Exército Brasileiro cancela VBTP M113 BR
Segundo comunicado do Departamento Logístico da Diretoria de Manutenção do Exército Brasileiro, “o Estado-Maior do Exército Brasileiro (EME) concluiu que os trabalhos desenvolvidos pela Comissão Especial, criada para selecionar empresas interessadas em participar do Projeto de Modernização da VBTP M113 B, em função de inúmeros fatores externos, não atingiram os objetivos inicialmente almejados”. Em conseqüência, o EME decidiu cancelar o Projeto de Modernização da VBTP M113 B e convocar nova reunião decisória para tratar do aperfeiçoamento da VBTP M113 B.
Game Over para os M113B
Será que vem ai uma pacoteira de Bradley?
Edilson, à despeito de serem muito bons, será que os Bradley não seriam de manutenção muito cara?
Acho que a indústria Brasileira tem todas as condições de desenvolver um VBTP da classe do M-113. Não acha?
Lembra-se do Charrua da MOTOPEÇAS S/A?
A questão é que entre esses “fatores externos” deve estar o corte da grana.
sds.
No YouTube tem um video de ,4 min, muito interessante sobre o CHARRUA.
sds.
Alguem aqui sabe quais são os principais itens da modernização dos VBTP M113 BR???
Assiti o vídeo no youtube. Depois fiquei imaginando onde foi parar nossa industria bélica?
Já tivemos de tudo, carros de combate, viaturas de transporte, ASTROS ….
Achei bom.
Esses veículos estão por demais ultrapassados, modernizá-los não os fará mais efetivos.
Olha!
Se o projeto foi cancelado em detrimento de um novo projeto nacional. Aí sim é válido!
Um novo Charrua seria bem interessante… Além do mais o Charrua tinha uma versão AAA muito legal. E poderia ser feito para portar um sistema anti-aéreo.
Aliás! Cade o sistema de defesa Anti-aérea do Brasil. É incrível que ninguém se preocupa com isso!
O Charrua cairia de forma excelente para o EB, principalmente por ser nacional e ainda seviria de plataforma para diversos sistemas de armas AA, onde poderia ser equipado com canhões de 40 mm (onde chegou a ser feito um protótipo), 35mm e até mesmo equipá-lo com o VULCAN, que tem uma versão semelhante do M-113.
Outros sistemas seriam bem vindos com o CHARRUA, como o RAPIER, PIRANHA TERRA-AR, o sistema misto de DERBY/PYTON entre tantos outros.
Ótima decisão. M113 já era.
o EB deve ter cancelado a modernisação porque ele deve estar planejando manter um unico tipo de blindado,o futuro URUTU III
Salve
Flávio, também concordo com Você nossa indústria tem total condições de apresentar um programa deste nível.
no entanto fiz apergunta porque, no auge do FX 1 muito se comentou sobre uma provável cedência de um número inderteminado de M-1 Abrams e Bradleys ao Brasil caso este optasse pelo F-16.
só queria saber se aproposta ainda está de pé…
quanto ao Bradley acho-o um veículo fantástico, embora acredite que a sua era está passando, creio que veículos como o sueco CV-50 e o espanhol PIZARRO, seriam mais adequados a nova realidade dos confrontos.
são menores, mais leves(aerotransportados) rápidos epodem receber uma gama muito variada de armamentos e sistemas.
acho que para a auto defesa veículos com estas propriedades sobreviveriam melhor em caso de agreção.
com exceção da amazônia cuja floresta é muito densa, as demais regiões tem florestas e campos onde poderiam ser travados conflitos entre carros de combate e infantaria blindada.
veículos menores poderiam sobreviver melhor no meio do cerrado ou caatinga por exemplo do que os grandes M-113 e Bradley, talvez esteja falando besteira mas eu vejo assim.
grande abraço.
Olá a todos!
Mario não acredito que o cancelamento da modernização do m113 esteja ligado com o desenvolvimento da VBTP MR, ou “URUTU 3”, até porque eles desempenham missões distintas. Um é para o emprego em unidades mecanizadas, principalmente nos Regimentos de Cavalaria Mecanizadas, enquanto o VBTP M113 B é a viatura base dos batalhões de Infantaria Blindada – BIB, não creio que isso vá mudar.
o problema é dinheiro, os projetos apresentados ficaram muito caros para o orçamento disponível.
O maior problema é se esses “fatores externos” não atrapalhem também o desenvolvimento do URUTU 3.
“Será que vem ai uma pacoteira de Bradley?”
A moda agora é francesa, deve vir uma pacoteira de AMX-10, isso sim…
“Acho que a indústria Brasileira tem todas as condições de desenvolver um VBTP da classe do M-113. Não acha?”
