São Leopoldo, base da Taurus), que ainda hoje permanece como arma padrão da força. Apesar de suas qualidades e robustes, já passa da hora de sua aposentadoria.

Abraços!!

Adler Medrado
15 anos atrás

Eu assisti um programa no natgeo se não me engano que apresentou este fuzil e ele foi bastante elogiado. Eu nem imaginava que este aparelho iria ser fabricado aqui…

Super Hornet
Super Hornet
15 anos atrás

Senhores, posso até estar enganado mas jamais a Taurus irá fornecer fuzil padrão para as FA, principalmente para o EB se não houver a participação da IMBEL!!!!

Outra coisa, eu vi um vídeo da Magpul aonde um dos alunos usava o TAVOR, pela madrugada, como esse fuzil e desajeitado pra trocar os carregadores e manobrar com ele, principalmente no chão, ele é um “trambolho” abaixo do braço. Os outros alunos que estavam com a M4 faziam os exercícios de forma bem mais prática.

Semper Fidelis

Marine
Marine
15 anos atrás

Super Hornet,

E como ja falei antes…E uma coisa ver o fuzil ai na foto bonitinho, outra e manusea-lo em situacao real. Os bullpups por design sempre vao ter essa desvantagem em manuseio especialmente para recarga rapida em CQB tao importante!

SF!

Higgins
Higgins
15 anos atrás

O que é irritante na Taurus é a mania de desprezar projetos nacionais!

MD-97 pode ser uma bosta, mas não invalida outros projetos!

Além do mais, o EB não rejeita Bullpups? por que então este desejo professo de empurrá-lo goela abaixo?!!!

edilson
edilson
15 anos atrás

Senhores, não priémos canico.
A tauros só vai produzir o Tavor se o exército o aprovar, lembrem-se vem ai o loe da GIAt, da Sig-sauer, da HK, entre outras
o fuzil francês também estará na jogada e com peso dado que o MD tem a tendencia de aderir o projeto Felin francês.
o importante da notícia é que mesmo montando a industria nacional mantém-se ativa e pode angariar dividendos com isto.
se o fuzil for exportado para qualquer país a tauros e o brasil ganham pois mantem ativas a sua mão de obra.
nada impede de que as indústrias trabalhem em projetos futuros, ou memso que o exército adiquira outro fuzil.
vamos parar de pensar igual aos comunistas, querendo produzir só aquilo que consomem, é importante diversificar e mais ainda manter ativo o parque industrial mesmo que não seja estritamente direcionado para nós.
para mim, vitória da Taurus e do Brasil.
quanto aos comentários dos amigos Mariners (são vários) sabem muito mais que eu pois só tive a oportunidade de pegá-los na mão com a cordinha ai que me impedia de manusiá-lo, fiquei surpreso com o peso e com facilidade de se movimentar com ele (claro comparado com o bom e velho Fal, que chegou no fim da sua carreira).
obviamente não o utilizei em situação real, como os experientes amigos que provavelmente já testaram todo o tipo de armas, mas fiquei com uma boa impressão na simplicidade da mira e na capacidade de movimentação.
o marine (1º) chamou a atenção para o fato do recarregamento, de fato não poderia perceber o problema sem tê-lo utilizado.
mas creio que como qualquer arma tem suas limitações.
tenho agora uma pergunta ao Marine e aos demais companheiros dos BIS (selva), meus caros, não tenho a vossa experiência profissional,mas pelo que lemos os Bullpup são indicados para guerra urbana justamente pela portabilidade.
entretanto, os Bullpup não seiram os fuzis indicados para regiões de floresta densa como certas partes da amazônia e caatinga?
não tenho a vossa experiência profissional,mas pelo que lemos os Bullpup são indicados para guerra urbana justamente pela portabilidade.
antes de mais nada, sou fã dos sitemas israelenses, mas acho o SCAR outra coisinha bonitinha do pai…
grande abraço

lucas lasota
lucas lasota
15 anos atrás

otima noticia. finalmente uma arma avancada em nosso territorio.

se e ergonomica ou nao, carrega elevada tecnologia de fabricacao, coisa que ira alavancar a taurus.