A “industria nacional” chiou, berrou, esperneou e outros tantos que tais e então o EB, só de marra, deu o contrato da nova familia de blindados sobre rodas p/ os italianos.
Já se vai ao longe o tempo em que havia “industria nacional” p/ isto.
Poderiam ter feito algo interessante se o negocio fosse c/ os suiços.
Já que o CC será o Leo I A 5, não poderia ser uma VBCI alemã? O M 113 não pode continuar como Vtr da infantaria blindada.
Eu particularmente acredito que o transporte de tropas possa ser feito com blindados sobre rodas sem perda de eficiência em determinados tipos de terreno. A idéia dos blindados de transporte de tropas sobre lagarta é muito bom, mas limita a capacidade de mobilização, manutenção das lagartas no campo de batalha e, principalmente, o peso em plena carga.
Assim, um veículo sobre rodas mais leve poderia ser melhor aproveitado no conceito de forças de ação rápida, com seu peso reduzido, utilizando as rodovias sem a necessidade de um imenso aparato logístico para garantir a chegada destes ao campo de batalha.
Além disso poderiam ser construídas viaturas de socorro, AA com canhão de 40 mm, metralhadoras e lançadores de granadas para emprego contra tropas, lança-foguetes, Anti tanque (com adaptação do MILAN, BILL ou do 1.2 nacional)… em casos de aplicação de foguetes e armas de grosso calibre ele poderia ter um sistema hidráulico de sapatas, parecido com o Astros 2.
Todos esses chegariam ao campo de batalha rapidamente, poderiam ser aerotransportados (com cerca de 13 toneladas vazio ele poderia ser levado inclusive por helicópteros pesados), e forneceriam uma ajuda à infantaria e de poder de fogo às viaturas blindadas sobre lagartas de porte maior (Leopard e M-60).
DA GUERRA,
VBCI………………… MARDER. Tudo é possível.
Mas acho que o EB cancelou mesmo foi por falta de grana.
abraços.
Com relação ao fato de ultilizar o Charrua na amazônia, acho que não seria viável, pois se até os CLANF do CFN não conseguiram vencer a correntêsa do rio Solimões por ser muito forte, com certesa o Charrua não conseguiria, mas isso se aplicaria a Amazônia, que é uma região inóspita e traiçoeira, e que qualquer potência nesse planeta ficaria com o c… na mão de enfrentar o EB nessa região. Já no restante do Brasil, o Charrua seria essencial ao EB, e em várias versões como citei no comentário acima.
VBTP – Veículo Blindado de Transporte de Pessoal;
Veículo blindado para fogo de armas leves, com armamento leve, normalmente metralhadora .50/12,7mm ou lançador de granadas de 40mm, cuja missão é levar a infantaria até onde deve combater desembarcada. São os TAXIS de batalha. No próprio exército norte americano eles tem seu lugar preservado, bem como em todo mundo.
VBCI – Veículo Blindado de Combate de Infataria;
Veículo blindado para fogo de armas não tão leves (até 20mm p/ exemplo), com armamento mais pesado, como canhões automáticos de 25mm, 30mm, 35mm ou 40mm, combinados ou não com canhões de 100mm ou mísseis antitanque, cuja missão é combater com a infantaria, embarcada ou não.
O M-113 é um VBTP. O verdadeiro TAXI de batalha do Ocidente e continuará sendo por um bom tempo.
No Brasil usamos os M-113 em unidade de Infantaria Blindada que deveriam operar com VBCI, tipo Marder, Bradley, BMP-1, 2 ou 3.
O projeto Charrua, no meu ver, estava no meio do caminho. Era grande e caro para VBTP e sub armada para VBCI.
Só como curiosidade observem a antiga formação do Exército Soviético, que usava os BMP-1 nas unidades de Infataria Blindada que acompanhavam os tanques e os MTLB como taxi de batalha.
Um Exército equilibrado precisa de ambos os veículos. Eles se completam e NÃO se excluem.
Vale a pena sim modernizar os M-113, inclusive repor os mais antigos até um número de 500 ou 600 veículos, inclusive covertendo vários deles para missões especiais, para a Brigada de Garantia da Lei e da Ordem por exemplo.
Vale a pena tambêm compra uma quantidade de VBCI de verdade, como os Marder que devem estar em liquidação, trocar motor, rádio (talvez C2) e armamento (canhão de 25 ou 30mm). Inclusive padronizando com os argentinos e tratá-los como aliados, para formações conjuntas de paz, por exemplo.
Tô virado né, mas fazer o que, depois do expediente sonhar pode.
O EB deve estar esperando as sobras do FX-2.
Caro Jacubão,
Na Amazônia temos que usar hovercraft’s, lanchas blindadas, helis e pequenos barcos.
Sds.