quanto ao md-97, me perdoem os ufanistas, mas ele ja esta 30 anos defasado.

o mercado da taurus nunca foi restrito ao brasil, pelo contrario. sera otimo para ela a fabricacao de um fuzil de renome internacional, vencido concorrencias notaveis, entre elas a da india.

uma coisa apenas que esquecemos e perdemos noticias foi do contrato assinado entre a imbel com a africa do sul para a producao dos lanca-granada de 40 mm.

abracos

lucas lasota
lucas lasota
15 anos atrás

otima noticia. finalmente uma arma avancada em nosso territorio.

se e ergonomica ou nao, ela e carregada de elevada tecnologia na fabricacao, coisa que ira alavancar a taurus.

quanto ao md-97, me perdoem os ufanistas, mas ele ja esta 30 anos defasado.

o mercado da taurus nunca foi restrito ao brasil, pelo contrario. sera otimo para ela a fabricacao de um fuzil de renome internacional, vencido concorrencias notaveis, entre elas a da india.

uma coisa apenas que esquecemos e perdemos noticias foi do contrato assinado entre a imbel com a africa do sul para a producao dos lanca-granada de 40 mm.

abracos

gaspar
gaspar
15 anos atrás

para a Amazonia o calibre TEM QUE SER 7.62…
dizem que a trajetoria da bala do 5.56 se desvia com facilidade, bem diferente do 7.62…

vcs concordam ??

Pedro
Pedro
15 anos atrás

Sobre o assunto o blog politico “Alerta Total” hoje informou:
“O Exército brasileiro sofre pressões políticas para homologar uma nova arma desenvolvida pela indústria bélica israelense.
O Tavor seria o novo fuzil de assalto destinado às Forças Armadas Brasileiras.
A arma será produzida em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, numa parceria de US$ 22 milhões de dólares entre a brasileira Forjas Taurus e a Israel Weapon Industries (IWI).
Se o EB liberar, a arma deve ser testada, durante seis meses, no campo de provas de Marambaia, no Rio de Janeiro.”

Pois é. Não temos só parcerias estratégicas com os franceses, mas com os israelenses também. Vale lembrar que eles vão participar da “atualização” dos helis russos e dos sistemas dos A4.
Há um documentário do discovery chanel (apresentado por um ex militar careca) que tembém foca esse fuzil. Nos testes pareceu muito bom.
Ademais, não acredito que os israelenses, tão refinados em sua engenharia militar, fossem fazer “um trambolho” como alguns aqui mencionam. Vai ser só questão de treino e costume para operar com eficència esse novo fuzil.

Pedro
Pedro
15 anos atrás

Mas o interessante é que hoje, enquando os EUA já pensam em retornar a um calibre “mais robusto” como o 7.62, dadas suas experiências no Iraque e Afeganistão, o Brasil pensa em adotar agora o padrão 5.56…
Como alguns colegas eu prefiro o 7.62, mas só o fato de se cogitar a modernização de algo que já está em uso defasado, imutável por mais de 40 anos, é alvissareiro.
Que venha o Tavor.

Pedro
Pedro
15 anos atrás

O ideal mesmo seria o Alliant Techsystems / Heckler-Koch XM-29 SABR / OICW assault rifle (USA), que mais parece a arma da Ripley no “Alien 2”, mas que encontra-se inviável até para os EUA devido a seu altíssimo preço unitário….

Pedro Rocha
Pedro Rocha
15 anos atrás

Olá senhores! Faço uma pergunta ao nosso experiente amigo: Senhor Marine, o senhor não acha incomodo correr com o M16 em ruas estreitas e vielas, como as vias das cidades iraquianas? O M16 é bem mais incomodo para uso em ambientes restritos, por ser uma arma bem mais comprida que os fuzis bullpups! O fuzil padrão dos franceses (FAMAS) e ingleses (desculpe esqueci o nome do fuzil) são todos bullpups, e acho que estão satisfeitíssimos com as armas! Israel sempre desenvolve suas armas para suas necessidades domesticas, entendeu que armas longas não são praticas em ambientes restritos e pesados para tropas que precisam de grande flexibilidade e mobilidade! No meu ponto de vista existe emprego para os dois tipos de fuzis (convencional e bullpups), em nossas tropas (exercito, fuzileiros navais e infantaria da aeronáutica), haja vista os inúmeros cenários que estas devem atuar aqui no Brasil e exterior! Portanto acredito que teremos os dois tipos de fuzil, esse fabricado pela Taurus e um convencional, mas no estado da arte fabricado pela Imbel. Ambos compartilharam vários componentes (miras, êmbolos, carregadores, etc.) e munição! Senhores não entendi a questão da munição 7,62 (.30 NATO) ser a única que pode ser utilizada na floresta Amazônica? Pelo que pude entender a 5,56 não atravessa arvores e a 7,62 atravessa? Já tive a oportunidade de conhecer a floresta Amazônica e sinceramente duvido que 7,62 (mesmo perfurante) atravesse o troco de uma castanheira adulta! Bem estamos começando a discussão vamos ver as opiniões dos senhores! Saudações!

Clêuber
Clêuber
15 anos atrás

Essa parceria poderá render muitos bons frutos para o Brasil!Os Israelenses são feras da indústria bélica mundial e estão participando em parceria com o Brasil de importantes projetos como a modernização dos F5, A1 e agora os Skyhawk através da parceria Elbit e Embraer. Essa parceria com a Taurus pode render transferência de tecnologia e desenvolvimento conjunto de novos projetos!Tô gostando de ver.Tudo é melhor do que se reaproximar dos EUA.Viva a Industria de Defesa Nacional!

edilson
edilson
15 anos atrás

Salve Pedro Rocha
a questão da %.56 ser inferior a .30 na floresta é devido as folhas das plantas de média estatura que acabam interfirindo na trajetória final da munição.
por ser de maior calibre e massa, a .30 também acumula maior momento e portanto exige maior resistência do meio para ser desviada.“e por isso que os monstrinhos do SIGS pregam a besta como arma de selva por possuir uma flecha de maior massa esta sofre menos com efito dispressor das folhas na selva…
quanto ao furar tronco, também sou filho do norte, nasci no pará, a selva não é pra qualquer um.
quero ver inventarem um fuzil capáz de perfurar um tronco de jarana…kkkkkkkkkkk

grande abraço

Zero Uno
Zero Uno
15 anos atrás

Pessoal.

Fuzis deverão ser adquiridos pelas FFAA’s do Brasil certo? Ok! Todos concordamos com isso.

O que ocorre é que para tropas especializadas, deverá haver em seu invetário armas especializadas para cumprirem suas missões. Mesmo a indumentária e o equipamento do soldado de selva e do soldado de caatinga são diferentes não é mesmo? Por isso, armamentos diferentes também.

Agora, cabem aos nossos especialistas das 03 Forças indicarem quais as aquisições deveremos fazer para equipar nossas tropas especiais e regulares. É simples.

O que importa, é que teremos armas fabricadas aqui no Brasil e portanto poderemos fazer a manutenção delas aqui mesmo! Isso é extremamente importante!

Associações com empresas do exterior são saudáveis e muitas delas preferem o Brasil devido à sua capacidade de absorver tecnologias através de suas empresas como a IMBEL e a TAURUS.

De qualquer maneira o venerado FAL iria para os nossos TG’s que estão espalhados pelos municípios de diversas regiões do país dando experiência a esses “soldados” no manuseio de um Fuzil Automático, coisa que a maioria nunca teve…

Por fim, deveremos sim ter calibres 5.56 e 7.62 no inventário de nossas 03 Forças. Cada um usado para missões e cenários de combate específicos.

Abraços.

VirtualXI
VirtualXI
15 anos atrás

Muitos brasileiros ultrapassados ainda esperam anos de vida do já falecido, mas ainda não divulgado, FAL.
Pode ser até resistente, afinal é feito de ferro puro e se bobear serve até de suporte para telhado. Mas já estamos na época dos materiais compostos e da tecnologia eletrônica.
Esses fuzis na mão de pessoas bem treinadas são o diferencial em combate. Leves, precisos e de fácil manuseio, inclusive na recarga.