Caro Baschera
Os hovercrafts sempre foram o meu sonho de consumo para os FN e o EB, mas consta que seria muito alta sua manutenção, tanto que no Vietnam a experiência não deu certo.
Só não sei porque a manutenção é alta. Alguém saberia dizer?
Abraços
João,
Tentando responder sua pergunta, particularmente quanto ao TO da Amazônia:
1) Turbinas de sustentação e turbinas de propulsão ligadas durante todo o tempo de operação gastam um quantidade de combustível impagável; consequencia seria baixa autonomia e alto custo de combustível.
2) Saias de material flexível para formar e conter o colchão de ar sobre o qual se locomovem são de alto custo, além de ser muito frágeis; nos rios do Brasil e principalmente da Amazônia há muitos galhos, troncos boiando, além de raízes submersas ou semi-submersas que iriam rasgar constantemente estas saias, consequentimente custo inviável.
Em revistas TECNODEFESAS passadas saiu uma reportagem de capa sobre lanchas e barcos de patrulha nórdicas que se adaptaria melhor ao terreno, ou melhos, as águas da amazônia.
Grande abraço,
Ivan.
Gente o EB não modernizou por 2 motivos
1º Grana
2º Queriam transformar o carrinho em Abraams ai é osso!!
Solução, aposenta e compra um monte de fiat uno e lota de gente dentro! quem sabe assim agente não tem mais viaturas de transporte!!
País avacalhado, presidente Molusco, da nisso mesmo!
A existência de veículos de transporte de pessoal e veículos de combate de infantaria é única e tão somente por razões financeiras e não por motivos táticos.
Na prática seria bom que todo veículo de transporte de pessoal contasse com um bom poder de fogo na forma de um canhão de tiro rápido (e de preferência um sistema de míssil sup-sup) e que além disso pudesse transportar um grande número de combatentes sem que houvesse um aumento significativo no volume/peso.
Isso só não ocorre porque a presença de um canhão aumenta o custo e em geral reduz muito o espaço destinado ao transporte de pessoal.
Daí criaram um veículo distinto com menos tropas mas com maior poder de fogo, e de quebra aumentaram a blindagem já que o mesmo estaria na ponta de lança apoiando os blindados e fornecendo apoio de fogo direto à infantaria. Como ficou mais pesado aumentaram a potência, num efeito “bola de neve”.
As armas de controle remoto não penetrantes ou minimamente penetrantes poderão no futuro prover um veículo de transporte de tropas com um maior poder de fogo, na forma de canhões de tiro rápido/mísseis, sem que haja uma redução significativa do número de soldados transportados.
É claro que haverá um aumento proporcional dos custos e muito provavelmente não veremos todo um exército (salvo exceções) dotado desses veículos de combate, já que sempre existiram os “carregadores de piano” de baixo custo.
Não existe nenhum empecilho para que um mesmo veículo tenha as duas versões, mas não seria sensato ter uma versão somente de transporte de tropas para um veículo caro como o M-2/M-3, não sendo comum que isso ocorra.
Já veículos mais baratos como os M-113 ou os LAV podem ter tanto a versão simplificada (VBTP) ou uma mais bem armada (VCI)
Senhores o exército israelense opera esse veículo em área quente, e o mesmo demonstra eficiência apesar da idade, o que comprova que o mesmo continua sendo um excelente veículo; também comprovado recentemente na enchente em Santa Catarina,realizando resgates, principalmente na lama, onde veículos sobre rodas não conseguiam se locomover. O importante é que os nossos M-113, que são até muitos e menos castigados, precisam ser modernizados.
A FAB chegou a levantar o preço de aquisição de hovercrafs, com a intenção de operalo na travessia de Alcântara para São Luiz, navegando só na Baia de S.Marcos, ou seja, uso rotineiro de transporte de pessoal, e não operacional em combate; e o preço ofertado foi de +- R$ 2.000.000,00, a intenção era de adquirir-se dois. Pode-se concluir que o custo de manutenção é altíssimo, imaginem em operações de combate em rios e pântanos.
Sds
Assitam o filme do Bradley e depois voces vão ver o que é aquilo.
Muito bem Ivan,
É isso ai, vc acertou em cheio no comentario, cada um em seu quadrado. O M-113 ainda vai longe. Não tenho em mãos, mas dentro do U.S.Army, a uns dois ou três anos, chegou-se a considerar a volta da produção dos M-113.
Quanto ao Charrua com aquele reparo Trinity com diretora…..era de madeira.
[…] Viatura Blindada de Transporte de Tropas M113 B. A notícia vem após um processo de modernização frustrado na fase de propostas. A comissão é composta pelos mesmos militares que participaram do processo […]
Esse lixo, sucata do vietnã não segura nem um projetil de 7,62. Joga isso fora, o soldado só tem um prazer com isso , é quando desse desse negocio.