Alguns gostam tanto dos anos 70 e 80 que sinceramente ainda estão por lá.
Eu vivo o presente e espero ver em breve esse fuzil no EB. Se não o for, que venha para uma das forças, e sinceramente coloco muitas fichas no Corpo de Fuzileiros Navais.

Marine
Marine
15 anos atrás

Senhores,

A nocao de que bullpups sejam melhores para combates urbanos vem da epoca e da comparacao com FN FAL, M-16 e tal. Hoje uma M4 e praticamente do mesmo tamanho (comprimento) que um Tavor, a diferenca fica entre 5 a 10 cm dependendo do modelo, cano e etc…Esses 5-10 cm nao farao diferenca.

Se formos comparar FAL com Tavor ai sim, concordo com vcs mas ninguem hoje faz essa comparacao mais…as comparacoes tem que ser feitas entre as M4, HK416, SCAR e os bullpups e ai a diferenca de tamanho e minima…Muito mais importante e o manuseio do fuzil do que 5cm de comprimento…

Com relacao a fuzil padrao e opiniao minha de que tropas regulares devem possuir um fuzil apenas e de calibre comum, todo o “squad” deve possuir calibre comum.

Desconheco de demanda oficial das FAs americanas para voltar ao calibre 7.62mm para as forcas regulares, isso seria muito dificil por questoes de logistica, treinamento e outras. Existem sim essa vontade nas forcas op. especiais e opinioes pessoais de membros das FAs mas estudo oficial para o regresso de tal calibre em forcas regulares nao existe.

SF!

Danilo
Danilo
15 anos atrás

Nossa…Se ele for aceito pelo EB, as FAs brasileiras ficarão uma miscelania…Fuzileiros com M16, M4 e FN 2000(Forças Especiais estão prestes a adotar ele, que tambem é bullpup), Força Aerea com HK33 e SSG 550, e agora o Eb com Tavor, M4 e FAl…

Mas é bastante interessante se ele for adotado, mas ainda prefiro os HK 416 e HK 417…

lucas lasota
lucas lasota
15 anos atrás

Caro marine,

em que pese a sua experiencia e frutiferos comentarios frequentes aqui nesses blogs, e mister que se considere o cerne da discussao com o material que nossas FA possuem.

ora, nao foi com a heckler und koch, nem com a FN que a taurus firmou contrato. nossos parametros de comparacao ainda sao os fal e md 97 que a imbel fabrica. enfatizo: o cerne da discussao brasileira gira, sim, em torno da comparacao do tavor com o fal, m 16, ou hk 33 da FAB.

e muito mais: devemos utilizar as parcerias no ambito da defesa para construir nosso parque industrial solido e prospero. Sejam bem vindos israelenses!

abracos.

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

cade o lapa fa 03?

gaspar
gaspar
15 anos atrás

alem das Tavor, o EB fechou com a Elbit tb a compra das 16 torres automatizadas, com todos seus armamento(.30, 7,62 , lanca granada/fumaca…) sistemas opticos para os primeiros 16 Urutu III… sera tudo no estado da arte…

existe algum tipo de besta a gas ???

gaspar
gaspar
15 anos atrás

essas torres serao fabricadas aqui no Brasil…

gaspar
gaspar
15 anos atrás

Um importante avanço da Elbit Systems no Brasil

A Elbit Systems foi selecionada com o Primeiro Contrato para fornecer ao Exército Brasileiro as Torres não Tripuladas.

As torres não tripuladas da Elbit Systems serão fornecidas como parte da primeira fase do Programa Multi-anual das Forças Terrestres Brasileiras.

Haifa, Israel, 13 de Abril 2009 – A Elbit Systems Ltd. (NASDAQ:ESLT) anunciou hoje, que foi selecionada pelo Exército Brasileiro para o fornecimento de torres não tripuladas, a serem instaladas na Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Médio de Rodas (VBTP-MR).

A Elbit Systems disputou este contrato com as mais importantes indústrias de defesa do mundo.

Segundo a empresa israelense, o mais importante desta primeira fase do contrato é o potencial apresentado pelo Programa Multi-anual das Forças Terrestres do Exército Brasileiro na aquisição de torres não tripuladas adicionais.

A Torre não Tripulada da Elbit Systems é um sistema de armamento completo, que incorpora um canhão automático de 30mm, uma metralhadora coaxial de 7.62mm, um Alerta de Incidência de Laser (LWS), miras panorâmicas para o comandante, lançadores de granadas fumígenas, além de outros equipamentos.

A Torre não tripulada possui ainda a combinação de sistemas de estabilização em dois eixos e um rastreador automático de alvo.

Por não ser tripulada, a torre funciona remota e eletricamente, sendo operada inteiramente de dentro do VBTP-MR, desta forma a tripulação não fica exposta ao meio externo.

Este sistema demonstra o alto nível tecnológico da Elbit Systems e representa a sua enorme capacitação em resposta aos diversos desafios surgidos em campo.

O projeto único é baseado na larga experiência no campo de batalha em conflitos de alta e baixa intensidade e confirma à liderança do Grupo Elbit em sistemas de Torre e Controle de Armamentos não tripulados.

Bezhalel (Butzi) Machlis, Diretor Geral da Elbit Systems Land e do Tadiran C4I , disse: “Nós consideramos o Brasil como um grande mercado potencial e cremos que este primeiro contrato nos conduzirá a grandes negócios no futuro. A Elbit Systems oferece soluções únicas em torres não tripuladas, o vetor principal no campo de batalha urbano atual. Nossa liderança é baseada na ampla experiência operacional acumulada em vários confrontos e no constante surgimento de novas ameaças e desafios não convencionais.”

Sobre a Elbit Systems

A Elbit Systems Ltd. é uma companhia internacional de eletrônica de defesa empenhada em uma diversificada gama de programas relacionados à defesa por todo o mundo.

O Grupo Elbit, está espalhado por diversos países do mundo.

Através de suas subsidiárias, atua nas áreas aeroespacial, terrestre e sistemas navais, comando, controle, comunicações , computadores, inteligência, e reconhecimento (“C4ISR”), sistemas de Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs), eletro-ótica avançada, sistemas de eletro-ótica espacial, Guerra Eletrônica (EW) sistemas de aviso aerotransportados, sistemas ELINT, data links e sistemas de comunicação e rádios militares.

O Grupo também é especializado no aprimoramento de plataformas militares existentes e no desenvolvimento de novas tecnologias para a defesa, segurança nacional, e aplicações na aviação comercial.

Para saber mais sobre a Elbit Systems, visite o nosso website em http://www.elbitsystems.com

Pedro Rocha
Pedro Rocha
15 anos atrás

Olá senhores! Senhor Marine o M4 é quase um bullpup, haja vista que a coronha é telescópica, quando a mesma fica recolhida à massa fica recuada no sentido da coronha! O M4 foi um desenvolvimento do M16 para tropas especiais ou tripulantes de blindados! Veja que seu desenvolvimento estava focado na flexibilidade e uso em locais restritos! Os fuzis bullpups são uma evolução dos fuzis com coronha dobrável / telescópica (como o M4 e o nosso Para FAL), no meu ponto de vista de leigo os bullpups devem ser usados no EB pelas tropas que atualmente utilizam o Para Fal, pois seria uma atualização importantíssima para as mesmas! Senhores o M16 que utiliza o calibre 5,56 mm teve um desempenho fantástico nas florestas do Vietnã. Eu sei que naquele cenário o M16 teve um inicio ruim, porem não por defeitos do seu projeto e sim por manutenção ruim e projeteis ruins. Quando essas deficiências foram sanadas tornou-se uma arma confiável mesmo numa floresta igual a nossa floresta Amazônica! Realmente a floresta é um dos cenários mais restritos, portanto a energia inicial tem que ser altíssima, em detrimento do alcance total. Por isso o pessoal da floresta adora as espingardas, essas sim melhores que fuzis e flechas para tiros restritos na mata! Senhores esse desvio por folhas não pode nortear a escolha do calibre para os fuzis, pois isso só seria importante para tiros de media e longa distância, algo pouco provável na floresta. Mesmo assim sou mais o 5,56 mm por ter um alcance maior e maior velocidade.
Em tempo: Já que falamos em armas primitivas para floresta, gostaria de lembrar que para tiros de precisão e longa distancia, nossos índios não utilizam flechas e sim a poderosa Zarabatana de sopro… O dardo passa batido pelas folhas das arvores! Mais um ponto para o calibre menor!

MARKO
MARKO
15 anos atrás

Legal a iniciativa da Taurus. Vai ser um avanço caso a produção se confirme, afinal é um fuzil de nova geração tipo “bullpup”.O MD-97 com todo o respeito nao passa de um FAL calibre mais leve.

Francisco AMX
Francisco AMX
15 anos atrás

não era melhor uma espingarda?! 🙂 (sabe tudo!)

O EB vai submenter quais fuzis para análise e testes? alguém sebe???

Obrigado pela info!

Abraços

Francisco

Marine
Marine
15 anos atrás

Pedro Rocha,

Para proposito de analise vejo como bullpups apenas aqueles com carregador atras do “pistol grip” e por definicao e design no meu ver nao sao o que ha de melhor. A razao deles existirem ja nao e tao necessaria com fuzis com coronha recolhida como os que existem hoje.

Ja escrevi aqui tambem a razao do 5.56mm e sou testemunha que ele faz o seu trabalho muito bem assim como tambem faz o 7.62mm, cada um tem suas vantagens e desvantagens.

Lucas Lasota,

Compreendo a realidade brasileira, apenas quis mostrar que entre o EB escolher um bullpup e um dos que citei, ficaria muito mais com os ja mencionados por mim, os bullpups na minha opin iao profissional surgiram para preencher uma lacuna que hoje ja nao e mais necessaria com os fuzis de coronha recolhidas atuais.

Sugiro quem deseja e tenha condicoes de fazer que passe por um cursinho de uma semana pelo menos so fazendo CQB com os dois tipos e ai podera se ter uma pequena nocao do que estou falando…

Ex: Ja repararam que unidades ocidentais de elite nao utilizam os bullpup…Delta, DEVGRU, KSK, COMSUBIN e ate os britanicos na SAS e SBS que poderiam utilizar o padrao do exercito britanico que por sinal e bullpup utilizam fuzis de coronha recolhida… Entao nao e a toa que o “creme de la crop” mundial as utilizam.

SF!

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

Sou muito mais kh 416/417.

Cantarelli
Cantarelli
15 anos atrás

Eu tava olhando o cartucho vai atras pra rasteja com a arma fica ruim e pra atira com ela agachado fica ruim mais qualquer cosia melhor que o FAL ta valendo, e sendo fabricado aqui talves com 100 porcento dos compones BR sera um salto para as FFAS.

Abraços!

Canhoto
Canhoto
15 anos atrás

Muito boa arma, testada em combate por um exército que vive combatendo. É preciso verificar se é aplicável às ondições em que poderá ser empregado pelas forças brasileiras. Seria perfeito se possuísse o sistema de ejeção do FN 2000, que não atrapalha os canhotos. Não se esqueçam, os canhotos são 10% da humanidade.

Roberto CR
Roberto CR
15 anos atrás

Eu sei que pode ser uma forçada mas lá vai.

Eu acho que, a muito tempo, existe a possibilidade de criação e produção de fuzil no Brasil. A associação da Taurus é louvável comercialmente para a empresa, mas acredito que exista um limite para países com o nível de industrialização do Brasil criarem acordos de produção de armamentos com outros países. Já li sobre várias tentativas passadas e creio que já existe maturidade suficiente de nossa indústria para conceber e produzir fuzis.
Por isso sou contra, nesse caso, de adoção de acordo comercial com outros países para adoção de novo fuzil.

Abs

Vassili Zaitsev
Vassili Zaitsev
15 anos atrás

O Tavor é bonito, leve e moderno. Porêm, o tipo Bullpup não me agrada, por causa dos possíveis incômodos na hora de remuniciar.

O FAL é feio, pesado, antigo e muito longo. O carregador de 20 munições não é suficiente para os padrões atuais. Porêm, é famoso por sua confiabilidade. E o calibre 7,62mm (.30) tem muito mais energia cinética que o 5,56mm (.223 Rem).

Na via das dúvidas, ficaria com o HK G-36.

abraços.

Wolfpack
Wolfpack
15 anos atrás

Sou leigo em IMBEL e TAURUS, mas o que eu vejo como leigo é uma IMBEL arcaica e com projetos defasados e uma TAURUS que briga com seus produtos contra uma concorrência feroz nos Estados Unidos e em diversos campos… Sou mais a agilidade da Taurus do que o conservadorismo da IMBEL, somente acredito que o produto não é o mais adequado as nossas Forças Armadas. Sou mais um HK 417 e um FN SCAR que o Tavor que foi pensado para guerra de becos, inserido na realidade israelense, comandos, tropas especiais, tripulação de tanques… No Brasil o cara deve cruzar um rio com a arma enlameada e sair matando onça e jacaré antes do inimigo… Além do que como foi bem dito aqui a recarga do Tavor e de seus similares Bullpups é de fazer qualquer um pensar em trocar a arma por uma AK47 usada.

Claudio
Claudio
15 anos atrás

Gostaria de fazer uma pergunta básica, quanto custa um Tavor e FN SCAR no mercado internacional?
Com relação a manutenção, quem dá menos problemas?

Noel
Noel
15 anos atrás

Os israelenses ainda não utilizam o Tavor como fuzil padrão, lembrem das matérias, com fotos, postadas aqui referentes a invasão de Gaza, o fuzil padrão é o M4.
E em minha opinião, o Tevor me parece armamento mais adequado prás policias, por tudo que já foi relatado, e por que o policial é profissional; prá quem nunca teve essa convívio, um fuzil padrão, prás três Forças, tem ser resistente, principalmente, ao Soldado brasileiro, e não adianta dissertações sobre instrução, doutrina, etc…quem já lidou, ou conviveu, com nossas tropas regulares comuns, sabe qual o padrão médio dos nossos Soldados, e que necessitam de equipamentos adequados aos mesmos, e não ao soldado alemão, belga, britânico, israelense, etc… e não adianta END nenhum que não vai mudar. Em suma, armamento resistente, seguro, simples e moderno, que certamente o EB leva tudo isso em consideração.

Jorge Luiz
Jorge Luiz
15 anos atrás

Amigos,

Estou achando que esta estória de novos fuzis, vai acabar virando um outro tipo de FX, vale lembrar que muito antes de se cogitar o nome do fuzil TAVOR, já se comenta nos bastidores que também será testado nos campos de prova do exército, o fuzil AR-70 da BERETTA Italiana. Acredito que o nosso exército tem realmente a intenção de substituir os vetustos FAL, por outros mais modernos, digo outros pelo seguinte:
Ou a IMBEL participará desta empreitada no que diz respeito a fabricação de um destes possíveis fuzis com a TAURUS, ou continuará fornecendo o MD-97 regularmente para o exército e tropas como a FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA. Sendo assim, creio que teremos dois tipos de fuzil em nossas forças, casa haja a comfirmação de padronização dos meios.

Sds,

roqueiroesperto
15 anos atrás

Melhor seria adotar o calibre 6.5 grendel já.
O 556 deixou muito a desejar nas batalhas onde foi usado.

Giovani
Giovani
15 anos atrás

Acredito que o Exercito não vai tornar o calibre 5,56mm padrão para a tropa toda.Já ficou provado que o 7,62mm é mais adequado para combates a distancia em campo aberto e é menos vulneravel as condições climaticas e a ventos.
O Tavor é uma arma legal e mais adequada para combates urbanos e areas confinadas, mas prefiro HK G36 ou o HK 417 como arma da Infantaria.Porem é muito bom ver a Taurus fabricando Fuzis já estava na hora, e quem sabe incluir a IMBEL nesta parceria.

Adler Medrado
15 anos atrás

No documentário que assisti o cara que apresenta é um ex-marine e ele disse que era melhor do que o M16 para o teatro urbano e que era melhor para atirar e bla bla bla…

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Pra mim o Tavor é excelente para a média do soldado brasileiro que é bem mais franzino que os americanos, europeus, etc.
Tropa de selva é “especial” e pode adotar a arma que eles acharem mais adequada.
Quanto ao calibre eu acho que projétil de fuzil não foi feito para atravessar tronco de árvore e se ele é desviado por folhas, é porque a distância estava muito além do ideal para a arma e quem atirou não tinha ninguém na mira. A “folha” pode tanto atrapalhar quanto ajudar. Se for pra atirar a esmo na floresta tentando acertar algo que não se vê, o melhor é pegar uma metralhadora 7,62 ou uma ponto 50.

Bosco
Bosco
15 anos atrás

O boom dos fuzis de configuração bullpup se deu na época em que se acreditava que a infantaria iria combater embarcada nos veículos de assalto.
Para a guerra urbana e CQB a rainha das armas eram as espingardas, a submetralhadora (notadamente a MP5) e a pistola semi-automática 9mm com carregador com grande capacidade (comparado à .45).

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Edílson: para uso na amazônia o EB não abre mão do Calibre 7,62mm, pois o 5,56 tem pouca potência (apesar de maior precisão em tiro de média distância) e não ultrapassa a cobertura vegetal da região; creio que na Caatinga o problema deva ser o mesmo.

Aliás, duvido que o EB abra mão do calibre 7,62 para as tropas regulares tão cedo. Mas esse bullpup bem poderia vir para os Paraquedistas e as Brigadas Aeromóveis.

Pro soldado faz pouca diferença se o armamento dele tem 10, 15 ou mesmo 20cm a mais ou a menos de comprimento, desde que esteja adestrado com ele. Agora, dificuldade para recarregar e carregador com pouca capacidade (caso do FAL) é dose…

Pessoal: o fuzil que o EB quer terá que ser feito aqui e terá que ser BARATO antes de mais nada.

O M4A1 é uma arma fantástica, mas acho que ainda não é no preço do EB…

Abraços.

jota
jota
15 anos atrás

Por que fabricar uma arma que custa 6000 dolares? Não seria mais inteligente fabricar uma HK416/417 que custa menos de dois mil?

roqueiroesperto
15 anos atrás

Os americanos ja estão subistituindo o calibre 5.56mm por outro com maior poder de parada e alcance no cqb, devido o pifio desempenho do mesmo no campo de batalha ,ja comprovado em situações reais.
alguns dos calibres que estão sendo estudados nas forças armadas de diversos paises são o 6.8 spc e o 6.5 gendel, com maior destaque para o 6.5 gendel devido seu maior alcance e precisão.
Então porque adquirir um fuzil moderno mas com uma munição velha e utrapassada se podemos optar por uma superior, num fuzil modular e intercambiavel.
O mais inteligente e sensato seria adquirir novos fuzis com novas munições e padonizalas em toda a america do sul baratiando seu custo
e produzindo em nossas fabricas; Sugiro o 6.5 grendel já. Brasil !!!!

RJ
RJ
15 anos atrás

Comparando as especificações técnicas com os fuzis modernos, pude notar que o Tavor oferece um cano mais longo que o SCAR, F2000 e mesmo o M4. (embora o comprimento total seja maior apenas que o do F2000)

Um cano mais longo propicia mais energia ao projétil, o que se traduz em maior poder de impacto e maior precisão.

Wolfpack
Wolfpack
15 anos atrás

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/sof/sofanog.html Tavor em ação… Neste mesmo site existe uma avaliação muito interessante sobre as opções ao MD97 e FAL.

RJ
RJ
15 anos atrás

Andei dando uma pesquisada sobre o Tavor.
Parece que algumas tropas colombianas também estão experimentando o uso do fuzil Tavor.

Pelo que pude apurar, a tal dificuldade em remuniciar o fuzil desaparece em menor de um mês (é só questão de costume). O Fuzil é mais preciso e mais leve que os outros fuzis em avaliação. Não tem tendência a perder o alvo após o disparo, graças ao CG mais perto do ombro. Tem excelente desempenho na selva, assim como em ambiente urbano.

Só perde para os nossos fuzis no quesito “peso para exercício”. Nossos soldados ficarão menos musculosos, pois vão carregar um fuzil 1,5kg mais leve…